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VITÓRIA POR 1X0 E AVANÇO NA COPA DO BRASIL

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Defesa corintiana leva a melhor sobre o ataque santista e a equipe do técnico Tite sai na frente na semifinal da Libertadores



Em um confronto muito equilibrado na Vila Belmiro, o Corinthians superou a pressão santista e a expulsão do atacante Emerson aos 31 minutos do segundo tempo para derrotar o Santos por 1 a 0, no primeiro jogo das semifinais da Copa Santander Libertadores. O gol da vitória foi marcado por Emerson Sheik, ainda no primeiro tempo.
Com o resultado, o Corinthians joga pelo empate no confronto de volta, na próxima quarta-feira, no Pacaembu. Se o Santos ganhar por 1 a 0, a decisão será nos pênaltis. E se o Peixe vencer por um gol de diferença a partir de 2 a 1, é o time da Vila que vai decidir a Libertadores, pelo critério de gols fora de casa. O adversário será o vencedor de Boca Juniors (ARG) e Universidad de Chile, que se enfrentam pelo jogo de ida nesta quinta-feira, às 20h15, em Buenos Aires.
A vitória na Baixada Santista também marca a quebra de um jejum que já durava 426 minutos do Corinthians sem fazer gols fora de casa, contando Paulistão, Brasileiro e Libertadores. O último gol fora havia sido marcado na última rodada da primeira fase do Paulistão, contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli. A vitória sobre o Peixe também foi a sexta partida seguida sem o time da capital levar gols na Libertadores. Já são 562 minutos invictos.


O JOGO
O confronto mais esperado do futebol brasileiro neste primeiro semestre começou com o Corinthians partindo para cima do Santos. Mesmo com a torcida contra, os corintianos mantinham a posse da bola e tentavam surpreender os anfitriões pelos lados do campo, principalmente, pela esquerda, com Emerson Sheik. Por causa disso, os santistas, aparentemente mais nervosos, tentavam tomar a bola de forma mais dura e faziam faltas.
Esse maior domínio corintiano se dava por causa de um buraco no meio de campo santista. Com Ganso claramente sem a melhor forma física e Elano mais parado pela direita, sobrava para Adriano e Arouca correr atrás dos adversários, que, com Alex e Danilo cadenciando, tinham as melhores chances de gol.
Quando tinha a posse da bola, os comandados de Muricy Ramalho eram facilmente bloqueados pela bem posicionada defesa adversária. Assim, restava a Neymar voltar para o meio para tentar armar as jogadas, como fez nos últimos amistosos pela Seleção Brasileira. Mesmo assim, com as falhas no último passe, o Peixe praticamente não teve chance de marcar.
Foi quando o volante corintiano Paulinho pegou a bola no meio de campo, pelo lado direito, e partiu para o ataque. Ao chegar perto da área santista, ele tocou para Emerson Sheik na esquerda. O atacante deu o seu tradicional corte para dentro e chutou com muita categoria no ângulo esquerdo de Rafael, sem chances para o camisa 1 santista. A torcida do Timão foi ao delírio na Vila Belmiro.
A partir de então, o Corinthians retraiu ainda mais sua marcação, enquanto os santistas passaram a pressionar, mas sempre parando no bloqueio rival.
De tanto tentar, o Peixe teve sua melhor chance aos 42 minutos. Em jogada pela esquerda, Adriano passou para Juan, que entrou na área e cruzou rasteiro para trás. Elano, que vinha de frente, tentou acertar o canto esquerdo de Cássio, mas a bola bateu em Fábio Santos e saiu da área. Frustração da torcida santista.
Para tentar algo novo, o técnico Muricy Ramalho fez uma alteração logo no intervalo. Tirou o lento Elano para colocar o atacante Borges. Assim, o centroavante ficou centralizado, com Neymar pela esquerda e Alan Kardec pela direita. Daí em diante, o jogo foi dominado pelo Santos, com boas chances de marcar, mas sempre parado nas intervenções do goleiro Cássio, que fez ótima defesa em cabeçada de Borges aos 10 minutos.
Dois minutos depois, Emerson pegou um rebote no meio de campo e partiu em contra-ataque. Passou pelo zagueiro Durval na corrida e, ao chegar na grande área, desabou, tentando cavar um pênalti. O árbitro Marcelo de Lima Henrique nada marcou, nem deu o cartão amarelo para o jogador, o que seria expulsão, já que Sheik havia levado amarelo na jogada anterior por falta dura em Adriano.
O confronto se manteve no mesmo ritmo, com Ganso e Neymar tentando achar um buraco na muralha corintiana, enquanto os comandados do técnico Tite mantinham o inabalável posicionamento defensivo, apenas aguardando uma oportunidade para dar outro bote.
O jogo pegou fogo aos 29 minutos, quando Neymar fez falta dura em Leandro Castán e levou o cartão amarelo. No momento, os corintianos partiram para cima do árbitro, para forçar a expulsão da Joia. Na sequência, no meio de campo, Emerson deu uma entrada dura em Neymar e, como já tinha o amarelo, foi expulso, provocando mais confusão.
Foi o senha para o Santos aumentar ainda mais a pressão. Aos 33, em bola cruzada na área, a zaga tirou a bola do pé de Neymar quando ele ia marcar. No escanteio, Juan pegou de primeira e Cássio fez ótima defesa, espalmando a bola para escanteio.
O nervosismo da torcida do Peixe começou uma confusão na arquibancada, após algum torcedor tomar o capacete de um policial e jogar em direção a Cássio. No primeiro tempo, um copo de água já havia sido arremessado da arquibancada em direção ao goleiro corintiano.
Para aumentar ainda mais o drama do jogo, aos 37 minutos parte da iluminação da Vila se apagou e o confronto foi paralisado. Alguns jogadores, exaustos, como Neymar, deitaram no gramado para recuperar o fôlego, enquanto aguardavam a volta da energia nos refletores. Dezoito minutos depois, a luz voltou com uma alteração em cada time. O zagueiro Wallace substituiu o meia Alex no Corinthians e Felipe Anderson entrou no lugar de Arouca.
Tite postou ainda mais sua equipe na defesa, para tentar sustentar o placar, enquanto Muricy mandou o Peixe ao ataque. No fim, o Corinthians levou a melhor e garantiu a suada vitória. O segundo tempo da semifinal será realizado na próxima quarta-feira, às 21h50, no Pacaembu. Agora nos domínios corintianos. Mas o time da casa não contará com o salvador Emerson. Quem levará a melhor?
FICHA TÉCNICA
SANTOS 0 X 1 CORINTHIANS
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data/Hora: 13/6/2012 – 21h50
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Assistentes: Dibert Pedrosa e Roberto Braatz
GOL: Emerson, 27'/1ºT (0-1)
CARTÕES AMARELOS: Neymar (SAN); Alessandro, Cássio, Chicão, Leandro Castán (COR)
CARTÃO VERMELHO: Emerson (31' 2ºT)
RENDA E PÚBLICO: R$ 969.701,00 e 14.788 pagantes
SANTOS: Rafael, Henrique, Edu Dracena, Durval e Juan; Adriano, Arouca (Felipe Anderson, aos 37 2ºT), Elano (Borges, no intervalo) e Ganso; Neymar e Alan Kardec (Dimba, aos 45' 2ºT). Técnico: Muricy Ramalho.
CORINTHIANS: Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex (Wallace, aos 37 2ºT); Jorge Henrique e Émerson. Técnico: Tite.


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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Neymar não brilha com a bola rolando, mas Peixe supera Vélez após a entrada de Léo e agora pega o Corinthians nas semis


Emoção, expulsão, tensão e pênaltis. Com todos os ingredientes de um jogo de Copa Libertadores, nesta quinta-feira, o Santos venceu o Vélez Sarsfield (ARG) por 4 a 2 nas penalidades, após vitória no tempo normal por 1 a 0, e garantiu uma vaga na semifinal da competição continental.
Nem o status de atual campeão ou o talento de Neymar, no entanto, garantiram uma noite tranquila na Vila Belmiro. Lotado, com mais de 13 mil pagantes, o estádio assistiu a mais uma das emocionantes partidas desta semana e, felizmente para os presentes, alimentou ainda mais o sonho do tetra do Peixe.

Santos vence o Velez (ARG) nos pênaltis

O herói da noite foi improvável: Léo, reserva no início da partida, veterano e ídolo da torcida, conseguiu superar suas limitações físicas: deu assistência para o gol de Alan Kardec no tempo normal e ainda bateu o pênalti derradeiro, que colocou o Peixe na semifinal.
E se o duelo das quartas de final já foi complicado, a semifinal tem tudo para ser ainda mais difícil, emocionante e histórica para o Peixe. O adversário será nada menos que o Corinthians, seu grande rival.
E o jogo começou antes mesmo de a bola rolar. Quando o sol ainda batia na areia das praias de Santos, o assessor do Vélez resolveu fazer piada. Postou no Twitter uma mensagem ironizando o enterro de Chico Formiga, ex-técnico santista.
Depois, o funcionário do clube argentino pediu desculpas. Mas era tarde demais. A piada de péssimo gosto invocou os craques santistas: a vingança chegaria.
E, se a vingança é um prato que se come cru, o Peixe fez jus ao ditado popular. Apesar de uma chance logo no primeiro minuto, em cabeçada de Edu Dracena, o gol demorou para sair. E, aquilo que era uma linda festa da torcida, virou um mar branco de tensão e nervosismo.
A cada minuto que passava, olhos arregalados no grande duelo do jogo: Neymar x Peruzzi. O craque santista, assim que tocava na bola, encontrava o mesmo defensor argentino. O camisa 4 do Vélez, para desespero dos santistas, era implacável, e o camisa 11 do Santos, pouco criava.
Com a sua principal arma neutralizada, o Peixe tentava encontrar alternativas para tentar assustar os argentinos. Na primeira etapa, por incrível que pareça, um dos jogadores mais avançados do Peixe era o lateral Juan. Mas, sem o cacoete de atacante, o camisa 16 passou a irritar a torcida.
O nervosismo dos fãs com o jogo era evidente. E prejudicial. Quando o goleiro Rafael se posicionava para bater o tiro de meta, os torcedores exigiam reposição rápida. E a pressa, inimiga da perfeição, passou a atrapalhar a equipe santista.
Mas quando o jogo era mais nervoso e a equipe santista parecia longe de levar perigo, Elano deu lançamento longo para Neymar. Quando, enfim, o camisa 11 saiu da marcação de Peruzzi, ficou de cara com o goleiro, deu um drible e foi derrubado, ainda fora da área. Resultado: goleiro expulso.
Na cobrança da falta, Elano isolou. Mas, o breve momento em que Neymar venceu Peruzzi já havia dado frutos ao Santos: a notícia de que, durante todo o segundo tempo, teria um homem a mais para tentar a pressão sobre o Vélez.
ISSO É LIBERTADORES!
E a segunda etapa, além da emoção, mostrou logo de início que traria muitas chances de gol para o Santos. Só nos primeiros minutos, Adriano e Elano quase marcaram.
Mas o Vélez não deixava por menos. Nos contra-ataques, os argentinos levavam perigo e pareciam que, a qualquer momento, colocariam o Peixe em maus lençóis. Se marcassem, obrigariam os santistas a marcar três vezes para passar à próxima fase.
E Cabral, com um chute da altura do círculo central, quase fez história na Vila Belmiro. Mais de 50 metros longe do gol, obrigou Rafael a espalmar bola muito difícil e salvar o Peixe de um desastre.
Por volta dos 20 minutos, o Santos conseguiu, enfim, emplacar a pressão. Mas o Vélez, como podia, se segurava. Tirando forças até de onde não tinha, o time argentino lutava contra os craques do Peixe e contra a torcida.
E a superioridade que o caldeirão da Vila forneceu ao Peixe deu resultado aos 32 minutos da segunda etapa. Com uma assistência do ídolo Léo, após tabela com Ganso, o atacante Alan Kardec chutou colocado para abrir o placar e levar a torcida ao delírio.
Mas o gol não garantiu minutos tranquilos ao Santos. Lutando por mais um gol para evitar a disputa por pênaltis, o estádio teve 15 minutos de êxtase e apreensão até o juiz apitar o final de jogo e decretar as penalidades.
NOS PÊNALTIS, RAFAEL BRILHA E LÉO DECIDE
Nas duas primeiras cobranças, Martinez e Alan Kardec (nesta ordem) marcaram suas cobranças e, com o erro de Canteros, o Santos passou na frente do placar. Ganso anotou o seu, Rafael pegou o pênalti de Papa, Elano jogou longe sua "zica" nas penalidades e, enfim, Léo, iluminado, empurrou para a rede a bola que decidiu o jogo. Deu Peixe!
FICHA TÉCNICA
SANTOS 1 (4) x (2) 0 VÉLEZ SARSFIELD (ARG)
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data/Hora: 24/5/12 - 20h
Árbitro: Roberto Silvera (URU)
Assistentes: Mauricio Espinosa (URU) e Miguel A. Nievas (URU)
Renda/público: R$ 677.500,00 / 13.908 pagantes
Cartões amarelos: Alan Kardec, Neymar, Arouca e Adriano (SAN); Fernandez (VEL)
Cartão vermelho: Barovero (VEL)
Gol: Alan Kardec, 32'/2ºT (1-0)
SANTOS: Rafael; Henrique (Maranhão, 39'/2ºT); Edu Dracena; Durval e Juan (Léo, 27'/2ºT); Adriano (Rentería, 19'/2ºT), Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho.
VÉLEZ SARSFIELD (ARG): Barovero; Peruzzi, Ortiz, Sebá Dominguez e Papa; Cubero, Fernández (Canteros, 44'/2ºT), Zapata e Cabral; Juan Martínez e Óbolo (Montoya, 41'/1ºT). Técnico: Ricardo Gareca.


