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VITÓRIA POR 1X0 E AVANÇO NA COPA DO BRASIL

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Com golaços de Lucas e Ganso, San-São termina empatado


O clássico contra o São Paulo (1 a 1, na Vila Belmiro) na tarde deste domingo, teve uma motivação a mais para o lateral-esquerdo Léo, do Santos. O jogador atingiu a marca de 11 anos desde a sua estreia no clube, e embora a tarde não fosse coroada com uma vitória, parabenizou os companheiros por ter buscado o empate diante do rival.
- Eles vieram para jogar atrás, fizeram isso o tempo inteiro e se fecharam muito bem. Nossa equipe está de parabéns por ter lutado - declarou.
Léo destacou a garra do Peixe em furar o bloqueio são-paulino, que jogou recuado a maior parte do tempo por ter tido a expulsão de Carlinhos Paraíba.
- O jogo foi dificil, pois esperávamos uma partida bastante complicada. Quando eles ficaram com dez em campo, sabia que iriam explorar o contra-ataque, muito bem executada com o Lucas. Depois do gol fomos para cima, sempre batendo na defesa deles, que embora bem postada, continuamos martelando. Eles tiveram duas chances no contra-ataque, mas fomos persistentes, e não aceitamos a derrota - analisou o lateral.


Ficha Técnica
Santos FC 1 x 1 São Paulo
Gols: Santos FC: Ganso, aos 35min do segundo tempo; São Paulo: Lucas, aos 45min do primeiro tempo
Cartões Amarelos: Santos FC: Adriano e Pará; São Paulo: João Filipe e Carlinhos Paraíba
Cartões Vermelhos: São Paulo: Carlinhos Paraíba
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (RS)
Local: Vila Belmiro
Público: 12.498
Renda: R$ 301.515,00
Data: 28/08/2011
Horário: 16h
Santos FC Rafael; Pará (Alan Kardec), Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano (Felipe Anderson), Danilo, Henrique e Ganso; Borges e Neymar. Treinador: Muricy Ramalho
São Paulo Rogério Ceni; Ivan Piris, João Filipe, Rhodolfo e Juan; Wellington, Casemiro (Jean), Carlinhos Paraíba e Lucas (Rivaldo); Cícero e Dagoberto (Henrique). Treinador: Adilson Batista

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Borges faz dois e Santos vence o Fluminense na Vila

O Santos FC venceu o Fluminense por 2 a 1 nesta quarta-feira (24), na Vila Belmiro, em jogo adiado da oitava rodada do Brasileirão 2011. Os gols santistas foram anotados por Borges, atual artilheiro do campeonato, com 11 tentos. O gol carioca foi marcado por Rafael Moura.



Com o resultado, o Peixe soma três pontos e chega aos 21, ocupando a 14ª posição da tabela. Mas o time ainda tem um jogo a menos que as demais equipes do Brasileiro. A partida contra o Grêmio, válida pela 11ª rodada, será disputada no dia 5 de outubro.

Agora o Alvinegro Praiano busca subir ainda mais na classificação do Campeonato Brasileiro enfrentando o São Paulo no próximo domingo (28), às 16 horas, na Vila Belmiro.

Equipe entrosada

Quem compareceu à Vila Belmiro viu um Santos muito mais entrosado dentro de campo. O time era o mesmo que conquistou o tri da Libertadores, exceto por Henrique, que ocupa a posição de Adriano, e Borges, que atua no ataque como fazia Zé Eduardo.


O jogo
O Peixe já chamou atenção aos seis minutos do primeiro tempo. O atacante Borges recebeu de PH Ganso e chutou bonito de pé esquerdo. A bola saiu por pouco pela lateral do gol.

Mas não demorou para o artilheiro do Brasileirão abrir o placar. Sete minutos depois do lance inicial, Elano cobrou falta e, de cabeça, Borges balançou a rede da Vila.

O Peixe continuou apostando no ataque, mas, aos 38 minutos, Rafael Moura empatou a partida ao cabecear após uma cobrança de falta.

E o Santos FC não esmoreceu após o 1 a 1. Aos 41 minutos, Arouca fez linda jogada pelo meio e colocou a bola para Borges, que não desperdiçou e anotou o segundo da partida.

No segundo tempo, a equipe santista retornou sem alterações. Já aos três minutos, Neymar encantou a torcida com dois lençóis sobre o jogador adversário Lanzini.

Seis minutos depois, quase o Peixe marcou o terceiro tento. Borges cortou para Arouca, que tocou para Ganso. O meia finalizou, mas a zaga do Fluminense conseguiu afastar.

Alguns minutos depois, Danilo salvou o gol santista. O ataque fluminense subiu com muita velocidade, ficando cara a cara com o goleiro Rafael, mas Danilo chegou a tempo e tirou a bola com o pé esquerdo.

Já aos 19 minutos foi a vez de Rafael se superar no gol. Diogo, do time carioca, arriscou de longe e o goleiraço santista se esticou para defender o Peixe.

O treinador Muricy Ramalho fez duas alterações durante a segunda etapa do confronto. Adriano substituiu Elano e Alan Kardec entrou no lugar de Borges.

E o maestro Ganso, inspirado nessa quarta-feira, quase fez o dele aos 35. Ele avançou pela esquerda e chutou rasteiro. A bola saiu pelo cantinho de fora do gol. Na sequência, o meia foi substituído pelo zagueiro Bruno Aguiar.

