Postagem em destaque

VITÓRIA POR 1X0 E AVANÇO NA COPA DO BRASIL

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ganso começa a percorrer seu longo caminho de volta aos gramados


Jogador iniciou nesta segunda-feira as sessões de fisioterapia no CT Rei Pelé. Meia só deverá retornar ao futebol em fevereiro de 2011

Por Adilson BarrosSantos, SP
O meia Paulo Henrique Ganso começou nesta segunda-feira seu longo processo de recuperação. O craque do Santos operou o joelho esquerdo no sábado para reconstruir o ligamento cruzado anterior e reparar o menisco lateral, lesionados durante a vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio, quarta-feira passada, no estádio Olímpico, em Porto Alegre. O jogador pisou de mau jeito quando corria para dominar a bola.
Ganso, fisioterapia. SantosGanso começa a fazer fisioterapia no CT Rei Pelé. Por enquanto, com estimulação elétrica nos músculos da perna esquerda (Foto: Divulgação / Site Oficial do Santos)
Ganso chegou ao Centro de Excelência em Prevenção e Recuperação de Atletas de Futebol (Cepraf), que funciona no CT Rei Pelé, às 15h25m, e iniciou o tratamento. Por enquanto, o jogador faz apenas aplicações de gelo e a musculatura da perna esquerda recebe estímulos através de eletrodos. O jogador ficará seis meses em tratamento. No início, serão de três a cinco horas por dia de fisioterapia.
- Ninguém fica contente quando tem uma lesão. Mas eu estou me sentindo bem e vou me esforçar ao máximo para voltar na melhor condição possível. Desde que cheguei aqui no Cepraf, todos meus companheiros estão me dando muita força e isso vai me ajudar muito - afirmou o jogador, em entrevista oficial ao site do clube.
O fisioterapeuta do Santos, Avelino Buongermino, explicou como foram os primeiros trabalhos de Ganso após a cirurgia.
- O joelho do Paulo Henrique apresentou pouco inchaço e pouca quantidade de derrame residual. Isso é um dos indicativos do sucesso da operação e da boa reação do organismo à cirurgia. Hoje (segunda), já removemos o enfaixamento cirúrgico e iniciamos trabalho estimulação de elétrica neuromuscular (despertar do quadríceps), exercícios ativos de tornozelo e pé, com elevação do membro para auxiliar na drenagem linfática, além da crioterapia (aplicação de gelo) - disse  Buongermino.
Em uma semana, depois de tirar os pontos, Ganso começará exercícios na piscina para trabalhar a resistência muscular. Na segunda semana, o meia começa a caminhar com carga parcial (auxílio de muletas). Em um mês, ele começa a caminhar normalmente. A partir do terceiro mês, Ganso inicia corridas na esteira. Entre o quarto e quinto mês, o camisa 10 começa a correr com mudanças de direção. E só por volta do sexto vai ao gramado. Ele só deverá voltar a jogar futebol no fim de fevereiro de 2011. Ao chegar ao CT, o camisa 10 foi cumprimentado por todos os jogadores.

domingo, 29 de agosto de 2010

Neymar volta a perder pênalti, mas Peixe vence e homenageia Ganso


Santistas entram em campo mostrando uma frase de apoio ao camisa 10. Vitória foi oferecida ao craque, que operou neste sábado

