Postagem em destaque

VITÓRIA POR 1X0 E AVANÇO NA COPA DO BRASIL

domingo, 30 de maio de 2010

Timão se desdobra com marcação precisa, freia talento de Ganso e Neymar e continua na liderança do Brasileirão 2010. Peixe questiona a arbitragem


Por Carlos Augusto Ferrari e Julyana TravagliaSão Paulo
 Uma goleada com sabor de vingança. O vistoso futebol dos Meninos da Vila, tão questionado pelos corintianos no duelo pelo Paulistão, não foi páreo para uma eficiente marcação e uma pontaria afiada do Timão, agora mais líder ainda do Campeonato Brasileiro. Jorge Henrique, Bruno César, Ralf e Paulinho fizeram os gols do triunfo por 4 a 2, neste domingo, no Pacaembu. André e Marcel descontaram, e os santistas voltam ao litoral reclamando de um polêmico gol anotado por Marquinhos e anulado pelo árbitro Salvio Spinola Fagundes Filho.
O resultado faz o Corinthians ficar em uma cômoda situação na classificação. Agora, a equipe dirigida por Mano Menezes aparece na primeira colocação, com 13 pontos, aproveitando o período pré-Copa do Mundo para acumular gordura na briga pelo título. Na próxima rodada, o Timão enfrenta um outro candidato ao título, o Internacional, quinta-feira, às 21h, novamente no Pacaembu.
Já o Santos, que assumiria a liderança com uma vitória, volta para a Baixada com o prejuízo. A derrota, a primeira na competição, derruba o Peixe para a oitava colocação, com oito pontos. Na quarta-feira, visita o Cruzeiro, às 21h50m, no Mineirão, em Belo Horizonte.
Timão marca muito e abre o placar no primeiro minuto. Peixe reclama
 Mano Menezes surpreendeu ao escalar o Corinthians com um ataque mais veloz e ao apostar na criatividade no meio de campo. Bruno César, Danilo, Dentinho e Jorge Henrique receberam a missão de atrapalhar a saída de bola santista. O Timão foi um gigante na marcação. Ralf e Elias também avançaram e confundiram todo o trabalho de Arouca e Wesley na ligação da defesa com o sistema ofensivo.
Logo no primeiro minuto, a estratégia corintiana deu resultado. Ralf roubou a bola no meio e entregou para Danilo, que viu Bruno César livre. O meia arriscou da entrada da área, Felipe bateu roupa no canto esquerdo e a bola sobrou para Jorge Henrique mandar para o fundo da rede. Explosão da Fiel no Pacaembu.
Para responder, o Santos concentrou seu jogo pelo lado esquerdo, tentando aproveitar a instabilidade de Jucilei, improvisado na lateral direita. Léo desceu bastante, mas, desta vez, não contou com o auxílio de Paulo Henrique Ganso e Neymar, muito escondidos diante da pegada firme do Corinthians. Marquinhos, aos cinco, criou a primeira situação ao chutar de longe e Felipe espalmar para escanteio.
 A vantagem fez o Alvinegro da capital esperar o Santos em seu campo para contra-atacar. Aos 14, Dentinho rolou de calcanhar para Roberto Carlos ir à linha de fundo e cruzar com perfeição para o meio da área. O baixinho Jorge Henrique ganhou pelo alto do grandalhão Durval e cabeceou no travessão. O Santos respondeu aos 27 em um lance polêmico. Marquinhos recebeu de calcanhar de Neymar, chutou e Felipe defendeu. No rebote, Chicão tentou afastar, acertou Jorge Henrique e a bola sobrou para o mesmo Marquinhos mandar para o gol. O árbitro, erradamente, marcou impedimento do meio-campista.
Com o passar do tempo, o Corinthians cansou e não conseguiu manter a mesma força na marcação. Melhor para os Meninos da Vila, que começaram a aparecer. Aos 38, quase o empate. André recebeu toque de cabeça de Arouca na área, mas Felipe se antecipou e fez o corte. Neymar pegou o rebote, driblou o goleiro e bateu por cobertura. Antes que a bola entrasse, Chicão fez o corte e evitou o gol.
Peixe reage, mas Timão garante vitória
 Na volta do intervalo, o Corinthians tentou impor a mesma pressão da etapa inicial, mas foi o Santos quem conseguiu marcar. Apesar de toda concentração de corintianos no campo de defesa, Marquinhos recebeu passe na intermediária e achou André entre os zagueiros. Livre, o centroavante avançou e finalizou mascado e a bola, mansamente, entrou no canto direito de Felipe.
A resposta do Corinthians foi imediata e fatal. Em uma das poucas vezes que foi à frente, Jucilei avançou pela direita e cruzou. Edu Dracena afastou mal e a bola sobrou para Bruno César fuzilar Felipe, fazendo o segundo gol dele em dois jogos.
Outra vez atrás no placar, Dorival Júnior apostou na entrada de Madson no lugar de Neymar. Não deu certo. Pior: o Corinthians ampliou pouco tempo depois com um golaço. Ralf recebeu na entrada da área, driblou Madson e bateu rasteiro, no canto direito: 3 a 1.
O Santos bem que tentou reagir ainda, mas a tarde era corintiana. Marquinhos, aos 31, aproveitou cruzamento de Léo e Felipe fez bela defesa. Seis minutos mais tarde, a zaga do Timão parou, Madson avançou livre de frente para o goleiro, mas chutou errado, à direita da meta paulistana.
Aos 39, o Corinthians encontrou tempo para fazer mais um. Após cruzamento de Roberto Carlos pela esquerda, Paulinho subiu de cabeça e encerrou a goleada. Delírio da Fiel no Pacaembu.Aos 42, contudo, Marcel descontou com uma cabeçada ao aproveitar um cruzamento da direita.