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terça-feira, 22 de maio de 2012

Baianos jogaram melhor que o Peixe, mas foi Borges quem acabou desperdiçando as duas melhores oportunidades da partida


Em partida marcada por forte chuva e pelos gols perdidos pelo atacante Borges no segundo tempo, Bahia e Santos ficaram apenas no empate em 0 a 0, neste domingo, no Pituaçu, na estreia no Brasileirão para as duas equipes.
O Peixe jogou com o time reserva e teve a estreia de cinco jogadores: o lateral Galhardo, o zagueiro David Braz, os volante Ewerton Páscoa e Gerson Magrão e o meia Bernardo. A exceção de Galhardo que até foi bem, todos fora discretos.
VOTE: Quem foi o melhor jogador do Bahia?
ENQUETE: Quem foi o melhor do Santos?

A primeira etapa foi disputada e com chances de gol para os dois lados. Logo aos 2 minutos, Gerley tentou aproveitar o gramado molhado e arriscou de longe, mas a bola saiu alta e foi por cima do gol de Aranha.
Nove minutos depois, o Peixe teve duas ótimas oportunidades para abrir o placar. Após cobrança de escanteio, David Braz subiu mais que a zaga do Bahia e mandou na trave. Na jogada seguinte, em outro escanteio, Bruno Rodrigo antecipou bem e cabeceou na rede pelo lado de fora.
Aos 17, a equipe baiana desperdiçou uma chance incrível: Gerley cobrou falta da meia-lua, o goleiro santista rebateu para o meio e Ciro, na pequena área, mandou o rebote por cima da meta santista.
A partida caiu na metade da etapa inicial. Com muitos erros de passe, os dois times não levaram perigo aos gols adversários.
Com pouco mais de dez minutos para o fim do primeiro tempo, o zagueiro estreante David Braz sentiu um problema na parte posterior da coxa e foi substituído por Vinicius Simon.
Aos 41, o Tricolor baiano teve sua última boa chance antes do intervalo. Morais lançou Lulinha, que invadiu a área e finalizou rasteiro para a defesa de Aranha, que desviou em escanteio. Porém, o auxiliar já havia marcado, de forma errada, o impedimento do atacante.
No segundo tempo, o Bahia tomou mais a iniciativa e foi para cima do Peixe, mas não conseguiu passar pelo goleiro Aranha, que teve grande atuação. Na primeira chance, o meia Morais recebeu na ponta esquerda da área e arriscou. No movimento, o atleta sentiu a coxa e pediu para ser substituído.
Aos 7, Fabinho cruzou da linha de fundo, a bola foi desviada por Léo e quase enganou Aranha, que conseguiu dar um tapa e colocá-la para escanteio. Um minuto depois, Ciro ganhou na velocidade de Vinicius Simon e finalizou rasteiro para mais uma defesa difícil do arqueiro santista.
Com mais volume de jogo, o Bahia seguiu criando as melhores oportunidades no segundo tempo. Aos 19, após cobrança de falta de Gabriel, o zagueirão Rafael Donato subiu bem, mas mandou de cabeça por cima do gol de Aranha.
Aos 28 minutos, o atacante Júnior, que havia entrado no lugar de Ciro, recebeu belo passe pelo alto na grande área e imendou de primeira, mas a bola passou novamente acima do gol de Aranha.
Faltando cinco minutos para o apito final do árbitro, Borges teve em seus pés as duas melhores chance do alvinegro da Vila no duelo. Na primeira, cara a cara com Lomba, o atacante tentou tirar do goleiro, mas acabou finalizando para fora. Logo depois, o camisa 9 saiu novamente na cara do goleiro da equipe baiana, tentou encobrir mas acabou batendo mal e jogando de novo para fora.
Os dois times voltarão a campo no meio de semana. O Bahia visitará o Grêmio na quinta-feira, no Olímpico, às 21h, pela partida de volta da fase de quartas de final da Copa do Brasil (perdeu a primeira por 2 a 1). Já o Peixe receberá o Vélez Sarsfield, na quinta-feira, às 20h, em jogo válido pelas quartas de final da Libertadores (perdeu na Argentina por 1 a 0).
FICHA TÉCNICA:

BAHIA 0 X 0 SANTOS

Local: Pituaçu, em Salvador (BA)
Data/hora: 20/5/2012 - 18h30
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)
Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e José Carlos D. Passos (PR)
Renda e público: Não disponíveis
Cartões amarelos: Bruno Rodrigo (SAN); Fabinho (BAH)
Cartões vermelhos: -
GOLS: -
BAHIA: Marcelo Lomba, Fabinho, Rafael Donato, Titi e Gerley; Fahel, Helder, Gabriel e Morais (Magno - 6'/2°T); Lulinha (Zé Roberto - 17'/2°T) e Ciro (Júnior - 25'/2°T). Técnico: Paulo Roberto Falcão.

SANTOS: Aranha, Galhardo (Maranhão - 19'/2°T), Bruno Rodrigo, David Braz (Vinicius Simon - 34'/1°T) e Léo; Ewerton Páscoa, Gerson Magrão, Felipe Anderson e Bernardo; Rentería (Alan Santos - 32'/2°T) e Borges. Técnico: Muricy Ramalho.


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sábado, 19 de maio de 2012

Pior atuação ofensiva desde o Barcelona

Desde que foi massacrado pelo Barcelona, no fim do ano passado, o Santos não tinha tanta dificuldade para atacar um adversário como nesta quinta, contra o Vélez. Em noventa minutos, o Peixe pouco fez e (com boa vontade) teve apenas uma real chance de gol. Resultado: depois de 32 jogos, pela primeira vez no ano a equipe passou em branco.

Boa parte da culpa pela péssima atuação santista no jogo desta quinta se deve ao desempenho muito abaixo da média dos homens de meio de campo. Longe da área argentina, Arouca, Elano e Ganso só apareceram no jogo quando cometeram erros.

Alan Kardec também esteve em noite sem nenhuma inspiração, bem como os laterais alvinegros. Desta forma, só restava recorrer a Neymar… Porém, como poucas vezes se vê, o atacante pouco fez e, bem marcado, decepcionou na estreia na Argentina.

No primeiro tempo, a estratégia santista parecia definida: “cozinhar” o jogo e tentar surpreender os “hermanos” em um contra-ataque. A tática não funcionou e, pior que isso, o Vélez abriu o placar, obrigando o Peixe a se expor mais. Entretanto, nem em desvantagem no placar, o time de Vila Belmiro saiu para o jogo. Prova disso, é que no segundo tempo o Alvinegro deu apenas dois chutes no gol, ambos sem perigo.

Com os setores distantes, principalmente o meio do ataque, e contra um dos mais difíceis rivais enfrentados na temporada, o Santos fez uma de suas piores partidas no ano. Irreconhecível.
Bruno Cassucci

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Com dois gols de Neymar, artilheiro do Paulistão, Peixe vence o Guarani por 4 a 2 e repete sua própria série no final dos anos 60


Apesar da bravura do Guarani, o Santos não deu chance para o azar e confirmou neste domingo, no Morumbi, o sonhado tricampeonato paulista com a vitória por 4 a 2. Com dois gols de Neymar, artilheiro da competição (20 gols), o Peixe repetiu a sua própria série no final dos anos 60. É a história de um grande time se repetindo mais uma vez. Quem segura?
Demorou apenas 1 minutos e 8 segundos para torcedor santista soltar o grito de gol. Após belo passe de Neymar, Elano cruzou rasteiro na área e Alan Kardec completou para o fundo gol. Mas a comemoração durou pouco. Três minutos depois, com uma pequena "ajuda" do goleiro Rafael, Fabinho empatou o placar.
Com o susto, o Santos se mandou para o ataque. Aos oito minutos, o árbitro Paulo Cesar de Oliveira assinalou pênalti para o Peixe. Neymar, sempre ele, recolou o Santos na frente.
Apesar do placar favorável, a equipe comandada por Muricy Ramalho caiu de rendimento e observou o Bugre crescer em campo. Aos 16 minutos, Durval errou após cruzamento da esquerda e a bola sobrou para Bruno Mendes, que bateu na saída do goleiro. Tudo igual outra vez no Morumbi!
E MAIS:
Edu Dracena credita título à 'molecada' do Santos
Tri permite ao Santos sonhar com conquista inédita
Daí em diante, o Bugre aumentou a pressão e teve outras duas oportunidades claras de gol, uma com Bruno Mendes, e outra com Medina, nos acréscimos. Seguro, Rafael salvou o Santos de encerrar a primeira etapa atrás do placar.
Se a etapa inicial acabou com pressão do Guarani, a etapa final começou bem mais tranquila. A primeira jogada mais perigosa surgiu aos 23 minutos, com o goleiro Emerson segurando com firmeza um chute forte de Elano de dentro da área.
Com o lance ofensivo de Elano, o Santos acordou na partida. Aos 26 minutos, Juan fez um belíssimo lance individual, entrou na área e tocou para trás. Neymar, mais uma vez, encheu o pé para o Morumbi explodir em felicidade: 3 a 2. Com os gois gols, Neymar atingiu 20 gols e sagrou-se artilheiro da competição.
ESPECIAL!
Confira o hotsite do Santos tricampeão paulista
Animada com o resultado definido, a torcida santista soltou os gritos de "Olé" aos 30 minutos. Sem forças, o Guarani observou de perto as arrancadas e dribles de Neymar, e os toques de qualidade Ganso. E assim foi até o fim da partida. Aliás, foi assim durante toda a vencedora campanha do Santos no Paulistão.
Para fechar com chave de ouro mais uma conquista, Alan Kardec, aos 45 minutos, marcou o quarto gol e soltou o grito de "É campeão". Parabéns, Santos Futebol Clube!!!