Por Adilson BarrosSão Paulo
Há vida sem Ganso. Aos trancos e barrancos, o Santos superou a ausência do craque, assim como mais um pênalti desperdiçado por Neymar (o quinto erro no ano), para vencer o lanterna Goiás por 2 a 0 neste sábado à noite, no Pacaembu.
Após um primeiro tempo enrolado, com o Peixe sem criatividade e sentindo a falta de seu principal armador, a equipe da casa desencantou na etapa final com um golaço de Zé Eduardo, de voleio, e outro do garoto Alan Patrick, meia que está sendo preparado para ser a mais nova joia da Vila Belmiro. Ganso, que teve o joelho esquerdo operado horas antes da partida foi homenageado com uma faixa pelos companheiros de time antes do início do confronto: 'Força, Ganso. A (camisa) 10 está esperando por você'.
Agora, o time comandado por Dorival Júnior está na terceira colocação, com 27 pontos, e os goianos seguem na lanterna, com 13. O Peixe volta a jogar na quinta-feira, contra o Avaí, às 21h (horário de Brasília), na Vila Belmiro. Já o Goiás, na quarta, recebe o Atlético-MG, também às 21h, no Serra Dourada.
Peixe aperta, mas Goiás equilibra
O Santos começou a todo vapor, apertando o Goiás, criando chances. O técnico Dorival Júnior optou por uma formação mais ofensiva, com Zé Eduardo, Keirrison e Neymar à frente. Marquinhos, mais recuado, tinha a missão de fazer a função de Ganso. No início, as coisas começaram a dar certo. A intensa movimentação dos atacantes alvinegros bagunçava a zaga verde, que corria de um lado para o outro sem conseguir achar ninguém. Aos oito minutos, Léo foi à linha de fundo e cruzou na cabeça de Keirrison, que fez até pose para cabecear. Testou firme, para baixo, como manda o manual. Mas Harley, com os reflexos em dia e bem colocado, operou um milagre.
O ímpeto santista, no entanto, foi dimuindo. O Goiás acertou a marcação, com Amaral recuando para brecar Zé Eduardo, e Rafael Tolói colando em Neymar. Com ataque, marcado, seria a vez de o meio de campo santista aparecer. Mas aí ficou evidente que não se acha um novo Ganso assim, de uma hora para outra. Marquinhos bem que tentou, mas não tem a mesma dinâmica do titular, que só volta aos campos em 2011. O Santos passou a errar muitos passes, o que não tem sido comum neste ano. Melhor para o Goiás.
O time esmeraldino, com a lanterna na mão, jogava sua vida no Pacaembu e, vendo que o bicho do outro lado não era tão feio quanto parecia, passou a tocar a bola, a abrir o jogo e a ameaçar efetivamente o gol de Rafael. Aos 23, Everton Santos dominou a bola usando a mão. O árbitro não viu. O lance seguiu e o atacante esmeraldino bateu de pé direito. Rafael abafou e Durval mandou para escanteio. Em seguida, Rafael Tolói desarmou Neymar com estilo, fez jogada de ponta direita e cruzou na área. Rafael Moura dominou e tentou de bicicleta, mandando a bola por cima do gol.
A essa altura, o jogo já era igual, com o Santos tomando a iniciativa e o Goiás levando perigo nos contra-ataques. Neymar tentava se desvencilhar da marcação, mas caía demais em campo. Em alguns lances, é verdade, o juiz fez vista grossa para os empurrões no garoto. Em outros, o camisa 11 simplesmente se atirou.