CORINTHIANS 4 X 2 SANTOS
Felipe, Jucilei, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias, Bruno César (Paulinho) e Danilo; Jorge Henrique (Iarley) e Dentinho (Paulo André).Felipe, Pará (Marcel), Edu Dracena (Zezinho), Durval e Léo; Arouca, Wesley, Marquinhos e Paulo Henrique Ganso; Neymar (Madson) e André.
Técnico: Mano Menezes.Técnico: Dorival Júnior.
Gols: Jorge Henrique, a 1 minuto do primeiro tempo, André, aos sete, Bruno César, aos oito, e Ralf, aos 21, e Paulinho, aos 39, e Marcel, aos 42 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: William, Bruno César, Chicão (Corinthians); Neymar (Santos).
Estádio: Pacaembu. Data: 30/05/2010. Horário: 16h. Árbitro:Salvio Spinola Fagundes Filho (Fifa-SP). Auxiliares: Ednilson Corona (Fifa-SP) e Vicente Romano Neto (SP). Público: 27.681 pagantes. Renda: R$ 825.707,50.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Quando não dá no show vai na raça: Santos 3 X 1 Guarani

Não teve show, não teve brilho, na verdade um jogo até feio pelos padrões do Santos. Mesmo assim o objetivo foi alcançado e cá pra nós, feio mesmo é o tal de “Moica Trança”, diz aí?