Em 110 anos de Campeonato Paulista, apenas cinco times haviam conseguido conquistar um tricampeonato. O último (67-68-69) tinha sido justamente o Santos do Rei Pelé, que ainda contava com Dorval, Mengálvio, Coutinho e Pepe.
No título de 1967 um jogo entre Santos e Comercial em Ribeirão Preto por pouco não adiou o campeonato. O time do interior vencia o jogo, mas no final, Pelé empatou. O jogo acabou depois que a torcida revoltada passou a atirar objetos no gramado. O Santos chegou a pleitear os pontos do jogo – que o faria campeão sem o jogo extra – mas acabou desistindo.
Em 1968 e 1969, os títulos vieram de forma mais tranquila. O bicampeonato foi conquistado com uma vantagem de 11 pontos para o vice-campeão Corinthians.
Além dos Estaduais, o fortíssimo Santos da década de 60 ganhou ainda cinco Brasileiros, duas Libertadores e dois Mundiais.
Com mais um tricampeonato paulista, a equipe de Neymar e Ganso já contabiliza cinco títulos (uma Copa do Brasil, três Campeonatos Paulistas e uma Copa Libertadores).
FICHA TÉCNICA
SANTOS 4 X 2 GUARANI
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Data/Hora: 13/5/2012 – às 16h (de Brasília)
Árbitro: Paulo Cesar de Oliveira (SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse e Vicente Romano Neto (SP)
Renda e público: R$ 2.667.232 / 53.749 pagantes
Cartões amarelos: Juan, Neymar e Alan Kardec (SAN); Bruno Recife e Fábio Bahia (GUA)
GOLS: 1'/1ºT, Alan Kardec (1-0); 4'/1ºT, Fabinho (1-1); 8'/1ºT, Neymar (2-1); 16'/1ºT, Bruno Mendes (2-2); 26'/2ºT, Neymar (3-2); 45'/2ºT, Alan Kardec (4-2)
SANTOS: Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval, Juan (Léo - 35'/2ºT); Ibson, Arouca, Elano (Felipe Anderson - 35'/2ºT) e Ganso; Neymar e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho
GUARANI: Emerson; Bruno Peres, Domingos, André Leone, Bruno Recife; Ewerton Páscoa (Ronaldo - 29'/2ºT), Fábio Bahia, Danilo Sacramento, Medina (Max Pardalzinho - 15'/2ºT); Fabinho e Bruno Mendes (Thiaguinho - 29'/2ºT). Técnico: Vadão


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sábado, 12 de maio de 2012

Peixe não tomou conhecimento do adversário boliviano e deitou e rolou na Vila Belmiro. Agora é o Vélez (ARG) nas quartas


Passou um rolo compressor na Vila Belmiro! Precisando vencer por um simples placar de 1 a 0 para avançar às quartas de final da Libertadores, o Peixe fez mais que isso (Bem mais!). Em noite inspirada de Neymar, Ganso, Elano, Kardec... & Cia., os santistas atropelaram o Bolívar (BOL) por 8 a 0, na noite desta quinta-feira, e avançaram de fase. Agora o time de Vila Belmiro pega o Vélez Sarsfiedl (ARG) na sequência da competição.
Com os bolivianos perdidos em campo, o Santos não precisou nem acelerar o ritmo para aplicar tamanha goleada. Neymar (2), Elano (2), Ganso (2), Alan Kardec e Borges marcaram os tentos. Deu até para se poupar visando à final do Paulistão, contra o Guarani, no próximo domingo.

O jogo
Quem começou a assistir à partida do Santos contra o Bolívar esperava um mínimo de dificuldade, principalmente nos primeiros minutos. Surpreendendo até mesmo os santistas, os bolivianos iniciaram o jogo marcando no campo de ataque. Mas a empolgação dos bolivianos não durou quase nada...
Bastaram cinco minutinhos para o rolo compressor começar a passar na Vila Belmiro. Neymar escorou de cabeça para Elano. O camisa 8, sozinho de tudo, soltou a bomba de fora da área. Apesar da curva, o goleiro Arguello falhou. O passeio começava.
Apesar de não ser tão incisivo em campo, o Santos foi construindo o placar naturalmente. Aos 21 minutos, após pênalti para lá de besta do goleiro adversário em Edu Dracena, Neymar bateu e fez o segundo. Seis minutos depois a Joia voltou a aparecer. O camisa 11 fez lindo cruzamento para Ganso que, com um toque de letra, marcou o terceiro. Golaço!
Perdidos em campo, os jogadores do Bolívar assistiam à superioridade santista mandar no jogo. Aos 29, foi a vez de Alan Kardec desencantar na partida. Ele recebeu a bola livre na entrada da área e bateu rasteiro. A bola morreu de mansinho no canto direito do goleiro.
Ainda teve tempo para Neymar voltar a aprontar. Na cara do gol, ele foi frio e tocou na saída de Arguello. Estava fácil demais...
Na segunda etapa? Mais show dos santistas. Com cinco minutos, Elano fez mais um. Ele recebeu de Neymar na entrada da área, deu uma finta de corpo em dois marcadores, e bateu no cantinho. Não perca a conta: 6 x 0.
Dois minutos depois, Ganso balançou a rede novamente. O camisa 10 cobrou falta com precisão e acertou o ângulo de Arguello (coitado dele!). Enquanto Neymar abusava dos lances plásticos, com passes de costas e carretilha na marcação, o Peixe ia marcando mais gols.
Borges, que acabara de entrar, recebeu lindo passe de Ganso e escolheu o canto para bater. Era o oitavo do Santos na Vila Belmiro.
Com a grande vantagem no marcador, Muricy Ramalho então passou a fazer substituições e poupou Arouca e Elano. Neymar, que não foi substituído, ainda ficou em campo dando trabalho para os bolivianos até o final... Coitado do Bolívar!
FICHA TÉCNICA:
SANTOS 8 x 0 BOLÍVAR (BOL)
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data e hora: 10 de maio de 2012, às 19h30
Árbitro: Martin Vazquez (URU)
Assistentes: Carlos Pastorino (URU) e Carlos Changala (URU)
GOLS: Elano, 5'/1ºT (1-0); Neymar, 21'/1ºT (2-0); Ganso, 27'/1ºT (3-0); Alan Kardec, 29'/1ºT (4-0); Neymar, 36'/1ºT (5-0); Elano, 5'/2ºT (6-0); Ganso, 7'/2ºT (7-0); Borges, 15'/2ºT (8-0)
CARTÕES AMARELOS: Cantero, Campos, Frontini, Valverde e Flores (Bolívar)
PÚBLICO E RENDA: 15.060 pagantes e R$ 535.445,00
SANTOS: Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval e Juan; Adriano, Arouca (Ibson, 17'/2ºT), Elano (Felipe Anderson, 23'/2ºT) e Ganso; Neymar e Alan Kardec (Borges, 11'/2ºT). Técnico: Muricy Ramalho
BOLÍVAR (BOL): Marcos Arguello; Rodríguez, Frontini, Valverde e Álvarez (Siquita, 36'/2ºT); Flores, Cardozo (Miranda, 21'/2ºT), Campos e Lizio; Arce e Cantero (Reyes, 22'/2ºT). Técnico: Angél Hoyos


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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Peixe pode perder até por até dois gols de diferença no próximo domingo; Até o técnico do Guarani 'joga a toalha'...


"Não é mole não, no Centenário vou gritar tricampeão!", cantou a torcida do Santos neste domingo, no Morumbi, logo após o time abrir 3 a 0 no Guarani na primeira partida da final do Paulistão. Resultado que deixou o Peixe mais perto do tricampeonato estadual, o primeiro desde a década de 1960 (1967, 68 e 69). Para levantar a terceira taça seguida do campeonato, o time poderá até perder por 2 a 0, na próximo domingo, no mesmo estádio.

Neymar brilha e Santos vence o Guarani na primeira final


E festa da torcida santista contou com a "grife Neymar e Ganso". A dupla de ouro do Peixe brihou e comandou a goleada. De quebra, a Joia ainda fez dois gols, chegou aos 104, e se igualou a João Paulo e Serginho Chulapa, os maiores artilheiros da história do clube pós era-Pelé. E como fez na semana passada, o camisa 11 homenageou o dono da marca. Antes foi Juary, neste domingo foi Chulapa.
Confira imagens da vitória santista no Morumbi
Após o jogo, até Vadão, técnico do Guarani "jogou a toalha":
- O Santos é 99% campeão...
E os "99%" começaram com um show de Neymar. Logo no primeiro lance, a Joia alegrou a torcida. O camisa 11 dominou a bola no meio de campo, deixou cinco marcadores para trás e só parou na falta cometida por Ewerton Páscoa. Na cobrança, Elano carimbou a trave do goleiro Emerson.
Depois do lance do Peixe, o Guarani melhorou. Passou a dominar a posse de bola. Mas chegou pouco ao gol de Aranha. Quando conseguiu, Medina, o substituto do lesionado Fumagalli, desperdiçou uma boa oportunidade, já na área do Santos.
Mas a dupla de ouro do Santos apareceu: Neymar fez bela jogada na esquerda, Arouca deixou a bola passar e Ganso bateu da entrada da área para fazer 1 a 0, aos 42 minutos. Na comemoração, o camisa 10 "regeu" a torcida santista. Se ainda não eram os "99%" ditos por Vadão, era um grande passo.
O Bugre começou com tudo a segunda etapa e acertou a trave de Aranha, que conseguiu desviar o chute de Bruno Recife. Mas foi pouco...
O Peixe melhorou, ficou no ataque, mas pouco finalizou. O Guarani até tentou, mas não chegou com qualidade. Quando chutou, a bola saiu fraca.
Aos 20 minutos, porém, o Peixe definiu a vitória. Após ótimo passe de Juan, Ganso ficou sozinho, tentou o drible no goleiro Emerson, que conseguiu desviar e tirar a bola do camisa 10. Mas ela sobrou nos pés de Neymar, que bateu para o gol. Mas eram apenas uns "80 % do título"...
"Acostumada" com os títulos em sequência - somente no Paulistão poderá ser o quarto em cinco edições -, a torcida do Peixe começou a festa a partir daí. Para eles, o time já era "100%". Cantou e lembrou do Centenário, completado no último dia 14 de abril.
E Neymar, que chegou à final do Estadual quatro vezes em quatro anos como jogador profissional, continuou show. Deu chapéu, apareceu para o jogo e resolvou chegar aos "99% do título". Aos 46 minutos, Neymar recebeu belo passe dentro da área, driblou um rival e só tocou para as redes. O 104º gol da Joia pelo clube.
Antes da festa "dos 100%", porém, o Peixe se concentra para o duelo pelas oitavas de final da Copa Libertadores. O time encarará o Bolívar, na próxima quinta-feira, na Vila Belmiro. O Alvinegro perdeu o primeiro jogo por 2 a 1. Uma vitória por 1 a 0 ou dois gols de diferença classificará o time.

FICHA TÉCNICA:
GUARANI 0 X 3 SANTOS
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Data/Hora: 6/5/2012 – às 16h
Árbitro: Wilson Luis Seneme
Assistentes: Carlos Augusto Nogueira Junior e Fabio Rogério Baesteiro
Renda e público: R$ 1.849.376/ 40.146 pagantes
Cartões amarelos: Ewerton Páscoa e Fábio Bahia (GUA); Adriano e Henrique (SAN)
GOLS: 42'/1ºT, Ganso (0-1); 20'/2ºT, Neymar (0-2); 46'/2ºT, Neymar (0-3)
GUARANI: Emerson, Bruno Peres (Thiaguinho - 33'/2ºT), Domingos, Neto (Andre Leone - 22'/1ºT) e Bruno Recife; Ewerton Páscoa (William Favoni - intervalo), Fábio Bahia, Danilo Sacramento, Medina; Fabinho e Bruno Mendes. Técnico: Vadão
SANTOS: Aranha, Henrique, Edu Dracena, Durval e Juan; Adriano, Arouca, Elano (Ibson - 43'/2ºT) e Ganso; Neymar e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho


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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Pelo terceiro ano consecutivo, Peixe tira o rival do Estadual e tenta o terceiro título seguido



O torcedor já se "acostumou". Há três anos, São Paulo e Santos se enfrentam nas semifinais do Paulistão Chevrolet. E o resultado é conhecido: sempre dá Peixe! Assim como em 2010 e 2011, o Alvinegro passou pelo São Paulo. Desta vez, com um show de Neymar, que fez os três gols na vitória deste domingo por 3 a 1, no Morumbi. A primeira derrota tricolor em casa desde outubro do ano passado (11 vitórias e três empates).
Seja o primeiro a saber as notícias da sua equipe favorita!
Com show de Neymar, Santos vence o São Paulo


