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VITÓRIA POR 1X0 E AVANÇO NA COPA DO BRASIL

terça-feira, 29 de junho de 2010

Dorival Júnior comanda treino tático e confirma equipe amistoso contra Ferróviária

Em meio à intensa rotina de treinamentos na intertemporada para o segundo semestre de 2010, o técnico do Santos FC, Dorival Júnior, comandou coletivo no CT Rei Pelé nesta terça-feira (29), em preparação para o amistoso contra a Ferroviária. A partida será realizada na Arena Fonte Luminosa (Doutor Adhemar Pereira de Barros), em Araraquara, no domingo (04) às 16 horas.

Para o confronto, o treinador santista terá três desfalques. PH Ganso segue em reabilitação, após pouco mais de uma semana da realização de uma artroscopia no joelho direito. O lateral-esquerdo Léo, que sentiu dores musculares no treino desta terça-feira, deve ser poupado preventivamente. Alem deles, o zagueiro Edu Dracena, em trabalho de reforço muscular, não participa do amistoso. 

Diante destas ausências, Dorival Júnior confirmou que formação para enfrentar a Ferroviária será composta por Rafael, Pará, Bruno Aguiar, Durval e Alex Sandro; Arouca, Wesley, Marquinhos e Madson; Neymar e André. 

Para o treinador, o amistoso será essencial para avaliar o condicionamento físico e técnico da equipe, após as duas primeiras semanas de trabalho na intertemporada em que o grupo trabalhou na maior parte dos dias em dois períodos. 

“Com os treinamentos intensivos, procuramos readquirir o melhor padrão de condicionamento. Este amistoso nós dará um parâmetro melhor do que foi realizado neste período de intertemporada. O objetivo é recuperar rapidamente o padrão do primeiro semestre e voltar a ter atuações tão boas como tivemos pelo Paulistão e pela Copa do Brasil”, disse o treinador.


terça-feira, 15 de junho de 2010

Esperando a sua hora, Ganso sofre e vibra com estreia do Brasil na Copa


Camisa 10 santista é ovacionado em loja onde assistiu ao jogo da seleção, em São Paulo, e vibra com gol de 'Meninos da Vila'