Sem mais alterações, o jogo terminou em 2 a 1 para o Peixe.
FICHA TÉCNICA:
SANTOS 2 X 1 FLUMINENSE

Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data/hora: 24/08/2011 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Paulo Godoy Bezerra (SC)
Auxiliares: Roberto Braatz (PR) e Carlos Berkenbrock (SC)
Renda/público: R$156.479,00 / 6.855
Cartões amarelos: Arouca, Danilo e Elano (SAN); Marquinho, Digão, Edinho e Diogo (FLU)
Gols: Borges, 13'/2ºT (1-0); Rafael Moura, 38'/1ºT (1-1); Borges, 41'/ºT (2-1)
SANTOS: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Henrique, Elano (Adriano, 21'/2ºT) e Ganso (Bruno Aguiar, 37'/2ºT); Neymar e Borges (Alan Kardec, 32'2ºT). Técnico: Muricy Ramalho
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Digão e Carlinhos; Valencia (Diogo, 4'/2ºT), Edinho, Lanzini e Marquinho (Souza, Intervalo); Rafael Moura e Fred (Rafael Sobis, 13'/2ºT). Técnico: Abel Braga

domingo, 21 de agosto de 2011

Santos obtém contra o Bahia primeira vitória fora

Bahia e Santos se enfrentaram neste domingo no Estádio de Pituaçu, e o oportunismo fez a diferença em favor dos visitantes, que venceram por 2 a 1, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mesmo sofrendo pressão a maior parte do tempo, o time de Muricy Ramalho conquistou seu primeiro triunfo fora de casa e se recuperou depois de duas derrotas e três partidas sem ganhar.

Depois de um primeiro tempo em ritmo frenético, com gol de pênalti do Santos logo no início e empate do Bahia antes dos 30 minutos, o time tricolor tomou o domínio da partida. Na segunda etapa, os donos da casa foram ligeiramente mais perigosos, mas o Santos foi mais eficiente e aproveitou a única oportunidade que teve com Alan Kardec.

O centroavante, que foi contratado há pouco tempo e entrou em lugar do artilheiro Borges, fez seu primeiro gol com a camisa do Peixe em uma jogada inusitada após cobrança de escanteio.

Com a derrota, o Bahia perde uma posição para o Atlético-GO e já passa a se preocupar com a iminência da degola. A equipe tem 20 pontos e ocupa a 14ª colocação. O Santos respirou um pouco e deixou a zona de rebaixamento. O time alvinegro, ainda com duas partidas a menos, soma 18 pontos, em 15º lugar e tem um ponto de vantagem sobre o último time da zona da degola.

O Jogo – O único adjetivo adequado para descrever o primeiro tempo de Bahia e Santos é: alucinante. A partir do momento em que a bola começou a rolar, os times não se preocuparam em marcação ou aspectos táticos, eles só partiram um para cima do outro.

Logo aos três minutos, quando o tempo de “estudar o adversário” ainda não tinha sequer começado, Marcone derrubou Ganso dentro da área e o árbitro não titubeou em marcar o pênalti. Para a cobrança, Muricy não escolheu nem Elano e nem Borges, mas Neymar, que não desperdiçou. O camisa 11 bateu rasteiro, no canto esquerdo, para abrir o placar.

O gol precoce não tiraria o ímpeto santista, que contra-atacou com velocidade e quase aumentou a vantagem aos seis minutos. Após lançamento preciso de Léo, Neymar faz o domínio, corta Ávine, deixa o goleiro para trás, mas bobeia e espera demais pelo reposicionamento do lateral, que corta o chute. Borges concluiu para fora.

Depois desse lance, só deu Bahia. Se aproveitando da pressão da torcida e da inspiração de Júnior e Carlos Alberto, os donos da casa não se abateram e partiram em busca do empate.

Aos 13, com uma cabeceada de Júnior no travessão, aos 22, com Diones arriscando de fora da área e bela defesa de Rafael e aos 25, com tiro de Fahel, defesa do goleiro e rebote para o Diabo Loiro, que mandou para o fundo das redes, mas viu a bandeirinha assinalar impedimento, o Bahia engoliu o Santos dentro de Pituaçu.

Quatro minutos depois, a justiça foi feita e o time do técnico René Simões chegou ao empate. Após lançamento de Carlos Alberto para Marcos, o lateral dominou e fintou Léo para bater para o gol. No rebote do goleiro Rafael, que vinha fazendo uma exibição de fala, Júnior se aproveitou e mandou para dentro das redes. Os jogadores do Santos reclamaram de um suposto impedimento, mas o árbitro validou o gol de empate do Tricolor de Aço.

O Bahia voltou à carga aos 32 minutos com cobrança de falta de Marcos para mais uma intervenção cirúrgica de Rafael, que ainda viu a bola bater no travessão antes de sair. O goleiro santista, que logo depois sofreu um corte no supercílio após dividida com Carlos Alberto e acabou substituído, salvava mais uma vez o Alvinegro Praiano.

Se o final do primeiro tempo não reservou outras emoções, a segunda etapa repetiu a fórmula e começou em nível mais fraco. O Santos conseguiu reequilibrar a partida, que até a metade do segundo tempo era amplamente dominada pelo Bahia.

Aos oito minutos, Ganso dominou uma bola e acertou o travessão após erro de saída do time do Bahia, que tentou continuar o ímpeto, mas encontra dificuldades em furar a defesa do Santos, que se apresentou mais compacta.

O técnico René Simões, vendo que o panorama do jogo havia se alterado, lançou mão de Gabriel no lugar de Marcos e o novo fôlego fez toda a diferença. Aos 26 minutos, ele se aproveitou de uma bola dividida para fintar dentro da pequena área, enganar o goleiro Vladimir, mas bater para fora, desperdiçando outra chance de virar o jogo.

Aos 35 do segundo tempo, o Santos resolveu entrar em campo novamente. Elano cobrou falta da esquerda com categoria, mas Marcelo Lomba jogou para escanteio.