Perto do fim da primeira etapa, o Santos voltou a apertar o Goiás. Isso aconteceu porque os laterais, sobretudo Léo, passaram a chegar mais à linha de fundo. Harley se desdobrou e conseguiu limpar a área com boas saídas de gol.
Pênalti perdido e voleio vencedor
O segundo tempo começou com o Goiás dando um susto nos santistas logo aos 50 segundos, quando Bernardo dominou pelo meio, ajeitou o corpo, mediu a distância e mandou a bomba. A bola viajou e entraria no canto esquerdo de Rafael, que voou e espalmou para escanteio.
Passado esse lance, o Santos logo retomou o controle do jogo. Pressionando, andou perto de marcar logo aos dois minutos, quando Zé Eduardo foi à linha de fundo, pela esquerda, e cruzou rasteiro. Tolói chegou antes de Keirrison e cortou na hora H. K9, aliás, mostrou que está totalmente fora de ritmo. Facilmente marcado, não conseguiu completar nenhuma jogada no segundo tempo. Acabou substituído por Madson.
A mudança tornou o ataque santista mais dinâmico. Aos 24, Zé Eduardo tentou passar por Rafael Tolói e foi derrubado na área. Pênalti. Era a chance para o Peixe sair na frente. Neymar ajeitou a bola, tomou distância e bateu. Mas o tiro saiu fraco, telegrafado. Harley caiu no canto esquerdo e pegou. Foi o terceiro pênalti desperdiçado pelo camisa 11 no Brasileirão (assista ao vídeo).
Mas como tem acontecido no ano, houve quem limpasse a barra do garoto. E com estilo. Aos 30, Madson desceu com velocidade pela direita, ajeitou e cruzou de esquerda para Zé Eduardo, que entrava livre pelo outro lado. A bola veio pelo alto, o atacante ajeitou o corpo e, com um lindo voleio, abriu o placar.
Em seguida, entraram Danilo e Alan Patrick, nos lugares de Léo e Marquinhos, respectivamente. Jogadores mais leves e rápidos, eles deixaram a equipe mais perto do segundo gol. Era isso o que o Peixe precisava. O Goiás já não tinha mais forças. Corria de um lado para o outro sem conseguir brecar os garotos de camisa branca. Neymar passou a ser caçado em campo. Até seu calção arrancaram.
O segundo gol santista estava maduro. Aos 37, Patrick, aquele que é considerado o sucessor de Ganso, pegou a bola pela meia esquerda e arriscou o chute de direita. O tiro, rasteiro, entrou no canto direito. O Pacaembu explodia pela última vez.
SANTOS 2 X 0 GOIÁS
Rafael, Para, Aguiar, Durval e Leo (Danilo); Arouca, Rodriguinho e Marquinhos (Alan Patrick); Ze Eduardo, Keirrison (Madson) e Neymar.Harlei; Douglas, Rafael Tolói, Ernando e Júnior; Jonílson, Amaral, Bernardo (Romerito) e Rithelly; Everton Santos (Carlos Alberto) e Rafael Moura (Otacílio Neto).
Técnico: Dorival JúniorTécnico (interino): Wladimir Araújo
Gols: Zé Eduardo, 30, Alan Patrick, 37 do segundo tempo
Cartões amarelos: Rodriguinho, Arouca (Santos), Rithelly, Rafael Moura, Romerito, Rafael Tolói (Goiás)
Renda e público: R$ 435.340,00/17.968 pagantes
Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP). Data: 28/8/2010. Árbitro: Alício Pena Júnior (MG). Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (MG) e Fábio Ferreira (TO)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Perto da torcida, santistas brincam: 'Fica, Robinho! Fora, André!'