Por Julyana TravagliaSão Paulo
Ganso jogo BrasilFora da seleção, Ganso ficou na torcida pelo Brasil
(Foto: Julyana Travaglia / Globoesporte.com)
O apelo para que ele estivesse na África do Sul foi grande. Faixas nos estádios e até um outdoor reivindicavam a sua presença no time de Dunga. Mas Paulo Henrique Ganso assistiu ao primeiro jogo do Brasil na Copa do Mundo, contra a Coreia do Norte, como um torcedor. Não como um espectador comum, pois a todo instante o público que o acompanhava em uma loja em Moema, Zona Sul de São Paulo, resmungava porque o santista não estava no Ellis Park, em Joanesburgo. E o camisa 10 do Peixe não escondeu que vontade de estar entre os selecionados para o Mundial bateu forte durante a partida.
- Como bateu! Tinha bastante espaço para o Ganso lá, mas foi um bom jogo e importante é que o Brasil conseguiu a vitória – disse o meia santista, logo após o 2 a 1 sobre os norte-coreanos.
Nos primeiros movimentos, Ganso ficou tímido entre os cerca de 300 torcedores que assistiam ao jogo no mesmo local. Ansioso pelos 3 a 0 que arriscou antes de a bola rolar, o atleta alternava entre mãos na cabeça e no rosto. A perna esquerda, que já rendeu 23 gols ao Santos como profissional, teimava em chacoalhar.
Conforme o tempo passava, o jogador se mostrava mais tenso com o 0 a 0. Os “uhh” saíram da boca do santista nos chutes de Michel Bastos, Maicon e Robinho. Mas nada de grito de gol no primeiro tempo.
- O Brasil não está jogando mal, é a Coreia que está fechada demais. E eu tenho de segurar a minha perna para não acertar a canela de ninguém aqui (risos). Mas dá para ganhar o jogo. Em uma jogada de bola parada ou individual, o gol vai sair – comentou.
Ganso Fernanda Paes Leme jogo BrasilGanso e a atriz Fernanda Paes Leme
(Foto: Julyana Travaglia / Globoesporte.com)
Na pausa da partida, momento de tirar fotos com fãs e dar autógrafos. E ouvir os apelos do público que preferia tê-lo mais distante, na África do Sul. “Ganso, se você estivesse lá, já estaria uns 8 a 0. Com o Neymar junto, seria 12 a 0”, exagerou um torcedor.
- Não sei se com o Ganso lá as coisas seriam diferentes. A nossa seleção está bem – continuou o meia, sempre falando na terceira pessoa.
No segundo tempo, os gritos pedindo Ganso na seleção persistiram. O atleta, visivelmente constrangido com a situação, pedia calma. Entre um autógrafo e outro, o 10 do Santos seguia com seu nervosismo. E a ansiedade só passou depois do gol de Maicon, aos dez minutos, que fez Ganso voltar aos tempos de Paulo Henrique, aos tempos de torcedor.
Dezesseis minutos depois, o santista vibrou com um gol que disse ser do seu Santos. Na jogada com Robinho, Elano ampliou para 2 a 0. “Gol do Peixe, é gol do Peixe. É gol dos Meninos da Vila”, dizia.
O gol de Yun Nam, nos minutos finais da partida, não tirou a animação do jogador. E nem dos torcedores, que só esperavam o apito final para se atirarem nos braços do xodó santista.
- A taça tem de ser nossa. Estou na torcida pelo hexa – bradou o santista, antes de outra sessão de autógrafos e ser homenageado na balada pela cantora Preta Gil.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Luiz Álvaro banca permanência do jogador até agosto e evita rescisão, que estava acertada anteriormente entre clube e atleta


Por GLOBOESPORTE.COMSantos, SP
Giovanni no treino do SantosGiovanni fica no Santos até 5 de agosto
(Foto: Ricardo Saibun / Site Oficial do Santos)
O meia Giovanni, um dos maiores ídolos do Santos nas últimas décadas, seguirá no clube até o fim do seu contrato, em 5 de agosto. Em reunião realizada nesta terça-feira entre o presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, o diretor de futebol Pedro Luiz Nunes Conceição e o jogador e seu empresário, Edinho Souza, foi definido que o vínculo de Giovanni com o clube não seria rescindido, conforme foi acertado anteriormente. A iniciativa partiu do presidente, que julgou não ser este o melhor meio de o atleta encerrar sua carreira.
- Foi um pedido que partiu do presidente, sim. Ele achou que não era justo com o jogador fazer ele encerrar dessa forma. Portanto, nos reunimos e ele ficará conosco por mais algum tempo - disse Pedro Luiz.
Assim, o jogo de despedida de Giovanni pode ser realizado em Belém, conforme o desejo do atleta. Se a rescisão tivesse acontecido, o Peixe usaria um de seus jogos de preparação para o segundo semestre como forma de homenagear o craque santista. Seu contrato termina logo depois da finalíssima da Copa do Brasil, contra o Vitória, no Barradão.
O meio-campista iniciou sua terceira passagem pelo clube em janeiro. Aos 38 anos, ele fez apenas oito jogos e um gol com a camisa santista. Antes, ele havia jogado com a camisa alvinegra entre 1995 e 96, e entre 2005 e 2006.

domingo, 6 de junho de 2010

Em tarde nada inspirada de Ganso, Mádson rouba a cena, e Peixe goleia: 4 a 0, na Vila Belmiro. Cariocas agonizam na zona de rebaixamento