A (boa) rotina do santista e de Neymar no Estadual é ainda maior. Esta é a quarta final seguida do Peixe no quarto ano da Joia como profissional. Perdeu 2009 para o Corinthians, mas ganhou do Santo André e Timão nos dois anos posteriores. Agora, o clube da Baixada pega o Guarani, que eliminou a Ponte Preta. O time de Neymar & Cia. luta pelo seu 20º título paulista. Desde a década de 1960 um time não ganha três títulos paulistas seguidos. As finais devem começar no próximo domingo. O primeiro jogo será em Campinas. O Alvinegro ainda não definiu onde jogará a volt.
O jogo começou eletrizante. E herói e vilão foram "definidos" com menos de três minutos de partida. No primeiro, Alan Kardec recebeu bola dentro da área e sofreu pênalti cometido por Paulo Miranda. Aos 3, Neymar cobrou e fez seu centésimo gol pelo Santos.
O São Paulo melhorou. Teve mais posse de bola (terminou a etapa com 57%, segundo os números do Footstats), chegou com velocidade ao ataque, mas finalizou mal. Aos 10, o "vilão" Paulo Miranda cabeceou uma bola na trave e quase mudou seu status.
Mas, apesar de melhor, o Tricolor não conseguiu ser totalmente dominante, muito por conta de seu ataque. Jadson pouco tocou na bola. Willian José errou tudo o que tentou. Lucas teve que buscar a bola longe do gol e não chegou com qualidade.
O Santos aproveitou mais uma besteira da defesa são-paulina e aumentou sua vantagem aos 31. Depois de uma saída errada, Ganso recebeu a bola e lançou para Neymar, que bateu Paulo Miranda na corrida e só tocou na saída de Denis. Na comemoração, a Joia santista homenageou o ex-atacante Juary, a quem igualou com 101 gols na artilharia histórica do Peixe, correndo ao redor da bandeira de escanteio.
E o camisa 11 do clube da Baixada continuou como protagonista. Abusou dos dribles e também se contorceu com as chegadas pesadas e não pesadas dos sã-paulinos. Aos 36, deu dribles em sequência no lateral-direito Piris, que o acertou e recebeu o cartão amarelo. Os tricolores reclamaram e Cícero também levou o amarelo.
Leão tentou resolver os dois principais problemas da sua equipe logo no intervalo. Tirou Piris, pendurado e marcador individual de Neymar, e colocou Rodrigo Caio, o responsável por fazer isso no jogo da fase de classificação. O jovem foi bem, mas acabou expulso na vitória do Tricolor por 3 a 2. Outra mudança foi a saída do inoperante Jadson para a entrada de Fernandinho.
O São Paulo começou a segunda etapa melhor, criou duas boas chances, mas os "protagonistas" do jogo logo apareceram. Aos 4, Alan Kardec ganhou de Paulo Miranda, bateu da entrada da área, Denis fez boa defesa e o artilheiro Neymar, pressionado por Rodrigo Caio, finalizou na trave.
Após os 10 minutos, o Tricolor chegou com mais qualidade. Willian José teve três chances. Na primeira, chutou por cima. Na outra, a bola bateu na trave. A terceira, resultou em gol. O camisa 19 recebeu, em impedimento, e marcou aos 18.
Um pouco antes do gol são-paulino, o Santos reclamou de um gol anulado marcado por Alan Kardec. No lance, o árbitro Paulo Cesar de Oliveira marcou falta de Edu Dracena em Paulo Miranda, pouco antes de a bola chegar ao atacante santista.
O Tricolor pressionou, mas a estrela foi mesmo Neymar. Mesmo não aparecendo tanto no segundo tempo, já que o Peixe ficou mais na defesa, a Joia decidiu aos 32, quando dominou na entrada da área e bateu. Denis falhou e a bola acabou entrando. Festa e dancinha no Morumbi!
Este foi o 102º gol de Neymar com a camisa do Peixe. Está a dois de João Paulo e Serginho Chulapa, os maiores artilheiros do clube após a era Pelé.
E a torcida santista mesmo em menor número fez a festa no Morumbi ao som do "olé". Os são-paulinos perderam a cabeça com Neymar. Cícero foi expulso após falta. Denílson pediu para o atacante "tocar mais a bola". Mas já era tarde...
Eliminado, o São Paulo agora se volta para a disputa da Copa do Brasil. O Tricolor pegará a Ponte Preta na próxima quarta-feira, em Campinas. O Peixe só voltará a jogar no próximo domingo, às 16h, na primeira partida das finais do Paulistão.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 1 X 3 SANTOS
Local: Morumbi, em São Paulo (SP)
Data/Hora: 29/4/2012 - 16h
Árbitro: Paulo Cesar de Oliveira (SP)
Auxiliares: Emerson A. de Carvalho (SP) e Vicente R. Neto (SP)
Renda/Público: R$ 2.033.374,00 / 47.771 pagantes
Cartões Amarelos: Paulo Miranda e Piris (SAO); Maranhão e Aranha (SAN)
Cartões Vermelhos: 38'/2ºT, Cícero (SAO)
GOLS: Neymar, 3'/1ºT (0-1); Neymar, 31'/1ºT (0-2); Willian José, 18'/2ºT (1-2); Neymar, 32'/2ºT (1-3)

SÃO PAULO: Denis, Piris (Rodrigo Caio - intervalo), Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Denilson, Casemiro (Osvaldo - 31'/2ºT), Cícero e Jadson (Fernandinho - intervalo); Lucas e Willian José. Técnico: Emerson Leão.

SANTOS: Rafael (Aranha - 10'/2ºT), Maranhão, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Arouca, Elano e Ganso; Neymar e Alan Kardec (Rentería - 38'/2ºT). Técnico: Muricy Ramalho.


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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Com dois de falta, Bolívar vence Santos no jogo de ida das oitavas

Caçado em campo pelos adversários e até pela torcida, Neymar deixou o campo irritado e prometeu reverter o resultado no Brasil


Jogando em casa e com a altitude de 3.660 metros de La Paz a seu favor, o Bolívar (Bolívia) venceu o Santos, por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, no Estádio Hernando Siles. La Academia ganhou com dois gols de falta, marcados por Campos, com Maranhão descontando para o Peixe, no duelo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores da América.

Agora, os alvinegros recebem os bolivianos no confronto de volta no dia 10 de maio, na Vila Belmiro ou no Pacaembu – a direção santista ainda não decidiu em qual estádio irá exercer o seu mando de campo.

O jogo - O Bolívar começou a partida da melhora maneira possível. Logo no primeiro minuto de jogo, em cobrança de falta no bico esquerdo da grande área, Campos soltou a bomba, que explodiu na trave e, na volta, bateu nas costas do goleiro Rafael, antes de ir para o fundo das redes: 1 a 0 para La Academia.

Melhor em campo no começo do duelo, o time boliviano quase ampliou a sua vantagem, aos oito. Campos trocou passes com Arce, antes de arriscar da entrada da área e obrigar Rafael a fazer uma boa defesa.

Apesar do domínio no início do confronto, o Bolívar sofreu um duro golpe ao perder o seu principal jogador, o atacante uruguaio Ferreira, que voltou a sentir uma lesão na coxa esquerda. Aos 20, o paraguaio Cantero substituiu Ferreira.

Depois dessa alteração de La Academia, o Santos passou a crescer em campo, acertando melhor a sua marcação e se arriscando no campo de ataque, principalmente em arrancadas e dribles do atacante Neymar.

Com essa melhora, o Peixe não demorou para empatar o jogo. Aos 34, Elano cobrou bem uma falta sofrida por Neymar, Argüello salvou parcialmente, espalmando a bola na trave direita, só que o lateral Maranhão acompanhava o lance e estufou as redes no rebote, deixando tudo igual no placar.

Antes do intervalo, no último minuto do primeiro tempo, o Bolívar quase chegou ao seu segundo gol, em mais uma cobrança de falta na entrada da área, mas Campos não teve a mesma precisão da jogada do gol e mandou a bola ao lado da meta santista.

Na volta para a etapa complementar, quem levou perigo em cobrança de falta foi o Alvinegro Praiano. Logo no primeiro minuto do segundo tempo, Elano arriscou de longa distância e quase surpreendeu Argüello, que se esticou para tocar na bola e evitar o segundo gol dos brasileiros na partida.

La Academia voltou a assustar aos 20, em cobrança de escanteio. O zagueiro Frontini foi ao ataque e de cabeça, aproveitando cruzamento vindo da direita, quase recolocou os bolivianos no comando do marcador.

No minuto seguinte, procurando aumentar a estatura de sua equipe no gramado. Alan Kardec entrou na vaga de Borges. Pouco depois, foi a vez do volante Ibson ir para o jogo, no lugar de Elano.

Em busca do segundo gol, o Bolívar teve mais uma grande oportunidade de gol, aos 24. Campos cruzou da direita, a zaga do Santos desviou e Arce tentou acertar a finalização de primeira, só que a bola passou por cima do gol.

O Peixe quase passou a frente no placar, aos 27, quando Paulo Henrique Ganso cruzou na medida para cabeça de Edu Dracena, mas a bola passou muito próximo ao gol de La Academia.

Dois minutos após a boa chance desperdiçada pelos santistas, os bolivianos voltaram a ficar na frente no marcador. E, de novo, em cobrança de falta de Campos. O meia do Bolívar acertou um belo chute no canto esquerdo de Rafael.

Logo após o gol de La Academia, o clima esquentou quando um objeto arremessado da arquibancada foi atirado no campo e atingiu Neymar. A polícia teve que entrar no gramado para proteger a Joia e o árbitro teve trabalho para conter os ânimos dos jogadores das duas equipes.

No final, os santistas quase chegaram ao empate, com 40 minutos. O volante Arouca puxou rápido contra-ataque, a bola sobrou para Neymar, que cortou para dentro e bateu forte, exigindo grande defesa de Argüello.

FICHA TÉCNICA
BOLÍVAR-BOL 2 x 1 SANTOS

Local: Estádio Hernando Siles, em La Paz (Bolívia)
Data: 25 de abril de 2012, quarta-feira
Horário: 21h50 (horário de Brasília)
Árbitro: Enrique Osses (Chile)
Assistentes: Francisco Mondria e Carlos Astroza (ambos do Chile)
Cartões amarelos:Frontini e Arce (Bolívar); Durval, Edu Dracena e Rafael (Santos)
Gols: BOLÍVAR: Campos, a 1 minuto do primeiro tempo e 29 minutos do segundo tempo; SANTOS: Maranhão, aos 34 minutos do primeiro tempo

BOLÍVAR: Argüello; Rodríguez, Frontini, Valverde e Álvarez; Flores, Campos (Eguino), Lizio e Cardoso; Ferreira (Cantero) e Arce. Técnico:Ángel Guillermo Hoyos

SANTOS: Rafael; Maranhão, Edu Dracena, Durval e Juan; Adriano, Arouca, Elano (Ibson) e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges (Alan Kardec). Técnico: Muricy Ramalho

San-São será disputado nesta fase do Paulistão pela terceira vez consecutiva; Neymar marca seu 99º gol com a camisa santista

Com um gol de Maranhão e outro golaço de Neymar, o Santos bateu o Mogi Mirim por 2 a 0 na tarde deste domingo, na Vila Belmiro, e se classificou às semifinais do Paulistão Chevrolet 2012, pela quarta vez seguida. O adversário será o São Paulo, que garantiu a vaga no sábado, ao bater o Bragantino no Morumbi.

É a terceira vez consecutiva que as equipes se enfrentam nas semifinais do Campeonato Paulista. Nas duas últimas, o bi-campeão paulista Santos se deu melhor.


Santos vence o Mogi e está na semi-final do Paulistão

A data do confronto, que será no Morumbi, deve ser definida na segunda-feira. Provavelmente, o San-São será no domingo, já que o Tricolor enfrenta a Ponte Preta na quinta-feira, pela Copa do Brasil. Já o Sapão aguarda também as datas para a disputa do Troféu Interior.

O JOGO

O Santos deu início pressionando o Mogi. Logo aos quatro minutos, Neymar começou a aparecer. Deu uma bela 'lambreta' em Roni, forçando a falta e o primeiro cartão amarelo do jogo. Novamente em jogada individual, a Joia santista sofreu nova falta, desta vez de Edson Ratinho, e forçou o segundo cartão para o Sapão.

A primeira chance de gol do Santos foi aos 12 minutos. Neymar avançou pela esquerda e tocou para Ganso, que cruzou de primeira para Alan Kardec. O atacante testou por cima do gol, levantando a torcida na Vila Belmiro.