Um minuto mais tarde, o Peixe achou um gol. Se no primeiro tempo foi dominado e no segundo reequilibrou, o Santos acabou premiado com o gol da vitória. Após cobrança de escanteio do capitão Elano, o goleiro afastou, mas Henrique ajeitou de cabeça e Alan Kardec surgiu no meio da área, pouco depois de entrar em campo, para bater de primeira e fazer um belo gol, o da vitória do Santos.

FICHA TÉCNICA
BAHIA 1 X 2 SANTOS

Local: Estádio Pituaçu, em Salvador (BA)
Data: 21 de agosto de 2011, domingo
Horário: 18 horas (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (FIFA-MG)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo e Nadine Schram Camara Bastos (ambos Asp.FIFA-MG)
Público: 36.740 pagantes
Cartões Amarelos: Marcone, Carlos Alberto e Fahel (Bahia), Léo e Adriano (Santos)

GOLS: Santos – Neymar (de pênalti), aos 3 minutos do primeiro tempo e Alan Kardec, aos 36 do segundo tempo.
Bahia – Júnior, aos 29 minutos do primeiro tempo.

BAHIA: Marcelo Lomba; Marcos (Gabriel), Titi, Paulo Miranda e Ávine; Marcone, Fahel, Diones (Ricardinho) e Carlos Alberto; Jones Carioca e Júnior (Reinaldo)
Técnico: René Simões

SANTOS: Rafael (Vladimir); Adriano, Bruno Rodrigo, Durval e Léo; Arouca, Henrique, Elano (Bruno Aguiar) e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges (Alan Kardec)
Técnico: Muricy Ramalho

sábado, 20 de agosto de 2011

Nem Borges salva! De virada, Coxa derruba o Santos


Nem o calor de cinco mil torcedores, nem o conforto da Vila Belmiro e nem mesmo as principais estrelas do Santos em campo foram o bastante para animar o time neste Brasileirão. Apesar dos dois gols marcados por Borges - que assumiu a artilharia do nacional - o Peixe foi derrotado para o Coritiba, nesta quarta-feira, por 3 a 2, e chegou ao terceiro jogo consecutivo sem vencer na competição. Para piorar, Borges ainda desperdiçou pênalti e a situação na tabela, agora, não é nada agradável: com a derrota, o Santos é o 17º colocado, primeiro na zona do rebaixamento. O Coxa, com a vitória, subiu à nona colocação. Nem Borges salva!

O gol logo no início do primeiro tempo foi um falso alívio para a torcida, acostumada a goleadas imponentes e que não viam sua equipe balançar redes há duas rodadas. O camisa 9 recebeu cruzamento de Pará e cabeceou no gol. Como de costume, no entanto, o time se aquietou demais e foi punido com um gol do zagueiro Jéci ainda na primeira metade.


Na volta do intervalo, a postura foi outra. O Santos voltou inspirado e logo marcou o segundo, novamente com Borges. Marcos Aurélio empatou, e o Peixe se descontrolou... Pará foi expulso, Rafael cometeu pênalti não marcado e, já no fim, Léo Gago chutou forte no canto e decretou a virada. Até o comedido Edu Dracena levou o vermelho direto.
Pouco para uma equipe que, muito provavelmente, terá o Barcelona (ESP) como obstáculo em busca do terceiro título mundial...
CEDO DEMAIS...
O Santos precisou de três minutos para acabar com a seca de dois jogos sem marcar no Brasileiro... Como um trator, o time do técnico Muricy Ramalho partiu para cima do acuado Coritiba no início do primeiro tempo. Na primeira chance, Arouca - que quase não jogou após se lesionar no rachão de terça-feira - perdeu... Na segunda, derrubaram Neymar... Na terceira... Pará recebeu na direita, ajeitou e cruzou na medida para Borges, que movimentou-se bem e apareceu livre para cabecear.
Não seria total injustiça com o campeão da Libertadores, entretanto, dizer que o gol logo no início escancarou uma postura ofensiva enganosa. À frente no placar, o time acalmou e parecia feliz com o vitória simples. Pela má fase no nacional, era mais que compreensível que qualquer vitória simples fosse o bastante. Mas era cedo demais para esperar, e a postura defensiva mostrou-se perigosa. Aos 19 minutos, Léo Gago cobrou falta com força e carimbou a trave esquerda de Rafael.
Como já tem se tornado uma infeliz rotina para os torcedores santistas, Ganso e Henrique estiveram apagados e o Peixe teve dificuldades na armação. E se a equipe já sentia falta da inspiração do meio de campo, a situação ficou ainda pior aos 34 minutos.
Em mais um ataque do Coxa, Léo Gago levantou a bola na área, de longe, e Jéci apareceu livre para cabecear e empatar. A defesa santista parou pedindo impedimento, assim como o goleiro Rafael, a quem restou buscar a bola no fundo da rede. No fim, o saldo foi negativo e o intervalo foi um alento na tentativa de reverter o quadro negativo.
NEM BORGES SALVA!
Apesar da "vantagem moral" do Coritiba com o empate, o técnico Marcelo Oliveira não estava contente com um pontinho. Para o segundo tempo, voltou com duas alterações e tentou aumentar ainda mais a velocidade ofensiva do time. Mas o Santos tinha consciência de que, como dono da casa, a obrigação de conquistar um resultado melhor era dele.
Assim, tentou da maneira que pôde lançar-se ao ataque. Neymar, um brigador, apanhava e criava com qualidade no ataque. E foi premiado! Logo aos 11 minutos, a Joia fez linda jogada na entrada da área e rolou para Pará. O lateral cruzou forte e o artilheiro Borges - sempre ele! - estava lá para conferir. Até Ronaldinho Gaúcho ficou para trás na briga pela artilharia.
Mas a velocidade do Coxa também veio a fazer diferença logo no melhor momento do Santos na partida. Jonas cruzou rasteiro para a área, Leonardo dividiu com Edu Dracena e Marcos Aurélio, livre, chutou no canto direito para empatar mais uma vez. Daí em adiante, o jogo foi só emoção.
Neymar, que fez ótima partida, invadiu a área e foi derrubado por Léo Gago. Pênalti marcado, e Borges na bola para anotar o terceiro, certo? Nem tanto... O bom goleiro Edson Bastos pulou no canto e fez uma defesa incrível, diante da incrédula torcida.
Foi o estopim para que o Peixe perdesse a cabeça. O atacante Leonardo invadiu a área do Peixe e foi derrubado por Rafael - pênalti não marcado pelo árbitro. Minutos depois, Pará foi só no corpo do marcador, levou o segundo amarelo e foi expulso.
Leonardo, de cabeça, entrou bem na partida e chegou perto de marcar. Pará fazia falta na marcação, e o Coxa cresceu. Até que Felipe Anderson, que havia entrado no lugar do cabisbaixo Ganso, escorregou, Léo Gago avançou desde o meio de campo, conscientemente, não tocou... Chutou forte no canto direito e virou para o Coritiba! Deu tempo até para Edu Dracena ser expulso, com vermelho direto... Que fase!
- Temos de voltar a ser o Santos que encantou a América - decretou Neymar. Tem razão.
PRÓXIMOS JOGOS
No domingo, o Santos volta a campo para enfrentar o Bahia, no Pituaçu. No mesmo dia, o Coritiba enfrenta o Avaí, na Ressacada.
FICHA TÉCNICA:
SANTOS 2 X 3 CORITIBA
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data/hora: 16/8/2011 - 21h50
Árbitro: Antonio F. de Carvalho Schneider (RJ)
Auxiliares: Wagner de Almeidas Santos(RJ) e Eduardo de Souza Couto (RJ)
Renda e público: R$ 128.650,00 / 5.143 pagantes
Cartões amarelos: Durval, Arouca, Neymar (SAN); Emerson, Jeci, Bill, Tcheco, Leandro Donizete, Léo Gago, Edson Bastos, Leonardo (COR)
Cartões vermelhos: Pará, 30'/2ºT; Edu Dracena, 47'/2ºT
GOLS: Borges, 3'/1ºT (1-0); Jeci, 34'/1ºT (1-1); Borges, 11'/2ºT (2-1); Marcos Aurélio, 20'/2ºT (2-2) e Léo Gago, 42'/2ºT (2-3)
SANTOS: Rafael, Pará, Edu Dracena, Durval, Léo; Adriano, Arouca (Bruno Aguiar, 33'/2ºT), Henrique e Ganso (Felipe Anderson, 40'/2ºT); Neymar e Borges. Técnico: Muricy Ramalho.
CORITIBA: Edson Bastos; Jonas, Jéci, Emerson e Lucas Mendes; Léo Gago, Leandro Donizete, Tcheco (Geraldo, 33'/2ºT) e Rafinha; Aderson Aquino (Marcos Aurélio, Intervalo) e Bill (Leonardo, Intervalo). Técnico: Marcelo Oliveira.


