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VITÓRIA POR 1X0 E AVANÇO NA COPA DO BRASIL

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Neymar não brilha com a bola rolando, mas Peixe supera Vélez após a entrada de Léo e agora pega o Corinthians nas semis


Emoção, expulsão, tensão e pênaltis. Com todos os ingredientes de um jogo de Copa Libertadores, nesta quinta-feira, o Santos venceu o Vélez Sarsfield (ARG) por 4 a 2 nas penalidades, após vitória no tempo normal por 1 a 0, e garantiu uma vaga na semifinal da competição continental.
Nem o status de atual campeão ou o talento de Neymar, no entanto, garantiram uma noite tranquila na Vila Belmiro. Lotado, com mais de 13 mil pagantes, o estádio assistiu a mais uma das emocionantes partidas desta semana e, felizmente para os presentes, alimentou ainda mais o sonho do tetra do Peixe.

Santos vence o Velez (ARG) nos pênaltis

O herói da noite foi improvável: Léo, reserva no início da partida, veterano e ídolo da torcida, conseguiu superar suas limitações físicas: deu assistência para o gol de Alan Kardec no tempo normal e ainda bateu o pênalti derradeiro, que colocou o Peixe na semifinal.
E se o duelo das quartas de final já foi complicado, a semifinal tem tudo para ser ainda mais difícil, emocionante e histórica para o Peixe. O adversário será nada menos que o Corinthians, seu grande rival.
E o jogo começou antes mesmo de a bola rolar. Quando o sol ainda batia na areia das praias de Santos, o assessor do Vélez resolveu fazer piada. Postou no Twitter uma mensagem ironizando o enterro de Chico Formiga, ex-técnico santista.
Depois, o funcionário do clube argentino pediu desculpas. Mas era tarde demais. A piada de péssimo gosto invocou os craques santistas: a vingança chegaria.
E, se a vingança é um prato que se come cru, o Peixe fez jus ao ditado popular. Apesar de uma chance logo no primeiro minuto, em cabeçada de Edu Dracena, o gol demorou para sair. E, aquilo que era uma linda festa da torcida, virou um mar branco de tensão e nervosismo.
A cada minuto que passava, olhos arregalados no grande duelo do jogo: Neymar x Peruzzi. O craque santista, assim que tocava na bola, encontrava o mesmo defensor argentino. O camisa 4 do Vélez, para desespero dos santistas, era implacável, e o camisa 11 do Santos, pouco criava.
Com a sua principal arma neutralizada, o Peixe tentava encontrar alternativas para tentar assustar os argentinos. Na primeira etapa, por incrível que pareça, um dos jogadores mais avançados do Peixe era o lateral Juan. Mas, sem o cacoete de atacante, o camisa 16 passou a irritar a torcida.
O nervosismo dos fãs com o jogo era evidente. E prejudicial. Quando o goleiro Rafael se posicionava para bater o tiro de meta, os torcedores exigiam reposição rápida. E a pressa, inimiga da perfeição, passou a atrapalhar a equipe santista.
Mas quando o jogo era mais nervoso e a equipe santista parecia longe de levar perigo, Elano deu lançamento longo para Neymar. Quando, enfim, o camisa 11 saiu da marcação de Peruzzi, ficou de cara com o goleiro, deu um drible e foi derrubado, ainda fora da área. Resultado: goleiro expulso.
Na cobrança da falta, Elano isolou. Mas, o breve momento em que Neymar venceu Peruzzi já havia dado frutos ao Santos: a notícia de que, durante todo o segundo tempo, teria um homem a mais para tentar a pressão sobre o Vélez.
ISSO É LIBERTADORES!
E a segunda etapa, além da emoção, mostrou logo de início que traria muitas chances de gol para o Santos. Só nos primeiros minutos, Adriano e Elano quase marcaram.
Mas o Vélez não deixava por menos. Nos contra-ataques, os argentinos levavam perigo e pareciam que, a qualquer momento, colocariam o Peixe em maus lençóis. Se marcassem, obrigariam os santistas a marcar três vezes para passar à próxima fase.
E Cabral, com um chute da altura do círculo central, quase fez história na Vila Belmiro. Mais de 50 metros longe do gol, obrigou Rafael a espalmar bola muito difícil e salvar o Peixe de um desastre.
Por volta dos 20 minutos, o Santos conseguiu, enfim, emplacar a pressão. Mas o Vélez, como podia, se segurava. Tirando forças até de onde não tinha, o time argentino lutava contra os craques do Peixe e contra a torcida.
E a superioridade que o caldeirão da Vila forneceu ao Peixe deu resultado aos 32 minutos da segunda etapa. Com uma assistência do ídolo Léo, após tabela com Ganso, o atacante Alan Kardec chutou colocado para abrir o placar e levar a torcida ao delírio.
Mas o gol não garantiu minutos tranquilos ao Santos. Lutando por mais um gol para evitar a disputa por pênaltis, o estádio teve 15 minutos de êxtase e apreensão até o juiz apitar o final de jogo e decretar as penalidades.
NOS PÊNALTIS, RAFAEL BRILHA E LÉO DECIDE
Nas duas primeiras cobranças, Martinez e Alan Kardec (nesta ordem) marcaram suas cobranças e, com o erro de Canteros, o Santos passou na frente do placar. Ganso anotou o seu, Rafael pegou o pênalti de Papa, Elano jogou longe sua "zica" nas penalidades e, enfim, Léo, iluminado, empurrou para a rede a bola que decidiu o jogo. Deu Peixe!
FICHA TÉCNICA
SANTOS 1 (4) x (2) 0 VÉLEZ SARSFIELD (ARG)
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data/Hora: 24/5/12 - 20h
Árbitro: Roberto Silvera (URU)
Assistentes: Mauricio Espinosa (URU) e Miguel A. Nievas (URU)
Renda/público: R$ 677.500,00 / 13.908 pagantes
Cartões amarelos: Alan Kardec, Neymar, Arouca e Adriano (SAN); Fernandez (VEL)
Cartão vermelho: Barovero (VEL)
Gol: Alan Kardec, 32'/2ºT (1-0)
SANTOS: Rafael; Henrique (Maranhão, 39'/2ºT); Edu Dracena; Durval e Juan (Léo, 27'/2ºT); Adriano (Rentería, 19'/2ºT), Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho.
VÉLEZ SARSFIELD (ARG): Barovero; Peruzzi, Ortiz, Sebá Dominguez e Papa; Cubero, Fernández (Canteros, 44'/2ºT), Zapata e Cabral; Juan Martínez e Óbolo (Montoya, 41'/1ºT). Técnico: Ricardo Gareca.