O Guarani nem de longe foi aquele time que levou uma “sapecada” da gente na Copa do Brasil. Mancini mostrou que sabe montar um time, e mostra mais uma vez que foi um erro e uma injustiça enorme, o que fizeram com ele por aqui no ano passado. Mas deixa pra lá, o assunto agora é outro.
Sei que estamos mal acostumados, quando não vemos espetáculos começamos a rosnar, até esquecemos que o time ganhou de 3X1. Pois bem, não teve malabarismo mas teve meta alcançada. Não fossem algumas defesas de Felipe o resultado até poderia ser diferente.
Ontem quem não costuma errar acabou comprometendo. Wesley não estava em sua melhor noite, acontece. Isso é futebol e pra mim, o cara tá com crédito sobrando.
O “cala corneta” da noite foi executado pela dupla Marcel & Dorival. O treinador foi muito criticado quando colocou o atacante no lugar de Neymar, que não vinha rendendo. No fim das contas quem resolveu e colocou o Peixe na frente, foi justamente o contestado substituto que bem postado na área, fez o seu de cabeça, após um cruzamento na medida de Léo. André posteriormente fez o seu, pediu a conta e passou a régua.
Acabou o brilho do Peixe? Claro que não, até Pelé e Garrincha tiveram dias ruins, como citei antes: estamos muito mal acostumados.
Para os aproveitadores, mensageiros e papagaios do apocalipse isso é um prato cheio. Para os experts, sabe-tudo e teóricos da bola, sempre há uma explicação para qualquer fato, sempre dizem saber o porque disso ou daquilo. Dessa vez apontaram o episódio Madson/punição.
Na coletiva, sem chorumelas, Dorival foi direto em sua resposta.

E já que tem aspirante à Mãe Dinah analisando o campeonato por apenas quatro partidas, se vira com os números e profetiza aí: estamos em segundo, a dois pontos do nosso próximo adversário.
Essa era a meta, entrarmos e a partir de agora, permanecermos no G4.
Pé na tabua meu Peixe, domingo é contra “eles”!


Jogo estava empatado até os 41 minutos do segundo tempo, com o Bugre melhor. Mas bastou o Peixe ir para cima para assegurar os três pontos

Por Adilson BarrosSantos, SP
 O Santos venceu o Guarani por 3 a 1, nesta quarta-feira à noite, na Vila Belmiro, pela quarta rodada do Brasileirão, gols de Neymar, André e Marcel. Baiano descontou para o Bugre. Quem lê a notícia tem a impressão de que foi um jogo simples, tranquilo, mais um show dos meninos da Vila. Ledo engano. O Peixe jogou mal e foi envolvido em grande parte da partida. André, Neymar e Ganso, que foram punidos semana passada por terem chegado atrasados à concentração após uma balada, não foram bem. Até os 41 minutos do segundo tempo, o jogo estava empatado em 1 a 1, e o Alvinegro Praiano era sufocado. Mas bastou o Peixe apertar um pouco para consolidar a vitória.
O resultado fez o campeão paulista chegar à vice-liderança, com oito pontos. O time de Campinas é o 12º colocado (cinco). O Santos volta a campo domingo, para disputar o clássico contra o Corinthians, às 16h, no Pacaembu. O Guarani, nos mesmos dia e horário, recebe o São Paulo no Brinco de Ouro, em Campinas.
