Expectativa, sofrimento, alívio, medo, alegria... Sobretudo, a alegria.
O santista viveu todos os sentimentos possíveis na dura caminhada do time na Libertadores.
Mas com o tri garantido quem se importa? Agora é hora de comemorar. A caminhada do Peixe rumo ao tricampeonato sul-americano. Confira e comemore!
01 A estréia (15/2) Após dois anos sem disputar a Copa Santander Libertadores, o Peixe retornou à competição neste ano. Porém, o início santista não foi dos melhores e deixou o torcedor alvinegro preocupado. Na primeira partida, contra o Deportivo Táchira, na Venezuela, o placar não saiu do zero.
Na partida seguinte, mais um empate, desta vez na Vila Belmiro, contra o Cerro Porteño (PAR), por 1 a 1.
Os tropeços complicaram a situação do time no Grupo 5 do torneio sul-americano e custaram a saída do técnico Adilson Batista do comando da equipe.
02 Ganso volta, mas Peixe perde e fica próximo da eliminação (16/3) Depois de seis meses longe dos gramados, recuperando-se de uma cirurgia no joelho, Paulo Henrique Ganso voltou a vestir a sagrada camisa 10 alvinegra.
Entretanto, em sua primeira partida pela Libertadores, o meia não conseguiu evitar a derrota santista por 3 a 2 para o Colo Colo, no Chile, e viu o risco de eliminação precoce do Peixe crescer.
Em três partidas, o Peixe tinha apenas dois pontos e a "corda no pescoço"...
03 Sobrevida sob os olhares de Muricy (6/4) Contra o Colo Colo (CHI), na quarta-rodada da primeira fase, uma derrota santista poderia custar o fim do tão sonhado tricampeonato da Libertadores. Sob os olhares do recém-contratado Muricy Ramalho, que assistiu ao jogo das tribunas da Vila Belmiro, o Peixe venceu os chilenos de forma dramática, por 3 a 2.
Porém, os Meninos da Vila perderam a cabeça. Neymar, Zé Eduardo e Elano foram expulsos, o Colo Colo marcou duas vezes e quase empatou no final. Após o sufoco, enfim, o Santos alcançou o primeiro triunfo na competição. Mas era preciso mais..
04 Ressurgimento (14/4) O jogo contra o Cerro Porteño, na quinta rodada da primeira fase, era como uma final para o Santos, já que, se perdesse, estaria eliminado. Sem Neymar, Elano e Zé Eduardo, toda a responsabilidade caiu sobre Paulo Henrique Ganso.
E ele resolveu. Ao lado de Maikon Leite, Danilo e Arouca, o meia fez uma grande partida, digna da camisa 10 que vestiu, e comandou a vitória santista por 2 a 1. Em pleno aniversário de 99 anos do clube, o Peixe ressurgia na Libertadores.
05 Casa cheia e vaga garantida (20/4) O Peixe garantiu vaga nas oitavas de final da Libertadores apenas na última partida da primeira fase. Contra o Deportivo Táchira (VEN), o Santos subiu a Serra para atender à sua torcida da capital e jogou no Pacaembu.
Com direito a casa cheia e recorde de público do estádio no ano até então (mais de 36 mil pagantes), o Alvinegro não teve grandes problemas para vencer os venezuelanos por 3 a 1, carimbando a vaga para a fase final do torneio sul-americano.
06 Rafael brilha e, no sufoco, vaga nas quartas é garantida (3/5) Sob os olhares de Pelé, o Santos venceu o América-MÉX por 1 a 0 no primeiro jogo das oitavas de final, na Vila Belmiro.
Jogando na altitude mexicana, o Alvinegro tomou pressão e foi salvo por uma atuação primorosa do goleiro Rafael. Em noite de Ganso e Neymar apagados, o camisa 1 brilhou fazendo defesas milagrosas e garantiu a classificação para as quartas.
07 Sem Ganso, Joia brilha na hora H (Quartas e Semi) Com a lesão de Ganso no primeiro jogo da final do Paulistão, Neymar teve de assumir o papel de grande craque do Santos. E, mesmo com apenas 19 anos, o garoto chamou a responsabilidade e foi decisivo quando o Santos mais precisou.
Nas quartas de final, contra o Once Caldas (COL), a Joia teve duas brilhantes atuações. No primeiro jogo, na Colombia, deu assistência para Alan Patrick fazer o gol da vitória e, no jogo da volta, fez o seu no empate em 1 a 1.
Na fase seguinte, contra o Cerro Porteño (PAR), Neymar também resolveu para o Peixe. Após linda jogada, fez o cruzamento para o gol de Edu Dracena, que garantiu a vitória no jogo de ida, no Pacaembu. Na segunda partida, em Assunção, foi o melhor em campo, tendo participado dos três gols da equipe no empate em 3 a 3, que garantiu a vaga na final. Depois de oito anos, o Santos voltava à decisão da Libertadores.
08 Um vulcão no meio do caminho Antes da viagem ao Uruguai para o primeiro jogo da final contra o Penãrol, o Santos enfrentou um adversário extra: o vulcão chileno Puyehue.
Devido as cinzas expelidas pelo vulcão, o aeroporto de Montevidéu foi fechado na segunda-feira que antecedeu a partida. Com o espaço aéreo fechado, o Peixe chegou a pensar em viajar de ônibus e até o adiamento da decisão foi cogitado.
Mas, em uma operação especial, que envolveu até a troca de voo com torcedores santistas e a escolta do aeronave que levava a delegação, o elenco conseguiu viajar na véspera da final.
09 A final (15 e 22/6) Reeditando a decisão da Libertadores de 1962, Santos e Peñarol fizeram duas emocionantes e equilibradas partidas na final, dignas das histórias destas duas tradicionais camisas do futebol mundial.
No primeiro jogo, apesar de as duas equipes terem criado diversas chances de gol, o placar terminou em branco.
Mas, na finalíssima, no Pacaembu, a raça do time carbonero não resistiu ao talento dos Meninos da Vila e, 48 anos depois do último título da Libertadores, o Peixe sagrou-se tricampeão do torneio!
10 Ô, Barcelona, pode esperar, a sua hora vai chegar! Com o título da Libertadores, o Santos se credenciou para disputar o Mundial de Clubes da FIFA, em dezembro, no Japão. Assim, o tão esperado duela entre Neymar x Messi pode, finalmente, acontecer no dia 18 dezembro, data da final da competição.
Após conquistar a América, agora o Peixe quer pintar o mundo de branco e preto! Se cuida, Barça !
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