Jogadores são saudados por cerca de duas mil pessoas. Atletas fazem graça com transferência de atacante para Ucrânia

Por Adilson Barros e Julyana TravagliaSantos
Neymar e André comemoração do Santos Ao microfone, Neymar brinca na Vila Belmiro
(Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
A festa durou aproximadamente 20 minutos na Vila Belmiro. Mas os torcedores que enfrentaram a garoa fina e o frio na noite desta quinta-feira, na Vila Belmiro, puderam finalmente curtir um pouco do time campeão da Copa do Brasil e ver a taça de pertinho. Cerca de duas mil pessoas estiveram no estádio alvinegro para saudar os atletas, vencedores da competição sobre o Vitória.

No comando dos microfones, Neymar e Pará puxaram o grito da galera. Primeiro, o “Fica, Robinho”, pedido que o atacante, que volta para o Manchester City, mais tem ouvido nos últimos dias. Depois, a brincadeira, como de costume. “Fora, André!”, gritavam os dois, em referência ao atacante, que está trocando o Peixe pelo Dínamo de Kiev, da Ucrânia. “Ele já estava vendido mesmo”, dizia o volante/lateral santista.

Nas brincadeiras no palco, André tirou onda de guitarrista e Madson foi arremessado para o alto pelos jogadores. Depois da festa na Vila Belmiro, os jogadores seguiram para uma comemoração reservada com familiares e a diretoria alvinegra em uma casa de eventos da cidade.

Nesta sexta-feira, o elenco santista ganhou folga para curtir um pouco mais a festa pelo título. No sábado, o time volta a treinar pela manhã, já visando à partida contra o Internacional, domingo, na Vila. Será a primeira vez que a equipe entrará em campo depois da conquista, já sem Robinho e André.

Meninos do Brasil: Santos perde do Vitória, mas levanta caneco inédito


Depois de vencer por 2 a 0 na Vila, Peixe leva virada de 2 a 1 do time baiano em Salvador. Porém, título da Copa do Brasil vai para Baixada Santista

Por Adilson Barros, Julyana Travaglia e Thiago FernandesDireto de Salvador, BA
Se você veste preto e branco e gosta de futebol arte, pode entrar: a festa está só começando. Se por acaso o barrarem na porta, avise que é amigo de Ganso, Neymar, Robinho e cia. Com certeza vão liberá-lo. Em um ano que vimos uma Seleção Brasileira sem cara de Brasil, o Santos desses garotos mostrou que é possível acreditar em renovação. Na noite desta quarta-feira, o Peixe confirmou essa tendência com o incontestável título da Copa do Brasil. Inédito para o clube, que garante participação na Libertadores de 2011.
edu dracena santos gol copa do brasilEdu Dracena, apontando o céu, comemora com André e Neymar (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
A taça foi levantada com uma derrota por 2 a 1 no Barradão, em Salvador. Mas o começo da glória foi construído na Vila Belmiro, na semana passada, quando o Santos fez 2 a 0. Vale lembrar que, antes da Copa do Mundo, o mesmo Peixe levou também o Campeonato Paulista, dando show atrás de show e perdendo na grande final por 3 a 2 para o Santo André. Mas nada que tirasse o brilho da conquista.
O Vitória, embora vice-campeão, também tem seus méritos nesse renascimento do futebol arte. Até porque também joga para frente, sem se esconder atrás da linha do meio-campo. Não à toa terminou o torneio com um ataque bastante positivo (foram 25 gols). E se serve como alento, o time baiano tem mais uma chance de pegar vaga na Libertadores. Afinal, disputa neste segundo semestre a Copa Sul-Americana. Encara o Palmeiras. O Santos, por sua vez, joga contra o Avaí.
A estreia do Leão na competição internacional será quarta-feira, no Barradão. O Peixe, por outro lado, receberá o time catarinense quinta-feira, na Vila Belmiro. Até lá, porém, o clube vai comemorar esse inédito título, que agora faz companhia a outras importantes conquistas, como as cinco Taças Brasil, o Robertão, os dois Brasileiros, as duas Libertadores, os dois Mundiais, os 18 paulistas, a Conmebol e os cinco Torneios Rio-São Paulo.
OS CAMPEÕES DA COPA DO BRASIL
Grêmio e Cruzeiro - 4
Corinthians - 3
Flamengo - 2
Criciúma, Internacional, Palmeiras, Juventude, Santo André, Paulista, Fluminense, Sport e Santos – 1

