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terça-feira, 29 de maio de 2018

Santos precisa ser cirúrgico na janela de transferências para não passar apuros no Brasileiro


Com a preocupação de não soar como estivesse "buscando uma desculpa", Jair Ventura falou o óbvio depois da derrota para o Cruzeiro, por 1 a 0, no Pacaembu: o Santos precisa de reforços, mas não tem dinheiro para isso. O setor de meio-campo é a maior preocupação, mas não a única. E a zona do rebaixamento assusta, ainda que o Brasileirão esteja apenas no início. Faltam cinco jogos para a pausa do torneio para a Copa do Mundo. Cinco jogos para o Santos dar uma respirada e avaliar se é o caso de apertar o botão "reset" (o que significaria a demissão de Jair Ventura) ou se mantém o voto de confiança ao treinador. Já falamos aqui: o trabalho é ruim, e o problema não é "falta de um camisa 10", mas de padrão de jogo. Demitir Jair seria uma opção válida? Sempre é. Como ele mesmo disse, "treinador está sempre sob pressão". Mas o que um novo técnico faria sem jogadores? Contra o Cruzeiro, faltou gente até para compor o banco de reservas. Se dois de seus principais atacantes vieram do infantil (Rodrygo e Yuri Alberto subiram com 16 anos e estão agora com 17), o que vão fazer depois? Trazer do mirim? Do sub-11? Quinze dos 30 inscritos na Libertadores vieram da base, e não dá para achar que a qualquer momento surgirá um novo Neymar. É óbvio que o Santos precisa de reforços. Mas não há dinheiro para isso. Não há nem diretor de futebol (desde fevereiro) e agora não também há nem presidente (José Carlos Peres viajou para a Europa para ser "chefe da delegação da seleção brasileira", um título pomposo, mas que, na prática, é meramente um afago da CBF e nada representa – vale muito ler AQUI o post do ex-lateral Léo sobre isso). Ídolo da torcida, ex-lateral critica José Carlos Peres por viagem com a delegação brasileira: "Aí na Seleção 90% dos atletas não sabem quem o senhor é e o que foi fazer" presidente do Santos, José Carlos Peres, viajou neste domingo como chefe da delegação da seleção brasileira para um período de treinos e amistosos na Inglaterra antes da Copa do Mundo na Rússia. A viagem foi muito criticada em rede social por Léo, um dos maiores laterais da história do Santos e que, depois de aposentado, tornou-se membro do Conselho Deliberativo do clube (chegou inclusive a ser muito ligado ao presidente anterior, Modesto Roma Júnior). Léo, que jogou uma Copa das Confederações com a seleção brasileira (2001), desdenhou da função de chefe da delegação. O post dele foi publicado pouco mais de uma hora depois da derrota do Santos para o Cruzeiro por 1 a 0 no Pacaembu, resultado que deixa o Peixe só uma posição acima da zona do rebaixamento. – Um pedido ao Presidente Peres. Por gentileza, retorne ao Brasil assim que desembarcar em Londres. A Seleção Brasileira já está muito bem comandada pelo seu treinador ( Tite ) . O Santos Futebol Clube sim precisa de um comandante e como o senhor foi eleito democraticamente , favor exercer seu posto . Aí na seleção 90% dos atletas não sabem quem o senhor é e o que foi fazer. #vamostrabalhar. Sem mais – escreveu Léo.

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