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sábado, 13 de agosto de 2011

Derrota do Santos de Neymar e ganso

O Santos chegou à Goiânia disposto a espantar a má fase diante de um rival ameaçado. Neymar e Ganso reforçaram o time. Mas o Atlético-GO fez valer o fator casa e venceu por 2 a 0, no sábado, aumentando o drama da equipe da Vila, que pode terminar a rodada na zona de rebaixamento.



Com 15 pontos, o Santos caiu para a 16ª posição, ultrapassado pelo próprio Atlético-GO. Se Atlético-MG e Grêmio não perderem no domingo, o time paulista ficará na 17ª posição. O Santos tem apenas 14 jogos disputados.
Para a partida no Serra Dourada, o Santos contou com praticamente todos titulares, incluindo Neymar e Paulo Henrique Ganso, que serviram à seleção no amistoso vencido pela Alemanha, 3 a 2, na quarta-feira, em Sttutgart.

Mas o Santos deste sábado não foi nem sombra do time que conquistou o tricampeonato da Libertadores. Sonolento, o time da Vila permitiu o domínio do Atlético-GO na segunda etapa, sofrendo dois gols.

Recepcionado por centenas de fãs no aeroporto em Goiânia, Neymar ouvia gritos vindos da arquibancada. Ele quase marca aos 31 min do 1º tempo, mas Agenor tirou a bola em cima da linha.

Neymar recebeu cartão amarelo no 1º tempo após cair dentro da área. O árbitro Sandro Meira Ricci entendeu que o santista simulou penalidade. Na saída de campo, no intervalo, Neymar perguntou para a imprensa se havia sido pênalti.

O repórter indagou se tinha sido pênalti. Neymar respondeu: “Não sei. Foi?”, questionou o atleta.
O Atlético-GO decidiu pressionar o Santos no 2º tempo. Rafael fez boa defesa em chute de Thiago Feltri. Já o time paulista seguia apático ofensivamente. Apagado em campo, Ganso não acionava Neymar, que corria em busca da bola. Muricy colocou Diogo em campo na tentativa de “acordar” o ataque.

Mas foi o Atlético-GO quem marcou. Diogo Campos chuta da intermediária, a bola desvia na defesa e sobra limpa para Anselmo, que bate na saída de Rafael, aos 24 min da etapa final.

O Atlético-GO aproveitou a sonolência alvinegra e aumentou a vantagem, com Diogo Campos, aos 34 min.