Garotada dorme, e Bugre aparece
O Santos começou como de hábito. Logo aos dois minutos, em jogada construída por Ganso e Neymar, abriu o placar. O meia, num daqueles seus lançamentos primorosos, achou o atacante que entrava livre pela esquerda. Neymar, que mudou o visual e misturou tranças ao seu moicano, dominou, foi para cima de Ailson, deu um corte para dentro e chutou fraco. A bola seria defendida tranquilamente pelo goleiro Douglas, mas desviou no beque e entrou.
Os meninos pareciam se redimir da insubordinação (eles foram até barrados e não jogaram contra o Atlético-GO, sábado passado). O Peixe golearia? Nada disso. Apenas impressão. A partir do gol, passou a abusar. Dribles, chapéus (Ganso acertou dois lençóis), toques de letra. Mas nada muito produtivo. Quando retomava a bola, o Bugre partia a toda velocidade. Quem esperava Neymar bagunçando a defesa do Bugre viu Mazola tirando os zagueiros santistas para dançar. Pará foi o que mais sofreu com as investidas do camisa 11 às suas costas.
O Santos até tinha espaços para atacar, mas o Guarani era quem criava as melhores chances. Aos 12, com Baiano, em cobrança de falta que tirou tinta do travessão de Felipe. Aos 13, com Mazola aparecendo livre por trás de Pará e obrigando o goleiro santista a praticar grande defesa. Aos 15, Mazola, de novo, costurou os zagueiros santistas e foi desarmado na hora H por Felipe.
Os santistas, dispersos, comportavam-se como se o jogo ainda não tivesse começado. Além de marcar muito mal, desperdiçavam passes nas saídas de bola. O gol do time campineiro era questão de tempo. E ele veio aos 37, numa cobrança de falta de Baiano, que acertou bom chute de direita no contrapé do goleiro Felipe, que demorou para ir na bola.
Peixe joga mal, mas aperta no fim e garante vitória
Nada mudou no segundo tempo. Os santistas dormindo e o Guarani dominando o jogo. Neymar, que só chamou a atenção por causa da novidade no corte de cabelo, chegou a ser vaiado. Improdutivo, o garoto estava mais preocupado em enfeitar as jogadas. Foi facilmente desarmado porque abusou demais.
Com Léo e Pará presos, o Santos insistia nas jogadas pelo meio. Batia no muro verde e voltava. O Bugre, marcando muito bem pelo meio, explorava as costas dos dois alas santistas e as falhas de marcação de Wesley. O time campineiro, embora tivesse a bola e o espaço necessários, só conseguiu ameaçar efetivamente pela primeira vez aos 23, num chute de Rodrigo Hefner, que obrigou Felipe a se esticar todo.
Vaiado pela primeira vez, Neymar foi substituído aos 29 minutos. A essa altura, o Santos estava acuado, e o Guarani já fazia por merecer a virada.
No entanto, o Peixe resolveu acordar. Forçou um pouco mais o jogo pelas laterais, acertou os passes e chegou aos gols. Aos 41, Léo chegou à linha de fundo pela primeira vez e cruzou. Marcel mergulhou para desempatar de cabeça. Dois minutos depois, André, que mal havia dominado a bola durante todo o jogo, recebeu na entrada da área e tocou na saída do goleiro, fechando o placar na Vila em 3 a 1.
 