Não teve espetáculo, não teve show de Ganso, e a dancinha foi tímida. Mas quem disse que tudo isso era necessário para golear? Com um futebol menos encantador do que o que se acostumou a apresentar em 2010, o Santos trocou a arte pela eficiência e bateu o Vasco por 4 a 0, neste domingo, na Vila Belmiro, em partida válida pela sétima rodada do Brasileirão.
Com Robinho na seleção e Neymar suspenso, coube ao artilheiro André, duas vezes, a Mádson e ao novato Maranhão marcarem os gols que deixam o Peixe no G-4 durante a pausa para a Copa do Mundo: com 12 pontos, a equipe está em quarto. De quebra, o time completou dois jogos sem sofrer gols, algo que não acontecia desde outubro do ano passado. Coincidentemente, os dois jogos sem o agora ex-titular Felipe.
Já o Vasco vê se estender por, no mínimo, mais um mês e meio seu drama. O time da Colina tem apenas cinco pontos e permanece na vice-lanterna até o dia 14 de julho, quando encara o Goiás, às 21h50m (de Brasília), no Serra Dourada, na volta da competição após o Mundial da África. O Santo tem o clássico contra o Palmeiras, no dia seguinte, no Pacaembu.
Trapalhada de Prass resulta em gol do Santos
O Santos não tinha Robinho, na seleção, não tinha Neymar, suspenso, e contava com um Ganso nada inspirado. Ainda assim, não foi necessário muito para sair na frente do Vasco em um primeiro tempo onde forçou apenas seis minutos para abrir o placar. O time carioca, por sua vez, muito dependente de Philippe, até se esforçava, mas esbarrava na própria incompetência.
Comandado por Dorival Júnior, responsável pela volta do Vasco à Série A, o Santos começou a partida como quem não tivesse dúvidas de que uma hora ou outra encontraria espaços para largar na frente. E a paciente troca de passes de um lado para o outro, sem objetividade, por pouco não foi castigada. Aos sete, Jefferson mostrou que os vascaínos estavam vivos em chute de longe, e três minutos depois Philippe Coutinho desperdiçou grande oportunidade.
Ao tabelar com Nílson, o jovem de 17 anos recebeu frente a frente com Rafael, tocou colocado, mas parou no goleiro, que fez grande defesa. Com um Ganso irreconhecível, o Peixe errava muitos passes e quase não criava. A primeira boa chance surgiu aos 15, em cobrança de falta de Marquinhos. Fernando Prass se enrolou todo, mas conseguiu fazer a defesa. O lance, porém, era um sinal de que o camisa 1 não vivia uma grande tarde.
Sempre com Coutinho, o Vasco até buscava espaços no ataque. Nada digno de registro. Até que, aos 30 minutos, o Santos resolveu pressionar. Primeiro, Mádson serviu André, que dominou e chutou rápido, acertando a trave. Foi a senha para uma verdadeira blitz. Dois minutos depois, André cruzou rasteiro, a bola passou por toda a área e encontrou Léo na esquerda. O lateral chutou novamente para o meio, Wesley desviou, e Dedé, em cima da linha, recuou para defesa de Prass. Infração não marcada pelo árbitro.
Tudo parecia estar tranquilo, o goleiro vascaíno deixou a bola no chão, tentou sair jogando, e se esqueceu de Léo. O santista, que tinha caído fora do campo após o cruzamento, aproveitou-se do vacilo, roubou a bola e sofreu pênalti, cobrado e convertido por André: 1 a 0.
A vantagem não impediu que o Santos continuasse no ataque. E Mádson, aos 36, ainda forçou o goleiro a fazer boa defesa. Atordoado, o Vasco buscou o ataque em vão. Na descida para o intervalo, Prass admitiu a responsabilidade pela derrota parcial.
- Erro meu. Não vi o Léo atrás de mim, ele acabou roubando a bola.
Mádson se destaca, e o Peixe goleia
Na volta para o segundo tempo, a passividade e a “simplicidade” com que Celso Roth justificou com o óbvio a má atuação cruzmaltina davam indícios de que dificilmente a equipe teria forças para reagir.
- Precisamos errar menos e fazer gols – disse o treinador.
Mas o Vasco continuou nulo no ataque e errando muito. Tanto que, logo aos seis minutos, Maranhão, que tinha acabado de substituir Rodriguinho, teve tempo para carimbar Dedé, pegar o rebote, chutar novamente e acertar o ângulo: 2 a 0.
Se as esperanças vascaínas já eram poucas no início do segundo tempo, se reduziram ainda mais aos nove, quando Roth trocou Coutinho, único a tentar levar o time para o ataque, por Fumagalli, que seria expulso dez minutos depois. Neste período, porém, André fez mais um.
Assumindo o papel do irreconhecível Ganso, Mádson puxou a jogada para o meio e descolou lindo passe para o atacante tocar com categoria na saída de Prass e marcar o terceiro. Com uma goleada contra, o treinador vascaíno optou por evitar um placar mais elástico e trocou o atacante Nilson pelo volante Léo Gago. A estratégia, mais uma vez, não deu certo.
Com muito espaço para atacar, o Peixe ainda desperdiçou bom contragolpe com Wesley antes de ampliar, aos 28. Zezinho chamou Cesinha para dançar, foi ao fundo e cruzou para Mádson apenas escorar. Revelado pelo Vasco, o baixinho trocou as tradicionais coreografias pelo silêncio.
E assim continuou o panorama do jogo: o Santos pressionava, e o Vasco se segurava como conseguia. Não conseguiu muito, mas contou com a má pontaria de Zezinho e Marquinho para manter o placar inalterado antes do apito final do árbitro José Caldas de Souza.