Bruno Rodrigo e Neymar acertaram finalizações na trave. Com a vantagem por 2 a 0, a torcida atleticana gritava olé a cada toque de bola nos minutos finais.
FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-GO 2X0 SANTOS
Estádio: Serra Dourada, Goiânia (GO)
Data/hora: 13/8 - 18h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-DF)
Auxiliares: Marrubson Melo Freitas (DF) e Adnilson da Costa Pinheiro (MS).
Renda/Público: Não disponíveis
Cartões amarelos: Agenor (ATG); Neymar (SAN)
GOLS: Anselmo, 24'/2T (1-0); Diogo Campos, 34'/2T (2-0)

ATLÉTICO-GO: Márcio, Adriano, Gilson, Anderson e Thiago Feltri; Agenor, Pituca, Bida e Thiaguinho (Diogo Campos, 16'/2T); Juninho (Ernandes, 28'/2T) e Anselmo (Leonardo, 45'2T). Técnico: Jairo Araújo.

SANTOS: Rafael, Pará, Bruno Rodrigo, Durval e Léo; Adriano, Arouca, Henrique (Diogo, 14'/2T) e Ganso (Felipe Anderson, 36'/2T); Neymar e Borges (Alan Kardec, 34'/2T). Técnico: Muricy Ramalho.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Corinthians e Santos ficam devendo futebol e empatam sem gols na Vila Belmiro.

O retrospecto dos clássicos recentes entre Santos e Corinthians projetava um jogo disputado para esta quarta-feira. No confronto adiado da quinta rodada do Brasileirão, no entanto, a emoção passou longe da Vila Belmiro... Em um jogo de muita marcação e poucas chances de gols, Peixe e Timão empataram em 0 a 0 e ficaram devendo futebol aos quase 10 mil torcedores no estádio. O Alvinegro paulistano comemorou o retorno à liderança do Brasileirão, já o praiano, a subida de duas posições na tabela e o afastamento da zona do rebaixamento.
Receba os gols do seu time em tempo real no seu celular!
Com o empate, o Corinthians chegou a 33 pontos e igualou a pontuação do Flamengo - com uma vitória a mais no critério de desempate (dez contra nove). O Santos, com 15, agora tem dois jogos a menos em relação à maioria dos adversários e agora é o 14º colocado.
Desde o 3 a 1 para o Timão na primeira fase do Paulistão, até o empate sem gols e a vitória do Santos nas duas partidas das finais do Estadual, os últimos confrontos criaram grande expectativa. Em um primeiro tempo de poucas oportunidades, Santos e Corinthians adotaram a cautela e tiveram dificuldades para criar boas oportunidades de gol. Na segunda etapa, o panorama seguiu parecido e o leve domínio do Peixe não adiantou para alterar o placar, que decepcionou.


Elano, Danilo e Arouca: muita marcação e poucas chances no clássico (Foto: Eduardo Viana
O Santos continua sem emplacar duas vitórias consecutivas e sem convencer no Brasileiro. Desfalcado de jogadores importantes como Neymar e Ganso, ambos na Seleção Brasileira que perdeu por 3 a 2 para a Alemanha nesta quarta, os brigadores Diogo e Ibson não conseguiam compensar a queda na qualidade técnica da equipe. Apagado, Borges teve uma boa chance na segunda etapa e deixou a desejar.
No Timão, Alex e Danilo também não estavam em seus melhores dias, e as ausências de Liedson e Jorge Henrique foram muito sentidas.


FALTOU CHUTAR...
Nada de três zagueiros na escalação de Muricy... Apesar de ter treinado o time no 3-5-2, Ibson começou entre os titulares do Santos, que jogou mesmo no 4-4-2. O jogo começou movimentado, equilibrado e com muitas faltas.
Logo aos 10 minutos, Fábio Santos - autor de três gols no primeiro jogo pelo Estadual - trombou com Arouca e caiu de forma estranha no gramado. Com dores na clavícula esquerda, foi substituído por Welder. Do outro lado do campo, o "guerreiro" Alessandro retornava após 73 dias ausente por lesão. E sentiu o ritmo de jogo.
O toque de bola e jogo coletivo do Peixe contrastaram com as jogadas individuais do Timão. Velocidade e movimentação, no entanto, não significaram emoção. Tanto que a primeira finalização da etapa inicial saiu somente aos 22 minutos. Alex recebeu de Emerson e chutou por sobre o gol defendido por Rafael.
Emoção mesmo, no entanto, só no lance seguinte: Emerson recebeu de Willian, invadiu a área pela esquerda e tentou bater por cobertura. A bola passou perto!
Ao Santos, sem suas principais estrelas Neymar e Ganso, faltou inspiração e entrosamento. O primeiro chute da equipe só saiu aos 33 minutos e porque Elano arriscou de muito longe, sem qualquer perigo. Bem postado na defesa e com maior posse de bola, o Corinthians esteve mais organizado na saída de bola. Assim, teve leve superioridade mas dificuldade em transformá-la em chances claras de gol.
O apito final foi um alívio para o fraco primeiro tempo.
MAIS DO MESMO
No segundo tempo os ânimos acalmaram, mas o jogo continuou truncado. O Corinthians marcou bem, mas foi o Santos quem criou a primeira boa chance. Aos 5 minutos, Borges caiu pelo lado direito, ajeitou para Elano, que bateu bem. Danilo Fernandes largou dentro da área, Diogo e Ibson estavam na sobra, mas o segundo cometeu falta e a jogada foi parada.
Muita correria, muita disputa e poucas jogadas de perigo. Quando a torcida santista ensaiou começar uma vaia, Ibson arriscou da meia-lua, de primeira, e acordou os torcedores. Sempre que foram exigidos, os jovens goleiros Rafael e Danilo Fernandes demonstraram segurança e dificultaram ainda mais a vida dos pouco inspirados atacantes.
Aos poucos, o domínio mudou de lado e quem passou a pressionar foi o Peixe. Aos 22, Borges recebeu de Elano por trás da defesa e fez tudo certo: olhou para o gol, tirou do goleiro Danilo e bateu cruzado... A bola passou muito perto do gol e, caprichosamente, saiu pela linha de fundo.
Vaiado, Diogo deixou o campo para a entrada de Alan Kardec. Mas o Corinthians parou de atacar e o Peixe, de criar. A partida terminou com nove finalizações para o Corinthians e cinco, para o Santos.
No fim, sair da Vila Belmiro com a liderança do Brasileirão foi lucro para o Timão. Ao Peixe, resta torcer para que seus principais jogadores voltem logo...
PRÓXIMOS JOGOS
O Santos voltará a campo no próximo sábado, contra o Atlético-GO, no Serra Dourada, pelo Brasileirão. Um dia depois, no domingo, o Corinthians receberá o Ceará, no Pacaembu.
FICHA TÉCNICA:
SANTOS 0 X 0 CORINTHIANS
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data/hora: 10/8/2011 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Auxiliares: Vicente Romano Neto (SP) e Rogério Pablos Zanardo (SP)
Renda e público: R$ 226.730,00 / 9.714 pagantes
Cartões amarelos: Elano, Edu Dracena (SAN)
Cartões vermelhos: -
GOLS: -
SANTOS: Rafael, Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Henrique, Elano (Adriano, 30'/2ºT) e Ibson; Diogo (Alan Kardec, 34'/2ºT) e Borges. Técnico: Muricy Ramalho
CORINTHIANS: Danilo Fernandes, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos (Welder, 13'/1ºT); Moradei e Paulinho; Willian (Elias Oliveira, 23'/2ºT), Alex e Danilo; Emerson. Técnico: Tite