Outra boa chance para o Peixe aos 18. Juan fez linda jogada e rolou para Neymar, que bateu cruzado, rente à trave esquerda do goleiro Anderson. Em seguida, no contra-ataque do Sapão, Felipe chutou de fora da área, com força, exigindo boa defesa de Rafael.

E o Santos chegou ao gol aos 22 minutos. Neymar, com classe de sobra, cruzou para Maranhão, que testou no contrapé de Anderson, abrindo o placar para o Peixe.

Após o gol, o Mogi foi obrigado a sair mais ao ataque. Mas com um ótimo desempenho de Arouca na marcação, o Santos manteve a maior posse de bola durante toda a primeira etapa. O lateral Edson Ratinho sofria com Neymar, que finalizou com perigo aos 30, quase ampliando.

Aos 35, Juan arriscou de fora da área e quase surpreendeu Anderson, que espalmou para escanteio. Na cobrança, Ganso pôs na cabeça de Alan Kardec, que isolou.
No restante da primeira etapa, o Peixe diminuiu o ritmo e não assustou mais o Sapão, que também pouco produziu.

SEGUNDO TEMPO

Para a segunda etapa, o técnico do Sapão, Guto Ferreira, sacou de campo os dois 'amarelados' por Neymar. Pôs Luis Felipe no lugar de Edson Ratinho, e Jefferson Maranhão no lugar de Roni.

A primeira boa chance foi do Sapão. Jefferson Maranhão avançou pela direita, driblou a marcação, mas foi infeliz na hora da finalização, chutando para fora.
O Santos baixou o ritmo ofensivo, e passou a errar mais passes. O Mogi, após as substituições, começou a manter mais a bola e equilibrou as ações santistas.

Mas a estrela de Neymar resolveu brilhar. O camisa 11 recebeu de Maranhão pela direita, avançou entre os marcadores e teve frieza para escolher o canto esquerdo de Rafael. Um golaço, o de número 99 na sua carreira pelo Santos.

Após fazer o segundo, o Santos praticamente puxou o freio de mão. O Mogi, desanimado, também pouco fez e a partida caiu na monotonia até o apito final.

Próximos Jogos

Pela Libertadores da América, o Santos tem partida complicada na quarta-feira: Enfrenta o Bolivar-BOL, em La Paz, pelo jogo de ida das oitavas. A altitude preocupa a equipe de Muricy, que espera dificuldades na Bolívia.
Já o Mogi Mirim espera a definição do Troféu Interior para conhecer seu adversário nas semifinais.
FICHA TÉCNICA

SANTOS 2 X 0 MOGI MIRIM

Local: Vila Belmiro (SP)
Data/Hora: 22/04/2012 - 16h
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra
Assistentes: Daniel Paulo Ziolli e Mauro André de Freitas

GOLS: Maranhão, 22'/1ºT (1-0); Neymar, 26'/2ºT (2-0);
CARTÕES AMARELOS: Maranhão, Juan (SAN); Roni, Edson Ratinho, Renê Junior, Luis Felipe (MOG)
CARTÕES VERMELHOS: -
RENDA E PÚBLICO: R$ 307.540,00 / 10.635 pagantes

SANTOS: Rafael, Maranhão, Edu Dracena, Durval e Juan; Adriano, Arouca (Elano, 38'/2ºT), Ibson e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Alan Kardec. Técnico Muricy Ramalho.

MOGI MIRIM: Anderson, Edson Ratinho (Luis Felipe, intervalo) Tiago Alves, Lucas Fonseca e João Paulo; Val, Baraka, Renê Júnior e Felipe; Roni (Jeferson Maranhão, intervalo) e Hernane. Técnico: Guto Ferreira.


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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Em noite de estreia de uniforme azul-turquesa, Peixe não brilha diante do The Strongest e gols no fim o colocam nas oitavas





Na noite em que estreou o terceiro uniforme, na cor azul-turquesa, o Santos jogou mal, mas venceu o The Strongest (BOL) por 2 a 0, nesta quinta-feira, na Vila Belmiro, pela última rodada fase de grupos.
Com o resultado, a equipe de Muricy Ramalho garantiu a liderança do grupo 1 com 13 pontos. O adversário das oitavas de final será o Bolivar, que classificou-se como segundo colocado do Grupo 3, atrás do Union Española, do Chile. O primeiro jogo será na altitude de La Paz, sem data definida. Na mesma cidade, o Peixe perdeu por 2 a 1 para o próprio The Strongest, na estreia na competição.
O Peixe não manteve o ritmo das suas últimas grandes apresentações e teve dificuldade em furar o bloqueio dos bolivianos no primeiro tempo. Ganso começou a partida ditando o ritmo da equipe, mas depois murchou e abriu espaço para Elano, Neymar e Borges aparecerem para o jogo.
Mas o primeiro susto no Tigre veio do próprio time do técnico Eduardo Villegas. Aos três minutos, Elano cobrou escanteio da esquerda e, na tentativa de afastar o perigo, o zagueiro Marchesini quase fez contra.
A bola aérea, aliás, foi a principal arma santista na primeira etapa. A nove minutos do intervalo, Edu Dracena desviou lançamento para Borges. Ágil, o centroavante encheu o pé, e a bola explodiu no travessão de Vaca. Na sequência, o camisa 9 cabeceou, e o goleiro defendeu.
Antes de descerem para os vestiários, Dracena e Neymar quase marcaram de cabeça. Primeiro Cristaldo salvou em cima da linha. Depois, a Joia desviou a bola de ombro, e ela passou raspando a trave.
Inferior tecnicamente, o The Strongest teve muita dificuldade em criar lances de perigo. Só fez Rafael trabalhar em cruzamento de Cristaldo e em arremate de Soliz.
Na volta para o segundo, o técnico Muricy Ramalho cobrou maior compactação da equipe, que respondeu e cresceu um pouco no confronto. Muito pelo espaço que Neymar teve pelo lado esquerdo do campo.
Por ali, foi acionado por Juan, mas parou em Vaca. Na sequência, Adriano deu lançamento preciso, mas Neymar tentou cavadinha à la Messi e não conseguiu abrir o placar.
Assim como de costume, o camisa 11 foi bastante caçado pelos adversários. Méndez e Parada terminaram o jogo com cartões amarelos após faltas no craque.
Se o Tigre praticamente não criou no segundo tempo, Alan Kardec teve uma chance clara aos 36 minutos e chutou por cima da meta de Vaca. No entanto, o atacante compensou quatro minutos depois. Após cruzamento, marcou de cabeça.
Antes do fim, Neymar recebeu na entrada da área e, ao invés de tentar uma jogada mais bonita plasticamente, tocou com classe no canto direito: 2 a 0 e Peixe 100% na Vila Belmiro na Libertadores.
FICHA TÉCNICA
SANTOS 2 X 0 THE STRONGEST (BOL)
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data/ hora: 19/4/2012 - 19h45 (de Brasília)
Árbitro: Julio Quintana (PAR)
Assistentes: Rodney Aquino (PAR) e Hugo Martinez (PAR)
GOLS: Alan Kardec, 40'/2ºT (1-0) e Neymar 42'/2ºT (2-0)
CARTÕES AMARELOS: Henrique e Adriano (SAN); Vaca, Méndez e Parada (STR)
CARTÕES VERMELHOS: Não houve
RENDA E PÚBLICO: R$ 369.670,00 / 11.761 pagantes
SANTOS: Rafael; Henrique (Alan Kardec 22'/2ºT), Edu Dracena, Durval e Juan; Adriano, Arouca (Ibson 30'/2ºT), Elano (Felipe Anderson 32'/2ºT) e Ganso; Neymar e Borges. Técnico: Muricy Ramalho
THE STRONGEST: Vaca; Parada, Méndez, Marchesini e Torrico; Reyes (Ramalho 39'/2ºT) , Chumacero, Soliz e Cristaldo; Pablo Escobar e Melgar (Lima 25'/2ºT). Técnico: Eduardo Villegas


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quinta-feira, 5 de abril de 2012

O resultado foi satisfatório para o Peixe, que segue na liderança da grupo 1. Já o Colorado perderá a segunda colocação caso o The Strongest derrote o Juan Aurich nesta quinta, no Peru


Em partida muito pegada no meio de campo, o Peixe arrancou um empate em 1 a 1 com o Internacional, no Beira-Rio, pelo Grupo 1 da Copa Libertadores. Com o resultado, os santistas seguem na liderança da chave. Já para o Inte,r o pontinho conquistado não foi bom no dia em que completava 103 anos de história. Em segundo, os colorados podem perder a posição para o The Strongest (BOL), que joga nesta quinta-feira contra o Juan Aurich, no Peru. Nei e Alan Kardec marcaram os gols do duelo.
Com a missão de se garantir na próxima fase, o Peixe foi completo para o duelo no Beira Rio. Muricy Ramalho contava com força máxima tanto no campo quanto no banco de reservas. Neymar, como sempre, era a esperança de gols dos alvinegros. Pelo lado do Inter, nada de força máxima. Com os importantes desfalques de Guiñazu e D'Alessandro, lesionados, mais Oscar, que vive um problema na justiça, a criação de jogadas ficou nos pés do experiente Tinga e do argentino Dátolo.
Confira imagens do empate no Beira-Rio
O jogo
Na empolgação da torcida, que lotou o Beira-Rio, o Inter começou a partida a mil. Com muita vontade e marcação no meio de campo, os gaúchos encurralaram o Peixe.
Na base da pressão, Arouca saiu jogando errado e Dagoberto ficou com a bola. O atacante acabou derrubado por Durval na entrada da área. Nei, em bela cobrança de falta, colocou a bola no ângulo esquerdo de Rafael, que sequer se mexeu. Festa dos gaúchos aos 8 minutos.
Com o placar a favor, os colorados seguiram marcando forte os santistas. Neymar, que pintou e bordou na partida entre as equipes na Vila Belmiro, era cercado, sempre com jogadores do Inter na sobra.
Em uma das poucas vezes que o camisa 11 teve espaço, o Santos quase empatou. Neymar cruzou na medida para Ibson, que bateu de primeira. Apesar do arremate firme, Muriel fez linda defesa e salvou os colorados.
Com ampla posse de bola (63% só no primeiro tempo), os santistas trocavam passes, mas não conseguiam sair da marcação. Enquanto isso, o colorado assustava em contra-ataques armados pelos velozes Dagoberto e Dátolo.
A segunda etapa começou exatamente como a primeira terminou. Com a bola nos pés, o Santos seguia pressionando o Inter na intermediária. O trio Elton, Sandro Silva e Tinga, cheio de gás, não dava espaço para os alvinegros se infiltrarem na área.
Depois de tanto insistir, o gol do Peixe veio com o dedo de Muricy Ramalho. O treinador colocou Alan Kardec no lugar de Fucile. Dois minutos depois, o empate veio da cabeça do atacante. Após lindo cruzamento de Juan, o camisa 19 fez de peixinho, aos 20.
Com o empate santista, o jogo passou a ficar mais aberto. Era cá e lá. Neymar, mais solto, ia criando problemas para o Inter. Em uma delas, a Joia acertou a trave de Muriel. Por outro lado, sabendo que um pontinho não era boa coisa, os gaúchos saíram mais para o jogo.
Apesar do esforço dos ataques, nada de sair mais gols no Beira-Rio. O Santos sai satisfeito com o empate. Já o Inter, que não se contentou com o empate, não sofreu derrota no dia que completou 103 anos de história.
As duas equipes voltam a jogar pela Copa Libertadores no próximo dia 19. Enquanto o Peixe recebe o The Strongest (BOL), na Vila Belmiro, os colorados pegam o Juan Aurich (PER), fora de casa.
FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 1x1 SANTOS
Local: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Data/Hora: 4/4/2012 – 22h (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (FIFA-DF)
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-RS) e Fabrício da Silva (Fifa-GO)
GOLS: Nei, 8'/1ºT (1-0) e Alan Kardec, 20'/2ºT (1-1)
PÚBLICO E RENDA: 33.194/1.025.415,00
Cartões amarelos: Nei, Elton, Rodrigo Moledo e Sandro Silva (Internacional); Neymar e Edu Dracena (Santos)
Cartão vermelho: Rodrigo Moledo (Internacional)
INTERNACIONAL: Muriel, Nei, Indio, Rodrigo Moledo e Kleber; Elton, Sandro Silva, Tinga (Gilberto, 32'/2ºT) e Dátolo (Bolívar, 44'/2ºT); Dagoberto (Jajá, 25'/2ºT) e Leandro Damião. Técnico: Dorival Júnior.
SANTOS: Rafael; Fucile (Alan Kardec, 18'/2ºT), Edu Dracena, Durval e Juan; Arouca, Henrique, Ibson e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges (Elano, 37'/2ºT). Técnico: Muricy Ramalho