SANTOS X VASCO
Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo (Zézinho); Rodriguinho (Maranhão), Wesley, Paulo Henrique Ganso (Braitner) e Marquinhos; Madson e André.Fernando Prass, Cesinha, Dedé e Thiago Martinelli;Allan, Rafael Carioca, Souza, Jeferson (Fumagalli) e Ernani; Philippe Coutinho (Magno) e Nílson (Léo Gago).
 
Técnico: Dorival Jr.Técnico: Celso Roth.
Gols: André, aos 34 gols do primeiro tempo. Maranhão, aos seis, André, aos 17, e Mádson, aos 28 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rodriguinho (Santos) Nílson, Ernani e Fernando Prass (Vasco). Cartão vermelho: Fumagalli (Vasco)
Local: Vila Belmiro, em Santos-SP. Data: 06/06/2010. Árbitro: José Caldas de Souza (DF). Auxiliares: Erich Bandeira (Fifa/PE) e Ênio Ferreira de Carvalho (DF). Público: 8.585. Renda: R$ 218.995,00
 

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Cruzeiro e Santos atacam pouco e não saem do zero no Mineirão


Em partida de muita marcação, times não conseguem entrar no G-4. Adilson Batista entrega o cargo e se despede da Raposa no próximo fim de semana

 Muito suor, pouca inspiração no Mineirão. Cruzeiro e Santos fizeram na noite desta quarta-feira, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, um duelo marcado pela vantagem que os sistemas defensivos levaram sobre os ataques, e o resultado de 0 a 0 acabou fazendo justiça ao futebol apresentado pelas duas equipes, que desperdiçaram a chance de entrar no G-4 (veja os melhores momentos ao lado). Apesar de a Raposa ter sido ligeiramente melhor na primeira etapa, o jogo, como um todo, foi morno.