Técnica supera raça
Três atacantes de um lado. Três atacantes do outro. Essa combinação só poderia resultar em mais chances de gol. E assim foi. A iniciativa, é verdade, coube ao Vitória. Também não poderia ser diferente, já que no primeiro jogo, na Vila Belmiro, o Santos fez 2 a 0, com gols de Neymar e Marquinhos.
Mais acostumado com o gramado do Barradão, ainda mais castigado por causa das chuvas, o time baiano chegou forte com Egídio pela esquerda e Ramón pela meia. Esse último, aliás, quase surpreendeu o goleiro Rafael em cobrança de falta aos cinco minutos. Logo depois, aos oito, foi a vez de Júnior cabecear rente à trave.
A intensidade do jogo do Vitória de certa forma assustou os santistas. Notava-se isso no desespero para tirar a bola da defesa e nos seguidos erros de passe. Mas quando o Peixe acerta esse fundamento, é sempre perigoso. O Leão sabe disso. Aos poucos, então, o clube paulista começou a aparecer mais no ataque.
Mas a primeira boa chance surgiu apenas aos 29 minutos. Ganso deu belo lançamento para Robinho. O atacante dominou no peito, cortou e chutou cruzado. Um minuto depois, novo passe de Ganso para Robinho, e a zaga rubro-negra tirou. O Vitória, aliás, marcou aos 32, mas Schwenck estava impedido no cabeceio.
Melhor para o Santos, que conseguiu com técnica superar a raça dos baianos e abrir o marcador. Ou melhor, começar a comemorar o título. Aos 44 minutos, após cruzamento certeiro de Neymar do lado esquerdo, o zagueiro Edu Dracena subiu sozinho para cabecear e estufar a rede do gol defendido por Viáfara.
Neymar na final da Copa do Brasil entre Vitória e SantosNeymar deixa dois marcadores para trás na final (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
Vitória guerreira
Com o gol marcado por Dracena, que depois de conquistar a Tríplice Coroa com o Cruzeiro terá a chance de repeti-la com o Santos, o Vitória precisaria fazer quatro gols para ser campeão. Situação bastante complicada. Até mesmo para um time que costuma ser osso duro de roer como mandante.
Como era de esperar, o Vitória voltou para o segundo tempo abatido. Afinal, não é tão fácil assim fazer quatro gols no Peixe. Ainda mais numa final. A torcida era o reflexo do time em campo. Ou vice- versa. Mas Wallace, aquele que escreveu uma carta aberta aos rubro-negros pedindo apoio, deu um fio de esperança ao Leão.
Aos 12 minutos, depois de passe de Ramón, o zagueiro matou com muita qualidade e bateu de perna direita, sem chance para o goleiro Rafael: 1 a 1. Aos 17 minutos, uma despedida. Dorival Júnior colocou Marquinhos na vaga de André, que deu adeus ao Peixe - o atacante está acertado com o ucraniano Dínamo de Kiev.
Esperançoso, o Vitória seguiu no ataque, tentando de fora da área, pelos lados, pelo meio, por cima... Mas chance clara mesmo foi o Santos que criou. Aos 21, Ganso recebeu passe em profundidade de Marquinhos e só parou no goleiro Viáfara. Mas o Leão mantinha as esperanças. E Renato acertou a trave aos 25.

Porém, foi Júnior o responsável por recuperar o sentimento esperançoso no time baiano. Aos 32, após lindo passe de Neto Coruja, o atacante virou o placar. Mas ainda restavam dois gols. Só que faltava tempo também. O Vitória foi guerreiro, mas não conseguiu tirar do Santos um título incontestável.
VITÓRIA 2X1 SANTOS
Viáfara, Nino (Gabriel), Wallace, Anderson Martins e Egídio; Neto Coruja, Bida (Adaílton) e Ramon (Renato); Elkeson, Júnior e Schwenck.Rafael, Pará, Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Arouca, Wesley e Paulo Henrique Ganso; Neymar (Marcel), André (Marquinhos) e Robinho (Rodriguinho).
Técnico: Ricardo Silva.Técnico: Dorival Júnior.
Gols: Edu Dracena, aos 44 minutos do primeiro tempo; Wallace, aos 12, Júnior, aos 32 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Anderson, Wallace, Elkeson (VIT); Edu Dracena, Robinho, Rafael (SAN)
Público: 34.111 pagantes. Renda: R$ 1.522.000
Data: 04de agosto. Estádio: Barradão, em Salvador (BA). Árbitro:Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS). Auxiliares: Altemir Hausmann e Érico Bandeira.