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terça-feira, 3 de abril de 2012

Mesmo sem titulares, Peixe faz 2 a 0, alcança a quarta vitória consecutiva (três no Paulistão) e sobe para a terceira colocação


Mesmo com o time reserva, o Santos venceu a Portuguesa por 2 a 0 neste domingo, no Estádio do Canindé. Apesar do baixo nível técnico da partida, o Peixe conseguiu o quarto triunfo consecutivo (três no Paulistão e um na Libertadores) e subiu para a terceira posição na tabela de classificação, ultrapassando Palmeiras e Mogi Mirim, enquanto a Portuguesa ainda corre risco de rebaixamento.
O primeiro tempo começou com a Portuguesa pressionando e chegando bastante ao ataque, ainda que sem ameaçar o gol de Aranha. Demorou para o Peixe se estabelecer e equilibrar a posse de bola.
Confira imagens da vitória santistas no Canindé
No entanto, quando houve o equilíbrio, a qualidade do jogo não melhorou. Foram poucas as chances de ambas as equipes. O time reserva escalado por Muricy Ramalho pareceu desentrosado, principalmente na defesa, que bateu cabeça e permitiu a chegada da Lusa.
Se a defesa não se acertou, o ataque muito menos. Raramente as jogadas iniciadas foram concluídas. As perdas de bola aumentaram no decorrer da partida e o Peixe não conseguiu finalizar para tentar ao menos assustar o goleiro Calaça, da Lusa.
Santos vence a Portuguesa fora de casa com time reserva


A chance mais perigosa da partida surgiu com a Portuguesa. Aos 30 minutos, Ananias carregou pela intermediária, abriu espaço e chutou para o gol, Aranha deu um leve desvio na bola e a mandou para escanteio, porém o árbitro não viu.
Não houve melhora no jogo nos 15 minutos finais e a primeira etapa terminou em 0 a 0, deixando muito a desejar em termos técnicos.
Na volta do intervalo, o duelo pareceu caminhar para a mesma monotonia da etapa anterior. Mas logo aos quatro minutos, Elano bateu escanteio e o zagueiro Rafael Caldeira subiu mais do que todos na grande área para cabecear para o gol e abrir o placar no Canindé: 1 a 0 Santos.
Com a melhora na partida, as equipes ficaram mais soltas e o Peixe foi mais ao ataque. Aos 13 minutos Felipe Anderson fez bela jogada pela esquerda, entrou na área, tirou de Calaça e tocou para Dimba só rolar para o fundo do gol: 2 a 0 para o time visitante.
Aos 18 minutos, Diego Souza cruzou rasteiro da esquerda para a grande área, Danilo deixou a bola passar e Henrique, sozinho, chutou para o gol, mas Aranha defendeu de forma espetacular e evitou que a Lusa diminuisse o placar.
Os dois gols tomados pela Portuguesa fizeram com que a equipe comandada por Jorginho fosse mais ao ataque, dando o contra-ataques ao Peixe, que já estava satisfeito com o resultado.
Muricy Ramalho acertou o posicionamento de sua equipe na segunda etapa e o setor foi o responsável por evitar que as tentativas da Lusa, apesar de ineficientes, tivessem sucesso. Os lances tentados pelo time de Jorginho foram chutes da intermediária, que nem chegaram às mãos de Aranha.
Dessa forma, o Santos administrou o resultado construído na primeira metade da segunda etapa e conquistou mais uma vitória na competição, Já a Portuguesa permanece na 15ª posição na tabela e ainda corre o risco de cair para a Série A2.
No próximo sábado, pela penúltima da rodada de classificação, a Portuguesa recebe o Linense no Canindé, às 18h30. Já no domingo, o Santos duela contra o São Caetano, no Anacleto Campanella, às 18h30.

FICHA TÉCNICA

PORTUGUESA 0 x 2 SANTOS

Local: Canindé (SP)
Data/Hora: 1/4/2012 – 16h
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Luis Alexandre Nilsen (SP) e Vitor Carmona Metestaine (SP)

Renda/público: R$126.370,00/ 3.811 pagantes
Cartões Amarelos: Boquita (POR) e Alan Kardec (SAN)
Cartões Vermelhos: -
GOLS: Rafael Caldeira, 4'/2°T (0-1) e Dimba, 13'/2°T (0-2)

PORTUGUESA: Calaça; Luis Ricardo, Gustavo, Renato e Ivan; Léo Silva, Guilherme, Boquita (Diego Souza, aos 9'/2°T) e Henrique (Maylson, aos 18'/2°T); Ananias e Ricardo Jesus (Danilo, aos 16'/2°T). Técnico: Jorginho.

SANTOS: Aranha; Rafael Caldeira, Bruno Rodrigo e Vinicius Simon; Maranhão, Adriano (Anderson Carvalho, aos 36'/2°T), Elano, Felipe Anderson (Breitner, aos 42'/2°T) e Paulo Henrique; Dimba (Rentería, aos 32'/2°T) e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho.


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sábado, 24 de março de 2012

Neymar deixou o seu e o Peixe fez valer o favoritismo no Pacaembu. Classificação para a terceira fase ficou mais perto



Choveu, choveu e choveu... Mas Neymar, como sempre, marcou. Apesar das dificuldades impostas pelo temporal que caiu na cidade de São Paulo, o Santos bateu tranquilamente o Juan Aurich (PER) por 2 a 0 e se tornou líder do Grupo 1 na Copa Santander Libertadores. Além do camisa 11, Edu Dracena marcou o outro tento do Peixe. Festa da torcida santista que compareceu em bom número ao Pacaembu. O jogo ainda teve retranca dos peruanos, poças no gramado e paralisação por causa da iluminação...
Após sofrer com a pancadaria e o gramado sintético no Peru, o Santos foi para o duelo contra o Juan Aurich para ficar com a ponta do Grupo 1 da Libertadores. A aposta era em mais um dia de Neymar e Ganso inspirados. Praticamente eliminados da competição, os peruanos até pouparam jogadores pensando no campeonato local.


Retranca de dar sono
Com uma linha de cinco defensores, mais quatro meios de campo, o Juan Aurich não foi ao Pacaembu para jogar bola. Com os peruanos no campo de defesa e muitas faltas fortes sobre Neymar & Cia., o Santos teve que ter paciência e tocar a bola para achar espaços. Para piorar a situação, uma tempestade castigou o gramado do Pacaembu.
Neymar, aceso no início da partida, criou chances, mas nada de o gol sair. A insistência alvinegra deu resultado aos 14 minutos. Após escanteio e confusão na área, Edu Dracena, oportunista, colocou para a rede após o rebote do goleiro Penny.
Com o campo molhado, o Peixe errava alguns passes e não conseguia penetrar na defesa peruana. Nem o gol fez com que o rival saísse da defesa. Tocando a bola, o Santos passou a se desinteressar do jogo e criou poucas chances.
Paralisação
Na volta para o segundo tempo, a chuva voltou com força. Logo após os jogadores subirem do vestiário para o gramado, parte da iluminação do Pacaembu apagou e o jogo ficou paralisado por 25 minutos.
Segundo tempo na piscina
O jogo voltou, mas a bola não rolou. Com diversas poças, foi difícil correr com a bola dominada. Diversas vezes o Peixe perdeu a bola por causa do gramado alagado. Por sua vez, os peruanos decidiram sair um pouco mais para o jogo e avançaram sua marcação. Mesmo assim, nada de dar trabalho para o goleiro Rafael.
Do outro lado, o Peixe seguiu insistindo. Até que Neymar fez o que melhor sabe. Após cruzamento de Borges, o camisa 11 pegou de primeira da entrada da área, de perna esquerda. A bola morreu rasteira no canto direito de Penny, que nem se mexeu. Festa da Joia e dancinha para comemorar...
Aos 17 da segunda etapa, enfim, o Juan Aurich conseguiu chegar à área do Peixe. A jogada, que não deu em nada, mostrou a fragilidade da equipe peruana.
Correndo atrás de saldo de gols, o Peixe seguiu atacando e criando chances. Ganso e Borges tentaram e obrigaram Penny a fazer boas defesas. Em desvantagem, coube aos peruanos abusarem das faltas...
O terceiro gol não saiu, mas o Santos deixou o Pacaembu molhado e com a liderança do Grupo 1 da Libertadores nas mãos. Agora só falta uma vitória nos dois jogos que faltam nesta fase para o Peixe se garantir nas oitavas de final da competição sul-americana. O primeiro será contra o Internacional, dia 4 de abril, no Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). E o último será contra o The Strongest (BOL), dia 19/4, no Pacaembu.
FICHA TÉCNICA:
SANTOS 2X0 JUAN AURICH (PER)
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data/hora: 22/3/2012, às 22h (de Brasília)
Árbitro: Patricio Loustau (ARG)
Cartões amarelos: Arouca (Santos); Zúñiga e Ugaz (Juan Aurich-PER)
Gols: Edu Dracena 14'/1ºT (1-0), Neymar 13'/2ºT (2-0)
Renda e público: R$ 882.290,00 / 26.029
SANTOS: Rafael, Fucile, Edu Dracena, Durval e Juan; Arouca, Henrique, Ibson (Elano, 29'/2ºT) e Ganso; Neymar e Borges. Técnico: Muricy Ramalho.
JUAN AURICH: Penny; Contreras, Fleitas e Minaya; Ugaz (Molina, 28'/2ºT), Rojas, Ortiz (Valencia, 23'/2ºT) Cueto, Kahn e Quina; Zúñiga (Terrada, intervalo). Técnico: Diego Umaña.


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quinta-feira, 22 de março de 2012

Com gol no fim, São Paulo vence Santos e assume a vice-liderança

Em um San-São com alternâncias no placar durante toda a partida, o São Paulo soube se superar para manter a boa fase. Com um a menos desde os oito minutos do segundo tempo, a equipe contou com gol de Lucas aos 41 minutos da etapa final para vencer por 3 a 2 no Morumbi e chegar ao segundo lugar no Campeonato Paulista.

Lucas comemora o seu gol, decisivo para a vitória do São Paulo no clássico contra o Santos

O placar foi um prêmio a quem soube se adaptar às constantes mudanças no confronto. O Tricolor nunca esteve atrás no placar e conseguiu até dominar a partida mesmo depois da expulsão de Rodrigo Caio, que não conseguiu escapar dos cartões amarelos na missão de parar Neymar.

Na etapa inicial, contudo, os donos da casa tiveram sorte em chute de Casemiro que desviou em Edu Dracena, aos oito minutos. No segundo tempo, aos seis, Edu Dracena empatou em vacilo da defesa de Emerson Leão. Já com um a menos, o Tricolor desempatou em cobrança de pênalti de Luis Fabiano, aos 19. Após bobeira de Casemiro, Neymar igualou, aos 31, mas Lucas garantiu os três pontos são-paulinos no eletrizante clássico.

O jogo -Apesar do mistério dos dois treinadores, tanto São Paulo quanto Santos entraram com a melhor formação à disposição. E o desequilíbrio no início do confronto ficou na disposição dos anfitriões, que se aproveitaram do cansaço dos adversários da partida no Peru na quinta-feira para mantê-los em seu campo de defesa.

O Peixe passou os primeiros dez minutos do clássico com nove ou dez jogadores de linha na intermediária, à frente da zaga, na tentativa de coibir a troca de passes do Tricolor. Ficar tão agrupado acabou custando caro. Aos oito minutos, Casemiro resolveu arriscar de perto da meia-lua e contou com desvio de Edu Dracena para abrir o placar.