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domingo, 7 de agosto de 2011

Atacante do Santos anota seu oitavo gol e Santos encerra sequência de três derrotas com vitória simples sobre o Ceará

Sem Neymar e em má fase, o Santos era um mistério para a partida deste domingo, mas a confiança de Muricy Ramalho em Borges deu resultado e o Peixe acordou no Brasileirão. Com gol do centroavante - que comemorou com a câmera de um fotógrafo -, o time venceu o Ceará por 1 a 0, no Pacaembu, e chegou à quarta vitória na competição.

Borges comemorou o gol da vitória santista com a câmera de um fotógrafo (Foto: Miguel Schincariol


Com o resultado, o Santos mandou a má fase para longe, encerrou a sequência de três derrotas consecutivas e iniciou sua recuperação. Melhor do que isso: a vitória tirou o time da zona do rebaixamento. Favorecido pelas derrotas de Avaí e Atlético-GO, o Peixe ocupa agora a 16ª colocação, com 14 pontos.
No início, no entanto, a escalação adotada pelo técnico Muricy Ramalho deu errado e o Peixe quase não jogou. Sorte que o treinador campeão da Libertadores logo percebeu e mudou: deslocou Adriano para a lateral direita e o Peixão melhorou. Pelo setor, o Santos criou boas chances, dentre elas o gol: Elano tocou para Arouca, que bateu cruzado e Borges completou o rebote. Saiu bem na foto!

Borges marca e Santos vence o Ceará no Pacaembu

O Ceará, por outro lado, afundou-se ainda mais na má fase. A derrota foi a terceira consecutiva da equipe na competição, em queda livre na tabela. Com 18 pontos, o Vozão é o 12º colocado.
MUDOU, MARCOU, GANHOU!
A "misteriosa" escalação de Muricy foi revelada minutos antes da partida: Henrique começaria como titular e Borges jogaria sozinho na frente - literalmente. Isolado e sem aproximação dos meias Ganso e Ibson, o Santos iniciou devagar e sem inspiração. Nos primeiros dez minutos, uma cobrança de falta de Elano, nem tão perigosa assim, foi a única chance de gol.
Nervoso e mal posicionado, o Santos pouco atacava e ainda vacilava na defesa. Logo, o Ceará percebeu que o Peixe não estava em seus melhores dias e cresceu no jogo. Pela esquerda, Osvaldo criou as melhores oportunidades e esteve próximo de abrir o placar. Aos 20 minutos, Thiago Humberto deu grande passe para Rudnei na área. Sozinho, o volante não dominou e desperdiçou grande chance.
Nervoso, o estreante lateral-direito Leandro Silva já havia levado cartão amarelo no início e deu lugar a Diogo ainda na primeira etapa. Mais importante do que a entrada de outro atacante, Arouca foi deslocado para a lateral. E o Peixe cresceu.
Na primeira jogada do volante, ele fez mais do que o garoto ex-Atlético Sorocaba em 27 minutos. Após tabelar com Elano, o camisa 5 chutou cruzado e o goleiro deu rebote no meio da área. Oportunista, Borges empurrou para o gol. Na comemoração, "roubou" a câmera de um fotógrafo e registrou a festa da torcida.
Minutos depois, um replay: passe de categoria de Elano, Arouca cruzou pela direita e desta vez Ganso isolou. Cara a cara, sem goleiro, o meia mandou por cima do gol. Embalado, o Santos desceu para o vestiário satisfeito com a recuperação.
E voltou bem. Elano lançou, Borges ajeitou batendo, foi travado por Fabrício, mas levou perigo ao gol defendido por Diego. Aos sete, o goleirão do Ceará fez grande defesa. Pará cruzou da esquerda, Diego ajeitou de cabeça e Elano bateu forte. Defendeu no reflexo!
Aos 16 minutos, no entanto, o Vozão chegou a empatar, mas não valeu. Após cruzamento, Roger apareceu livre dentro da área santista e cabeceou para o gol. O bandeira viu impedimento e o árbitro Fabrício Neves Corrêa anulou. O Peixe diminuiu o ritmo e parecia feliz com a vitória simples.
O Ceará não soube aproveitar o marasmo santista. Mesmo atacando mais, as finalizações continuavam sem destino certo. O jogo perdeu muito em qualidade e nem mesmo as alterações promovidas por Vágner Mancini no Ceará, com a entrada de mais atacantes, foram suficientes para o empate.
Com os meias do Santos apagados, o time recuou perigosamente e passou a sofrer com a pressão. Muricy fechou ainda mais o time e tirou o artilheiro Borges para a entrada de outro zagueiro, Bruno Aguiar. A distância entre ataque e defesa aumantou ainda mais e o time jogou pelo 1 a 0. Sorte que segurou.
PRÓXIMOS JOGOS
Na quarta-feira, o Santos recebe o Corinthians, na Vila Belmiro, em partida adiada válida pela quinta rodada do Brasileiro. Coincidentemente, o próximo adversário do Ceará também será o Timão, domingo, no Pacaembu.