SANTOS 3 X 1 GUARANI
Felipe, Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Wesley (Rodriguinho), Marquinhos (Zé Eduardo) e Paulo Henrique Ganso; Neymar (Marcel) e AndréDouglas; Rodrigo Heffner, Fabão, Ailson e Márcio Careca; Renan, Baiano (Fabinho), Paulo Roberto e Preto (Heverton); Mazola (Ricardo Xavier) e Roger.
Técnico: Dorival JúniorTécnico: Vagner Mancini
Gols: Neymar, 2. Baiano, 37; Marcel, 41, André, 43 do segundo tempo
Cartões amarelos: Roger, Preto (Guarani), Léo, Pará, Edu Dracena (Santos)
Público e renda: 5.146 pagantes/R$ 143.715,00
Estádio: Vila Belmiro, em Santos. Data: 26/05/2010. Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP). Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Júnior e Dante Mesquita Júnior (ambos de SP)

sábado, 22 de maio de 2010

Sem os Meninos, Peixe vence a primeira


Sem os Meninos, Peixe vence a primeira (André Costa / Agência Estado)


Com Neymar, Ganso, André e Madson de castigo, time bate o Atlético-GO por 2 a 1


Comandado por Marquinhos, time vence por 2 a 1 e conquista primeira vitória.


     O Santos não contava com suas estrelas. Robinho está com a seleção brasileira, enquanto André, Neymar e Ganso haviam sido punidos por Dorival Júnior por terem chegado atrasados na concentração. Coube então a Marquinhos comandar o time. E o meia teve participação fundamental na vitória do  Peixe sobre o Atlético-GO por 2 a 1, na noite deste sábado, no Serra Dourada (veja o vídeo com os gols). Marquinhos iniciou as jogadas dos gols de Wesley e Zé Eduardo. Boka diminuiu para o time goiano.
    Com o resultado, o Peixe venceu a primeira e foi a cinco pontos. Vai dormir neste sábado na quarta posição do Campeonato Brasileiro. O Atlético-GO está na antepenúltima posição, com apenas um ponto, na frente apenas do Grêmio e do rival Goiás.
    Na próxima rodada, o Santos recebe o Guarani na Vila Belmiro, quarta-feira, às 21h50m. O Atlético-GO joga apenas na quinta. O time viaja até Curitiba, onde enfrenta o Atlético-PR, às 21h, na Arena da Baixada.
    Primeiro tempo de poucas chances
    Principal jogador do meio de campo do Santos, Marquinhos apareceu logo aos nove minutos de jogo. Ele cobrou falta da esquerda diretamente para o gol, mas Márcio, atento no lance, fez a defesa. O armador voltou a aparecer aos 15. Ele tabelou com Marcel e bateu cruzado, mas o goleiro caiu para fazer a defesa.
    As duas equipes pecavam na criatividade e, apesar de o Atlético-GO tentar tomar a iniciativa, era o Santos o mais perigoso. Aos 18 minutos, Wesley invadiu a área e foi derrubado por Márcio Gabriel, mas o árbitro não marcou nada. O Peixe seguiu em cima. Aos 22, Zé Eduardo cortou o marcador e bateu cruzado, mas Márcio se esticou e conseguiu a defesa.
    A primeira chegada realmente perigosa do time da casa aconteceu apenas aos 27, quando Keninha deu bom passe para Thiago Feltri, que invadiu a área e chutou forte para a defesa de Felipe. Aos 36, em mais uma jogada iniciada por Keninha, Marcão se livrou do marcador e entrou livre na área, mas chutou para fora.
    Santos marca na segunda etapa
    Marquinhos seguiu sendo o principal nome do Santos na segunda etapa. Logo aos cinco minutos, ele cobrou falta com força. A bola desviou na barreira e Márcio fez grande defesa. O meia voltou a dar trabalho para o goleiro do Atlético-GO aos 13. Ele soltou a pancada de fora da área, mas o camisa 1 foi no ângulo esquerdo para evitar o gol.
     Mais perigoso, o Peixe conseguiu abrir o placar aos 20 minutos. Marquinhos puxou contra-ataque e lançou para Wesley, que fintou e, da entrada da área, soltou a bomba para marcar um golaço. Dois minutos depois, o Peixe voltou a marcar com Marquinhos, mas o lance foi anulado. Pará cruzou, o camisa 8 dominou com a mão, no "estilo Henry", e chutou para a rede. O árbitro chegou a confirmar o gol, mas, acertadamente, voltou atrás após conversa com o auxiliar (veja no vídeo ao lado).
    O gol anulado não fez muita falta. Aos 26 minutos, Marquinhos lançou Alex Sandro na linha de fundo. O lateral rolou para trás para Zé Eduardo, que bateu no canto: 2 a 0.
    A situação do Dragão ficou ainda mais complicada aos 39, quando Agenor fez falta dura em Wesley e recebeu o cartão vermelho direto. Mesmo assim, o time goiano conseguiu diminuir, aos 42. Ramalho abriu o jogo com Juninho na direita. O jogador cruzou para Boka, sozinho na grande área, que dominou e chutou na saída de Felipe.
    ATLÉTICO-GO 1 X 2 SANTOS
    Márcio, Márcio Gabriel (Juninho), Jairo, Gilson (Wescley) e Thiago Feltri; Pituca, Agenor, Ramalho e Robston; Keninha (Boka) e Marcão.Felipe; Pará, Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Arouca, Wesley, Marquinhos e Zezinho (Rodriguinho); Zé Eduardo (Giovanni) e Marcel (Maikon Leite).
    Técnico: Geninho.Técnico: Dorival Júnior.
    Gols: Wesley, aos 20, Zé Eduardo, aos 26, Boka, aos 42 minutos do segundo tempo 
    Cartões amarelos: Pituca, Robston, Márcio Gabriel (Atlético-GO) e Zé Eduardo, Alex Sandro, Durval, Arouca, Marcel (Santos)   Cartões vermelhos: Agenor (Atlético-GO)
    Local: Serra Dourada, em Goiânia. Data: 22/05/2010 ÁrbitroPéricles Bassols Cortez (Fifa/RJ). Auxiliares: Cláudio José Soares (RJ) e