Com o gol, além de desgastado, o Alvinegro se mostrou perdido. Mérito dos comandados de Emerson Leão, que aproveitaram a confusão do rival para tocar a bola em velocidade e, mesmo sem marcar adiantado como antes, saber a hora de impor velocidade para chegar à área de Rafael.

A velocidade de Lucas, a movimentação de Luis Fabiano e a dinâmica imposta por Jadson e Cícero resultaram em uma série de oportunidades de gol, inclusive com novas passagens de Casemiro, sempre chegando desmarcado como surpresa. O problema para os donos da casa, contudo, foi desperdiçar tudo que criou após seu gol no primeiro tempo.

Quando o São Paulo diminuiu seu ritmo, o Santos conseguiu tornar seu meio-campo um pouco mais útil, passando a tocar a bola para se aproximar da meta de Denis ou colocar Neymar na partida. Assim, conseguiu, antes do intervalo, assustar em arremate de fora da área de Borges que Denis teve reflexo para espalmar.

Para se aproveitar da dinâmica menor dos anfitriões, Muricy Ramalho resolveu preencher mais seu meio-campo trocando o imperceptível Ibson por Elano. Ganhou força para ir à área, com o Santos passando os primeiros minutos do segundo tempo sempre perto de Denis.

O antes confuso Peixe deixava o Tricolor perdido. O gol de empate era questão de tempo, e se confirmou graças a um vacilo da defesa dos mandantes. Aos seis minutos, Neymar cobrou escanteio fechado, quase marcando gol olímpico. Denis evitou, mas espalmou para a pequena área, deixando a bola bater em Paulo Miranda e ficar à disposição para Edu Dracena só empurrar para as redes.

Com o empate, apareceu o desequilíbrio do Peixe: Neymar. O atacante iniciou o segundo tempo jogando em cima de Rodrigo Caio, ciente de que o volante improvisado na lateral direita já tinha cartão amarelo. Após tantos dribles, o jovem camisa 25 do Tricolor cometeu falta, foi advertido e deixou o time com um a menos a partir dos oito minutos do segundo tempo.

A expulsão mudou completamente o panorama da partida. Muricy Ramalho, em busca da vitória, colocou Felipe Anderson para aumentar a chegada ao ataque. Do outro lado, Leão trocou a armação de Jadson pela especialidade de Piris na lateral direita, alterando os duelos individuais no meio-campo.

E a mexida acabou sendo benéfica aos anfitriões. Lucas passou a atuar vindo de trás, em velocidade, como prefere, tabelando com Luis Fabiano. Mesmo com um a mais, o Peixe que corria atrás do adversário. E aos 19 minutos, após troca de passes entre Lucas e Luis Fabiano que teve até toque de calcanhar, só conseguiu parar o centroavante com falta na área. Pênalti que o camisa 9 bateu nas redes.

O Tricolor, enfim, acreditou que poderia respirar tranquilo apertando a marcação na meia-lua defensiva. Teve tanto sucesso que acabou com confiança demais, o que custou caro. Casemiro perdeu bola na entrada da área e ela chegou a Durval, que rolou para Neymar driblar Denis e empatar o clássico.

Entre tantas alternâncias, o Peixe, antes cansado, passou a usufruir melhor de sua superioridade numérica, pressionando. Mas também errou, esquecendo Lucas. E o garoto, em mais uma arrancada, deu o gol para Cortez e, após o lateral acertar a trave, ele mesmo colocou a bola nas redes, aos 41 minutos, sentenciando a festa são-paulina.

FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 3 X 2 SANTOS

Local: estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 18 de março de 2012, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Público: 31.085 pagantes
Renda: R$ 1.115.902,00
Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza (SP)
Assistentes: Alberto Poletto Masseira e Alex Alexandrino (ambos de SP)
Assistentes adicionais: Luiz Flavio de Oliveira e Raphael Claus (ambos de SP)
Cartões amarelos: Cícero (São Paulo); Ibson, Adriano, Durval, Paulo Henrique, Rafael e Fucile (Santos)
Cartão vermelho:Rodrigo Caio (São Paulo)

Gols:
SÃO PAULO: Casemiro, aos oito minutos do primeiro tempo; Luis Fabiano (pênalti), aos 19, e Lucas, aos 41 minutos do segundo tempo
SANTOS: Edu Dracena, aos seis, e Neymar, aos 31 minutos do segundo tempo

SÃO PAULO: Denis; Rodrigo Caio, Paulo Miranda, Rhodolfo e Bruno Cortez; Denilson, Casemiro, Cícero e Jadson (Piris); Lucas e Luis Fabiano (Edson Silva)
Técnico: Emerson Leão

SANTOS: Rafael; Fucile, Edu Dracena, Durval e Paulo Henrique (Alan Kardec); Adriano (Felipe Anderson), Arouca, Ibson (Elano) e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges
Técnico: Muricy Ramalho

sexta-feira, 16 de março de 2012

Alvinegro fez 3 a 1 no Juan Aurich com gols de Fucile, Ganso e Borges


Nem o gramado sintético do Estádio Elias Aguirre, em Chiclayo, no Peru, impediu a vitória do Santos sobre o Juan Aurich: 3 a 1. O resultado colocou a equipe na segunda colocação do Grupo 1 da Libertadores, com o mesmo número de pontos de Internacional, em primeiro lugar, e o The Strongest, em terceiro. Fucile, Paulo Henrique Ganso e Borges marcaram os gols do time brasileiro.

O Santos começou mal a partida e tomou o primeiro gol aos 14 minutos do primeiro tempo. O time, no entanto, teve tempo de se recuperar e conseguiu a virada de forma convincente.

Neymar não foi brilhante como na partida anterior da Libertadores, quando fez três gols no Internacional, mas participou ativamente do jogo. Até tentou dar um drible de carretilha, mas preferiu cavar a falta a completá-lo. O melhor santista, desta vez, foi Paulo Henrique Ganso, que balançou as redes uma vez, deu uma assistência que resultou em gol e, no parte final do jogo, quase fez um 'gol de Pelé'. O goleiro Penny saiu jogando errado e o meia santista chutou quase do meio campo. Só que a bola passou por cima da trave.

O Santos volta a enfrentar o Juan Aurich na próxima quinta-feira, na Vila Belmiro.

(Com Agência Estado)
FICHA TÉCNICA

JUAN AURICH (PER) 1 x 3 SANTOS

Local: Elias Aguirre, em Chiclayo (PER)
Data/Hora: 15/3/2012 – 19h45
Árbitro: Roberto Silvera (URU)
Assistentes: Mauricio Espinoza (URU) e Gabriel Popovits (URU)

Renda/público: Não disponíveis
Cartões Amarelos: Quina, Guizasola, Contreras, Fleitas e Valencia (Juan Aurich); Fucile, Henrique e Juan (Santos)
Cartões Vermelhos: Guadalupe, 12'/2°T
GOLS: Tejada, 14'/1°T (1-0); Fucile, 36'/1°T (1-1); Ganso, 39'/1°T (1-2); Borges, 24'/2°T (1-3)

JUAN AURICH (PER): Penny; Guizasola, Guadalupe, Fleitas e Quina; Valencia, Rojas, Cueto (Contreras, aos 15'/2°T) e Kahn; Zuñiga e Tejada. Técnico: Diego Umaña

SANTOS: Rafael; Fucile, Edu Dracena, Durval e Juan; Arouca, Henrique (Adriano, aos 47'/2°T), Ibson e Ganso; Neymar e Borges (Alan Kardec, aos 35'/2°T). Técnico: Muricy Ramalho.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Técnico do Santos chama Joia de 'fenômeno' e diz que até 2014 o atacante estará perto de Lionel Messi


Depois do show de Neymar na noite desta quarta-feira, contra o Internacional, em que fez os três gols da vitória do Santos por 3 a 1, a entrevista coletiva do técnico Muricy Ramalho foi de exaltação ao craque. O comandante santista não poupou elogios à Joia e, a cada pergunta, tentou explicar o "fenômeno", como assim definiu o atacante.
Muricy disse que, em todo o seu tempo de futebol, como jogador que brilhou na década de 70 pelo São Paulo, e como treinador, nunca viu algo parecido com Neymar perto de si.
- Trabalhei com muita gente boa, joguei com muita gente boa, mas como Neymar não, nada parecido. Eu já joguei com jogadores que tinham um improviso, mas ele faz o improviso em cima do improviso, acho que nem ele se dá conta das coisas que ele faz. Ele dá um drible e muda em cima do próprio drible - disse o técnico.

A rapidez, acho que ele nem acompanha, é muito dificil driblar em velocidade. Nunca trabalhei com alguem assim - completou o comandante.
Muricy continou os elogios e disse que até 2014 Neymar tem tudo para se aproximar do argentino Lionel Messi, que, nesta quarta, marcou cinco gols pelo Barcelona, na Liga dos Campões da Europa.
- Acho que do nível do que ele está é um craque um pouco mais avançado, para chegar a melhor do mundo. Acho que está entre os cinco melhores fácil. Não é que ele faz com time fraco, fez hoje com um dos melhores do país, para fazer o que fez hoje não é fácil. Tem que ser muito bom - exaltou Muricy.
Com show de Neymar, Santos bate o Internacional por 3 a 1 na Vila


Por fim, Muricy ainda elogiou a atitude dos jogadores do Internacional. Após a partida, um por um, os colorados se digiriram à Joia para parabenizar pela grande atuação.
- Infelizmente, não vi essa atitude, que ótimo que aconteceu. Futebol é sempre essa briga, aí acabou todo mundo sai fora, mas veio o reconhecimento do adversário, que você jogou muito e nosso time jogou muito - definiu Muricy.
Após entrar para a história com os golaços no dia em que completou três anos como profissional, Neymar concederá entrevista coletiva nesta quinta-feira, no CT Rei Pelé.


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segunda-feira, 5 de março de 2012

Ibson, que fez boa partida, marcou o gol da vitória na reabertura da Vila


O técnico Muricy Ramalho não preservou nenhum dos jogadores considerados titulares do Santos no clássico deste domingo, ao contrário do colega Tite. E não se arrependeu. Com a sua força máxima e o apoio da maioria da torcida presente na Vila Belmiro, a equipe do litoral derrotou o maior rival Corinthians por 1 a 0, com gol de Ibson, e ganhou ainda mais confiança para o seu próximo compromisso na Copa Libertadores da América.

Na noite de quarta-feira, o Santos voltará à Vila Belmiro para enfrentar o Internacional, pelo torneio continental. O Corinthians, que também prioriza a Libertadores, receberá o Nacional no mesmo dia, no Pacaembu, contando com o seu time principal. O lateral direito Alessandro, os zagueiros Leandro Castán e Chicão, o volante Paulinho, o meia Danilo e os atacantes Liedson e Emerson, por exemplo, não foram titulares neste final de semana.

Apesar da derrota no clássico e do fim de sua invencibilidade, o Corinthians continua tranquilo no Campeonato Paulista. É o líder, com 29 pontos ganhos, e receberá o Guarani no próximo sábado com a meta de abrir mais vantagem para os concorrentes. O Santos subiu para 27 pontos na tabela de classificação e pretende ultrapassar o rival com uma nova vitória, sobre o Mogi Mirim, no Estádio Romildo Vitor Ferreira.

O jogo – Santos e Corinthians entraram em campo com uma campanha conjunta. Os times saíram dos vestiários para saudar o público na Vila Belmiro com camisetas contra o uso de bebida alcoolicas pelos motoristas. Quando cada um vestia apenas o seu uniforme alvinegro, no entanto, a união entre os rivais acabou. Os condutores Muricy Ramalho e Tite, atentos, berraram tanto quanto os mais animados torcedores contra qualquer sinal de um jogador desnorteado

Tite tinha mais motivos para estar preocupado. Ele escalou uma equipe mista no clássico, já projetando o próximo compromisso do Corinthians na Libertadores, e apostou até no inexperiente Marquinhos ao lado de Wallace na zaga. ‘Corremos ricos em tudo na vida, mas o Marquinhos vem se preparando desde as categorias de base’, comentou, confiante, no mesmo instante em que Neymar sorria para a torcida ao lado do filho Davi Lucca.