FICHA TÉCNICA:
SANTOS 1 X 0 CEARÁ
Estádio: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data/hora: 7/8/2011 - 16h
Árbitro: Fabrício Neves Corrêa
Auxiliares: Julio César Rodrigues Santos e Luiz A. Muniz de Oliveira
Renda e público: R$ 271,850,00 / 10.105 pagantes

Cartões amarelos: Leandro Silva, Henrique (SAN); Rudnei, Heleno, Fabrício (CEA)
Cartões vermelhos: Não houve
GOLS: Borges, 32'/1ºT (1-0)
SANTOS: Rafael, Leandro Silva (Diogo, 27'/1ºT), Edu Dracena, Durval e Pará; Arouca, Henrique, Ibson (Adriano, 18'/2ºT) e Elano; Ganso e Borges (Bruno Aguiar, 37'/2ºT). Técnico: Muricy Ramalho.
CEARÁ: Diego, Boiadeiro (Felipe Azevedo, 14'/2ºT), Fabrício, Anderson Luís e Egídio; Michel, Heleno, Rudnei e Thiago Humberto (Enrico, 23'/2ºT); Osvaldo e Roger (Washington, 28'/2ºT). Técnico: Vágner Mancini.


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sábado, 6 de agosto de 2011

Diego Souza e Dedé ofuscam Neymar: 2 a 0 Vasco em casa

Em noite de duelo entre os convocados Dedé e Neymar, em São Januário, melhor para o zagueiro. Com um gol de Diego Souza, que também brilhou, e outro do próprio Dedé, ambos no primeiro tempo, o Vasco derrotou o Santos por 2 a 0 e assumiu a terceira posição na tabela de classificação, com 27 pontos, atrás de Corinthians e Flamengo. O Santos acumula três derrotas seguidas e continua na zona de rebaixamento. Porém, o Peixe tem três jogos a menos.

No primeiro tempo, uma paralisação de aproximadamente 15 minutos em virtude de uma queda de energia na Colina atrasou o jogo. Àquela altura os vascaínos já venciam por dois gols de diferença.
2 A 0 NO PLACAR E RÁPIDA QUEDA DE ENERGIA
O primeiro tempo foi de total domínio do Vasco. Com apenas um minuto de jogo, após grande jogada de Diego Souza, que passou por três e bateu para o gol, Eder Luis, cara a cara com o goleiro no rebote, perdeu ótima chance de abrir o placar.


Mas Diego Souza estava impossível. Um minuto depois, após cruzamento de Fagner e corte da defesa, o camisa 10 dominou e, em um sem pulo de fora da área, fez um golaço, abrindo o placar em São Januário. A bola ainda bateu no travessão antes de entrar na meta defendida por Rafael.

FOTOS:
> As imagens de Vasco 2 x 0 Santos
A chuva pareceu lavar a alma do jogador que, em meio a atuações irregulares nas últimas rodadas, comemorou muito com os companheiros.Diego Souza fez um golaço e abriu o placar na Colina (Foto: Paulo Sérgio)

Mas o Santos não estava morto. Pouco depois do gol do Vasco, após bola levantada por Elano na área, Neymar, em posição legal, perdeu boa oportunidade de deixar tudo igual ao cabecear para fora na frente de Fernando Prass.

A Joia santista teria nova chance aos 12. E novamente diante de Prass. Mas, desta vez, Anderson Martins apareceu como uma flecha para cortar e afastar o perigo.

Uma curiosidade durante o primeiro tempo: o placar eletrônico de São Januário anunciou um gol fantasma do Cruzeiro sobre o Flamengo em Sete Lagoas, para a alegria da torcida. Falha do operador, já que a partida em Minas Gerais permanecia 0 a 0.

Erro no placar fez a alegria da torcida em São Januário (Foto: Paulo Sérgio)

Após cinco minutos de equilíbrio, o Vasco voltou a dominar. Aos 20, após cobrança de falta de Felipe, a defesa do Santos parou, o goleiro Felipe deixou Dedé subir mais do que ele e o zagueiro aumentou para os donos da casa, saindo na frente também no duelo particular com Neymar.

Os santistas, porém, não desistiram. Aos 24, após passe de Ibson, Pará ganhou de Anderson Martins na dividida e cruzou com veneno para o meio da área. Fernando Prass fez desvio providencial no meio do caminho e Dedé cortou em seguida.

Cinco minutos depois, uma leve queda de energia paralisou a partida por cerca de 15 minutos. Mas o intervalo não foi o bastante para frear o ímpeto dos vascaínos, que assustaram novamente com Felipe. Após grande jogada de Fagner, aos 38, o camisa 6 perdeu ótima chance já dentro da área. A bola caiu na perna direita.

