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VITÓRIA POR 1X0 E AVANÇO NA COPA DO BRASIL

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ficou para o Pacaembu!


Deu empate no primeiro jogo da final da Copa Santander Libertadores. Em um jogo marcado pela raça e disposição tática, Santos e Peñarol (URU) saíram empatados em 0 a 0 nesta quarta-feira, no estádio Centenário.

Neymar não conseguiu quebrar a sina e, assim como o rei Pelé, não conseguiu vencer a equipe carbonera em pleno no palco maior do futebol uruguaio. Com o resultado, a decisão fica para o Pacaembu, na próxima quarta-feira, dia 22, às 21h50. A vitória dá o título a um dos times. Qualquer empate leva a decisão à prorrogação e, se mantido, aos pênaltis.
Neymar tenta passar pela marcação de Matías Mier, do Peñarol (Foto: Iván Franco/EFE)
O empate acabou sendo um bom resultado para o Santos, que apesar de ter criado boas chances de gol, sofreu com a pressão exercida pelo time uruguaio, que teve inclusive um gol anulado aos 40 minutos do segundo tempo.

Peñarol cria chances mais claras

No início primeira etapa, o  Peñarol se apresentou muito bem colocado defensivamente e postado para o contra-ataque. O time uruguaio sabia dosar as saídas rápidas com a marcação, mas quando tinha de assumir a postura de atacar o Santos tinha alguma dificuldade.

Já o Peixe ficou mais com a bola, finalizou mais e atacou os carboneros até os 30 minutos de jogo. A formação levada a campo por Muricy Ramalho deu liberdade para que os laterais Pará e Alex Sandro subissem à frente. 

Neymar atuou mais como um ponta esquerda e, com a aproximação de Alex Sandro levava perigo, como aos 19 minutos de jogo, quando a Joia rolou para o lateral-esquerdo chutar forte. No lance seguinte, Bruno rodrigo acertou a trave após cruzamento de Elano, no melhor momento do Peixe na partida.

Quando se aproximavam, porém, os jogadores de ataque do time uruguaio levavam perigo. Olivera saía da função de centroavante muitas vezes para buscar o jogo e era auxiliado pelas subidas de Martinuccio, Mier e Corujo. Nos 15 minutos finais, essa aproximação ficou mais constante e foi finalmente auxiliada pelas subidas dos laterais.

Nos últimos minutos de jogo, o Peñarol acertou mais o jogo e teve seu melhor momento. A equipe carbonera teve as duas chances mais claras de gol do primeiro tempo próximo ao fim do jogo, com Guillermo Rodríguez, em bola alçada aos 43, e com Darío Rodríguez, cara a cara diante de Rafael, aos 44.

Santos reage na segunda etapa

A segunda etapa começou favorável ao Peixe. Durante o início do jogo a equipe da Vila Belmiro, com as subidas dos volantes, o Santos passava a ter mais o domínio do jogo. Logo aos quatro minutos, Elano tocou para dentro da área, a bola desviou em Danilo e Zé Eduardo teve a chance de abrir o placar, mas o atacante chutou para fora.

Já o Peñarol começou o jogo mais recuado e buscando os contra-ataques. O jogo do time uruguaio, muito baseado na disposição física e nas bolas longas e cruzamentos demorou a emplacar. O time parecia seguir o ritmo da torcida que o apoiou incessantemente no Centenário, completamente lotado.

Zé Eduardo teve nova chance clara aos 27 e, após ela, o Peñarol cresceu. A entrada de Estoyanoff pela esquerda deu maior consistência ofensiva ao time uruguaio, com a equipe carbonera ficando praticamente com três atacantes, com Olivera ficando mais preso na área, e Martinuccio pela direita.

O fim do jogo foi todo do Peñarol e a equipe dominou, por meio de pressões esporádicas com lançamentos e bolas longas, as ações ofensivas. Aos 40 minutos, Alonso chegou a marcar para o time uruguaio, mas o auxiliar viu bem o impedimento. Sem a vantagem, a decisão fica para os próximos 90 minutos, no Pacaembu.

FICHA TÉCNICA:
PEÑAROL (URU) 0 X 0 SANTOS

Estádio: Centenário, Montevidéu (URU)
Data/hora: 15/6/2011 - 21h50
Árbitro: Carlos Amarilla (PAR)
Auxiliares: Nicolás Yegros (PAR) e Rodney Aquino (PAR)
Renda/público:  Não disponível
Cartões amarelos: Neymar, Arouca (SAN); Alejandro Martinuccio, Mathías Corujo, Alejandro González (PEÑ) 
Cartões vermelhos: Nenhum.
GOLS: Não houve.


PEÑAROL (URU): Sebastián Sosa, Alejandro González, Carlos Valdez, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Nicolás Freitas, Luis Aguiar, Mathías Corujo (Pacheco, 22'/2ºT), Matías Mier (Estoyanoff, 10'/2ºT) e Alejandro Martinuccio; Juan Manoel Olivera (Alonso, 37'/2ºT). Técnico: Diego Aguirre

SANTOS: Rafael, Pará, Bruno Rodrigo, Durval e Alex Sandro; Adriano, Danilo, Arouca e Elano (Alan Patrick, 33'/2ºT); Neymar e Zé Eduardo (Bruno Aguiar, 43'/2ºT). Técnico: Muricy Ramalho




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