‘Estou muito feliz’, comentou Neymar, que levara o seu herdeiro pela primeira vez ao estádio. Animado desde retornar de amistoso da Seleção Brasileira, ele sabia que (como de costume) todos os holofotes estariam sobre si no clássico. E justificou o assédio. Pediu bola desde os primeiros minutos, perdeu algumas disputas para Ralf e o jovem Marquinhos e não desanimou. Até porque, do outro lado, o centroavante Adriano também era desarmado com frequência – para delírio da torcida santista

Como atuava em casa e com seus titulares, o Santos tomou a iniciativa de atacar. Enquanto uma faixa provocativa era lançada ao ar pelos torcedores, com a inscrição ‘gambá’, Neymar, Paulo Henrique Ganso e Borges também se esforçavam para tirar do sério os defensores do Corinthians. O melhor caminho era pelo lado esquerdo do gramado, onde Weldinho e Edenílson davam brechas na marcação e facilitavam o trabalho de Juan.

De tanto insistir, o Santos conseguiu acertar a rede. Aos 35 minutos, Neymar (que treinou bastante as jogadas de bola parada na véspera, até imitando o português Cristiano Ronaldo) cobrou falta da direita, e Durval cabeceou para o gol. O lance foi corretamente anulado, por impedimento. O susto serviu para soltar um pouco mais o Corinthians, através da velocidade de Alex, Willian e Jorge Henrique – nem sempre acompanhada por Adriano

Não foi o robusto centroavante, contudo, que desperdiçou a melhor chance de gol do Corinthians no primeiro tempo. Aos 41, o goleiro Rafael falhou feio na reposição e deu a bola de presente para Jorge Henrique, que também se atrapalhou e permitiu que Durval afastasse o perigo da área do Santos. O time da casa ainda voltou a se impor nos últimos minutos antes do intervalo, mas sem fazer o suficiente para começar a etapa complementar em vantagem.

O começo do segundo tempo estava reservado para a bola entrar. Primeiro aos três minutos, quando Neymar deu uma bicicleta e encontrou Borges (impedido) livre de marcação dentro da área do Corinthians. O goleador conferiu, e a torcida do Santos festejou – até o árbitro anular a jogada. Aos 12, o gol valeu. Ganso deu uma linda enfiada para Ibson, que venceu a linha de impedimento corintiana desta vez e concluiu na saída de Julio Cesar

Tite reagiu de imediato e colocou o peruano Cachito Ramírez na vaga de Willian. O que não impediu o Santos de continuar no ataque. Nas raras investidas do Corinthians naquele momento, Adriano se mostrava cada vez mais inofensivo. Ele nem se mexeu para tentar receber um cruzamento da direita de Jorge Henrique, aos 23. E foi substituído por Elton logo em seguida, vaiado pelos santistas. O contraste apareceu quando Ibson e Borges saíram aplaudidos para as entradas de Elano e Alan Kardec.

Após as alterações, o Santos manteve o controle do jogo, com Neymar e Ganso ariscos para atacar. Tite gastou a sua última ficha com Paulinho no lugar de Weldinho, mas não contava com uma lesão de Wallace. O zagueiro conseguiu permanecer em campo, mancando, e não teve o seu esforço recompensado com um gol de empate. Ao contrário. Ouviu a torcida rival gritar ‘olé’.

FICHA TÉCNICA
SANTOS 1 x 0 CORINTHIANS

Local: Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 4 de março de 2012, domingo
Horário: 16 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)
Assistentes: Herman Brumel Vani e Danilo Ricardo Simon Manis (ambos de SP)
Assistentes adicionais: Marcelo Rogério e Leandro Bizzio Marinho (ambos de SP)
Público total: 12.818 torcedores
Renda: R$ 284.240,00
Cartões amarelos: Henrique e Fucile (Santos); Marquinhos e Elton (Corinthians)
Gol: Ibson, aos 12 minutos do segundo tempo

SANTOS: Rafael; Fucile, Edu Dracena, Durval e Juan; Henrique, Arouca (Felipe Anderson), Ibson (Elano) e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges (Alan Kardec). Técnico: Muricy Ramalho

CORINTHIANS: Julio Cesar; Weldinho (Paulinho), Marquinhos, Wallace e Fábio Santos; Ralf, Edenílson e Alex; Willian (Cachito Ramírez), Adriano (Elton) e Jorge Henrique. Técnico: Tite

sexta-feira, 2 de março de 2012

Após golear a Ponte Preta sem dó nem piedade, Peixe visita o Bugre e faz o necessário para vencer e ultrapassá-lo na tabela


A cota de shows do Santos contra os campineiros já estava esgotada. Após golear a Ponte Preta por 6 a 1, o Peixe visitou o Guarani nesta quarta-feira, em Campinas, e venceu por 2 a 0, com o segundo gol saindo só aos 44'/2ºT. Ibson e Arouca marcaram.
Foi a primeira derrota do Bugre no Brinco de Ouro da Princesa, após cinco jogos invictos. Com o resultado, o Santos chegou a sua sexta vitória seguida no Paulistão Chevrolet e alcançou a terceira colocação na tabela. Já o time da casa caiu para quarto.
O PRIMEIRO TEMPO
Mesmo sem Rafael, Ganso e Neymar (na Seleção Brasileira), além de Fucile (na seleção uruguaia) e Borges, gripado, o Santos parecia que ia fazer um grande jogo. Isso porque, com apenas cinco minutos, após cruzamento de Juan, Dimba ajeitou com o peito para a batida firme de Ibson, que abriu o marcador.
A equipe de Muricy Ramalho, porém, parou de jogar ali. Pior: passou a sofrer pressão por todos os lados do time de Campinas. Até Aranha pensou em ajudar. Por duas vezes se embananou com a bola, recuperando-se na sequência.
Pelo setor direito da zaga do Santos, onde Crystian e Edu Dracena davam espaço, Fabinho teve várias chances. Aos 36 minutos, Bruno Recife até marcou por ali, mas a arbitragem assinalou impedimento. A pressão bugrina, porém, não resultado em gols.


SEGUNDO TEMPO
O Santos iniciou a etapa final da mesma forma como terminou a inicial: pouco perigoso. Assim, só levava algum susto em bolas alçadas por Elano em batidas de falta.
Já o time de Vadão continuava atrás do gol de empate. As principais chances vieram com jogadores que saíram do banco de reservas. Aos 26, Max Pardalzinho cruzou com perigo, mas a bola atravessou toda a área. Três minutos depois, Bruno Mendes cebeceou com perigo para fora.
O último suspiro foi aos 42 minutos. Da entrada da área, Danilo Sacramento chutou com efeito à direita do gol de Aranha. Aí, prevaleceu a máxima de "quem não faz toma". Em contra-ataque, Alan Kardec tocou para Arouca, que driblou o goleiro e definiu o placar.
Na próxima rodada, o Bugre visita o Bragantino no sábado, às 18h30, no Nabi Abi Chedid e o Santos faz o clássico contra o Corinthians no dia seguinte, às 16h, na Vila Belmiro.
FICHA TÉCNICA
GUARANI 0 X 2 SANTOS
Estádio: Brinco de Ouro, Campinas (SP)
Data/hora: 29/2/2012 - 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araujo
Auxiliares: Alexandre Basilio Vasconcellos e Rodrigo Soares Aragão
Renda/Público: R$ 160.047,00/ 10.720 pagantes
Cartões Amarelos: Juan (SAN)
GOLS: Ibson, aos 5'/1ºT e Arouca, aos 44'/2ºT
GUARANI: Emerson; Bruno Peres (Max Pardalzinho, aos 24'/2ºT), Domingos, Neto, Bruno Recife; Wellington Monteiro (André Leone, aos 44'/2ºT), Fábio Bahia, Danilo Sacramento, Fumagalli; Fabinho e Ronaldo (Bruno Mendes, aos 28'/2ºT). Técnico Vadão.
SANTOS: Aranha, Crystian (Anderson Carvalho, aos 20'/2ºT), Edu Dracena, Durval e Juan; Arouca, Henrique, Ibson (Tiago Alves, aos 40'/2ºT) e Elano; Alan Kardec e Dimba (Felipe Anderson, aos 43'/1ºT). Técnico: Muricy Ramalho.


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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Com direito a golaço de Neymar e gol contra de Gian, o Peixe protagonizou a maior goleada do campeonato

No último jogo do Santos como mandante fora da Vila Belmiro, que será reaberta no dia 4 de março, a Ponte Preta foi atropelada, por 6 a 1, na Arena Barueri, neste sábado.
Com muitos erros de marcação, a Macaca não conseguiu segurar Neymar, que ficou com a movimentação livre durante grande parte da partida. Essa foi a maior goleada do Paulistão Chevrolet até agora.


Durante o primeiro tempo ambas as equipes tiveram boas oportunidades de marcar. A Ponte apostava nos contra-ataques e desarmes, enquanto o Peixe contava com a velocidade do ataque, que garantiu os dois primeiros gols.




Logo no início, aos seis minutos, Juan escorregou na bola e acabou dando um encontrão em Cicinho, que, ao se desequilibrar, sentou na cabeça dele. O lateral-esquerdo sofreu um corte no nariz, mas foi atendido e voltou rapidamente ao jogo.
Aos 27 minutos, Neymar ficou sozinho e abriu o placar com belo chute na entrada da área. A bola fez uma curva e entrou no gol de Lauro.
Apenas sete minutos depois, Neymar lança a bola para Borges, que foi puxado, mas chutou em direção ao gol, para Ganso finalizar.
Na volta do intervalo, a Ponte Preta voltou melhor, criando mais oportunidades. Com apenas seis minutos do segundo tempo, Uendel recebeu longo passe de Renato Cajá e marcou um golaço para a Ponte.
Esse foi o limite da Macaca. Aos 11, Gian e Ferron protagonizaram uma lambança dentro da área. Neymar cobrou, Borges cabeceou em cima do goleiro Lauro, que não agarrou a bola. Os dois zagueiros se atrapalharam e Gian acabou mandando a bola para dentro do gol de seu próprio time. Dois minutos depois Neymar cobrou falta na cabeça de Edu Dracena, que fez o quarto gol do Peixe.
Aos 16 minutos, Cicinho levou o segundo cartão amarelo após falta em Neymar e foi expulso da partida. Edu Dracena ainda fez mais um, aos 22. Apenas oito minutos após a primeira expulsão, Guilherme também recebeu o segundo amarelo e deixou a Ponte com nove jogadores em campo.
Neymar, que só foi parado por faltas, foi o protagonista da noite. Ainda teve tempo para mais um gol dele, aos 33 minutos.
Renato Cajá foi expulso aos 36 minutos, e é mais um na lista de suspensos de Gilson Kleina para a próxima rodada. O meia recebeu o cartão vermelho direto, após agressão.
Na 11ª rodada, o Santos vai ao Brinco de Ouro da Princesa enfrentar o Guarani, às 19h30 de quarta-feira. Já a Ponte Preta vai à Ribeirão Preto jogar contra o Botafogo, às 21h de quinta-feira.
FICHA TÉCNICA
SANTOS 6 X 1 PONTE PRETA
Estádio: Arena Barueri, Barueri (SP)
Data/hora: 25/2/2012 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Marcelo Rogério
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo
GOLS: Neymar, Ganso, Gian (contra), Edu Dracena, Edu Dracena e Neymar (SAN); Uendel (PON)
Cartões amarelos: Durval (SAN); Cicinho e Guilherme (PON)
Cartões vermelhos: Cicinho, Guilherme e Renato Cajá (PON)
SANTOS: Rafael, Fucile (Christian, 25'/2ºT), Edu Dracena, Durval e Juan; Henrique (Alan Kardec, 38'/2ºT), Arouca, Ibson (Elano, 15'/2ºT) e Ganso; Neymar e Borges. Técnico: Muricy Ramalho.
PONTE PRETA: Lauro, Guilherme, Ferron, Gian, Uendel; Xaves (William Magrão, Intervalo), João Paulo, Cicinho, Renato Cajá; Rodrigo Pimpão (Enrico, 9'/2ºT) e Leandrão (Gerson, 25'/2ºT). Técnico: Gilson Kleina.


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