E a noite era mesmo de Diego Souza. Aos 45, ainda cheio de gás, o camisa 10 arrancou, deu um balão no marcador, entrou na área e bateu. Mas esqueceu que outros companheiros, como Felipe e Alecsandro esperavam a bola. Após se desculpar, todos desceram para o vestiário após primeiro tempo de superioridade vascaína.
SANTOS VOLTA MELHOR, MAS DEFESA DO VASCO SEGURA
O Santos voltou do intervalo com uma postura diferente. O Peixe, inclusive, manteve-se no campo vascaíno durante os primeiros 15 minutos da etapa final. Porém, bem postada, a defesa do Vasco cortava qualquer bola que chegava pelo meio.

O panorama permaneceu durante toda a segunda etapa. Santos com a bola na intermediária, na maioria das vezes com Ganso, sem ter muito o que fazer.

O Vasco só assustou realmente ao 11. Após cruzamento na área, Dedé escorou de cabeça e Alecsandro, com uma bonita bicicleta, arrancou o grito de quase da torcida em São Januário.

Muricy Ramalho ainda tentou ousar ao colocar Alan Kardec na vaga de Pará, improvisando Elano na lateral direita. Em vão, criado nas categorias de base do Cruz-Maltino, o atacante grandalhão pouco agregou às jogadas de ataque do Peixe.

Saindo nos contra-ataques, o Vasco parecia confortável. Sem Eder Luis, que saiu sentindo dores na coxa esquerda, Leandro era o responsável pela correria na frente.

Cansado após primeiro tempo de muita disposição, Diego Souza aparecia em alguns momentos para cadenciar o jogo. No ataque santista, Neymar continuava sendo anulado por Dedé. A cada corte, um grito de felicidade da torcida. E assim foi até o apito final de Heber Roberto Lopes.

Com a vitória, o Vasco chega aos 27 pontos e assume a terceira colocação na tabela de classificação. Já o Peixe, ainda com três jogos a menos, permanece com 11 na incômoda zona de rebaixamento.
FICHA TÉCNICA
VASCO 2 X 0 SANTOS
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data/Hora: 3/8/2011 - 21h50 (de Brasília)
Renda/Público: R$ 346.515/14.622 pagantes
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR/Fifa)
Auxiliares: Bruno Bostilia (PR) e José Amilton Pantarolo (PR)
Cartões amarelos: Rômulo, Felipe, Diego Rosa (VAS); Edu Dracena, Neymar, Léo (SAN)
GOLS: Diego Souza, 2'/2ºT (1-0); Dedé, 20'/2ºT (2-0)

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Anderson Martins e Jumar; Rômulo, Eduardo Costa (Diego Rosa, 6'/2ºT), Felipe e Diego Souza; Eder Luis (Leandro, 21'/2ºT) e Alecsandro - Técnico: Ricardo Gomes

SANTOS: Rafael; Pará (Alan Kardec, 30'/2ºT), Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Elano, Ibson e Ganso; Neymar e Borges - Técnico: Muricy Ramalho

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Com maior ataque do futebol mundial, Santos FC está a um gol de chegar à marca de 11.700

Clube com mais gols marcados na história do futebol mundial, o Santos FC está a um de chegar à marca de 11.700. Desde sua fundação, há 99 anos – 14 de abril de 1912 –, o Peixe já disputou 5.534 partidas, com média de 2,11 tentos por jogo.

O primeiro da lista foi anotado por Arnaldo Silveira em 15 de setembro de 1912, em confronto que terminou em 3 a 2 contra o Santos Atletic Club. O amistoso é tido como a primeira partida oficial da história do Clube.

Desde então, o Peixe mantém tradição de formar equipes ofensivas. Araken Patusca anotaria o milésimo em 24 de março de 1929, no 3 a 0 diante do Atlas Flamengo. Coutinho foi o autor do gol de número cinco mil, anotado no 10 a 2 diante do Guarani, em 10 de janeiro de 1961.

O Rei Pelé foi o marcador dos gols seis mil (Santos FC 5 X 4 Peñarol - 25 de março de 1965) e sete mil (Santos FC 8 x 0 Astro Jazz, dos EUA - 12 de junho de 1970).

Em 2010, Neymar fez o 11.500, na goleada de 4 a 0 sobre o Remo (PA), em 18 de março.

Máquina de fazer gols

Gol 1.000

Autor: Araken Patusca

Jogo: Santos FC 3 X 0 Atlas Flamengo - 24 de março de 1929

Gol 2.000

Autor: Gradim

Jogo: SPR (Nacional) 2 X 1 Santos FC - 23 de julho de 1939

Gol 3.000

Autor: Odair

Jogo: XV de Piracicaba 2 X 2 Santos FC - 23 de dezembro de 1950

Gol 4.000

Autor: Feijó

Jogo: Santos FC 7 X 1 Linense - 23 de junho de 1957

Gol 5.000

Autor: Coutinho

Jogo: Santos FC 10 X 2 Guarani - 10 de janeiro de 1961

Gol 6.000

Autor: Pelé

Jogo: Santos FC 5 X 4 Peñarol (Uruguai) - 25 de março de 1965

Gol 7.000

Autor: Pelé

Jogo: Astro Jazz (EUA) 0 X 8 Santos FC - 12 de junho de 1970

Gol 8.000

Autor: Bianchi

Jogo: Sobradinho (DF) 0 X 3 Santos FC - 30 de abril de 1978

Gol 9.000

Autor: Mendonça

Jogo: Santos FC 3 X 0 XV de Piracicaba - 30 de março de 1988

Gol 10.000

Autor: Jorginho

Jogo: Vila Nova (MG) 3 X 4 Santos FC - 20 de janeiro de 1998

Gol 11.000

Autor: Geílson

Jogo: Vasco da Gama 1 x 3 Santos - 26 de outubro de 2005

Gol 11.500

Autor: Neymar

Jogo: Remo (PA) 0 X 4 Santos FC - 18 de Março de 2010