O confronto foi o último de Adilson Batista no comando do time celeste em casa, uma vez que o treinador entregou o cargo e não permanecerá na Toca ao fim da Copa do Mundo. Ele, no entanto, estará à beira do campo no próximo domingo, quando o Cruzeiro enfrenta o lanterna Atlético-GO no Serra Dourada, às 18h30m (de Brasília). Com nove pontos conquistados, a equipe ocupa a sexta colocação na competição.
Já o Santos, que não foi nem de longe a equipe que vem encantando o Brasil desde a conquista do título paulista e a campanha que o levou à final da Copa do Brasil, recebe o Vasco na Vila Belmiro, também no domingo, às 16h (de Brasília). O Peixe chega com nove pontos e em quinto lugar à última rodada antes da paralisação de pouco mais de um mês por causa do Mundial da África do Sul.
Com boa marcação, Raposa domina o primeiro tempo


O Cruzeiro entrou em campo sem jogadores importantes. Leonardo Silva e Wellington Paulista cumpriam suspensão, e Kleber, que foi vetado por causa de um estiramento muscular na coxa esquerda, está de saída para o Palmeiras. Do outro lado, o Santos não tinha Léo e Arouca, vetados pelo departamento médico santista.

Por opção, Adilson Batista e Dorival Júnior também fizeram mudanças na Raposa e no Peixe, respectivamente. O primeiro escalou um meio de campo com quatro volantes, enquanto o segundo barrou o goleiro Felipe para a entrada de Rafael.

Com tantas mudanças de ambos os lados, foi o time mineiro que dominou a primeira etapa, marcando bem o leve ataque santista e criando as melhores chances. Mas a primeira boa oportunidade foi dos visitantes, aos sete minutos. André recebeu enfiada de bola de Wesley, ficou frente a frente com Fábio e chutou em cima do goleiro. O Peixe parou aí, e os anfitriões quase abriram o placar com o zagueiro Gil. Primeiro numa perigosa cabeçada por cima do camisa 1 alvinegro, e depois acertando o travessão.
Pouca inspiração também na etapa final
O Santos voltou mais ligado no começo do segundo tempo, e não fosse o goleiro Fábio, que saiu bem aos pés de Rodriguinho, aos cinco minutos, os visitantes teriam aberto o placar. A resposta cruzeirense veio aos nove. Eliandro dominou a bola no peito e cabeceou por cima de Rafael. Durval tirou quase em cima da linha.
Dorival sacou o meia Marquinhos para a entrada do atacante Zezinho, e pouco depois André deu lugar a Marcel. O jogo deu sinais de que ficaria mais aberto, mas a impressão parou na expulsão de Marcel, que ficou apenas cinco minutos em campo. Cartão vermelho após entrada mais dura em Jonathan (assista ao vídeo acima).
No Cruzeiro, Pedro Ken entrou na vaga de Elicarlos. A mudança surtiu pouco efeito. Eliandro teve boa chance, mas mandou longe do gol santista ao chutar cruzado. Adilson tentou aproveitar a vantagem numérica sobre o adversário. O jovem atacante Sebá entrou no lugar de Diego Renan, e Roger substituiu Eliandro. Novamente, de nada adiantou. O Cruzeiro tentou abafar o Santos na defesa, mas não conseguiu criar chances reais de gol. O Peixe, na defesa, segurou o resultado.
CRUZEIRO X SANTOS
Fábio; Jonathan, Gil, Thiago Heleno e Diego Renan (Sebá); Fabrício, Henrique, Marquinhos Paraná e Elicarlos (Pedro Ken); Thiago Ribeiro e Eliandro (Roger)Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Wesley, Rodriguinho, Marquinhos (Zezinho) e Paulo Henrique Ganso; Neyma (Madson) e André (Marcel)
Técnico: Adilson BatistaTécnico: Dorival Jr
Cartões amarelos: Elicarlos, Henrique, Jonathan e Fabrício (Cruzeiro); Durval, Zezinho, Paulo Henrique Ganso e Neymar (Santos) Cartão vermelho: Marcel (Santos)
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Dia: 02/06/2010. Árbitro:Wilton Pereira Sampaio (DF). Auxiliares: Marrubson Melo Freitas (DF) e Cesar Augusto de Oliveira Vaz (DF).