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terça-feira, 22 de maio de 2012

Baianos jogaram melhor que o Peixe, mas foi Borges quem acabou desperdiçando as duas melhores oportunidades da partida


Em partida marcada por forte chuva e pelos gols perdidos pelo atacante Borges no segundo tempo, Bahia e Santos ficaram apenas no empate em 0 a 0, neste domingo, no Pituaçu, na estreia no Brasileirão para as duas equipes.
O Peixe jogou com o time reserva e teve a estreia de cinco jogadores: o lateral Galhardo, o zagueiro David Braz, os volante Ewerton Páscoa e Gerson Magrão e o meia Bernardo. A exceção de Galhardo que até foi bem, todos fora discretos.
VOTE: Quem foi o melhor jogador do Bahia?
ENQUETE: Quem foi o melhor do Santos?

A primeira etapa foi disputada e com chances de gol para os dois lados. Logo aos 2 minutos, Gerley tentou aproveitar o gramado molhado e arriscou de longe, mas a bola saiu alta e foi por cima do gol de Aranha.
Nove minutos depois, o Peixe teve duas ótimas oportunidades para abrir o placar. Após cobrança de escanteio, David Braz subiu mais que a zaga do Bahia e mandou na trave. Na jogada seguinte, em outro escanteio, Bruno Rodrigo antecipou bem e cabeceou na rede pelo lado de fora.
Aos 17, a equipe baiana desperdiçou uma chance incrível: Gerley cobrou falta da meia-lua, o goleiro santista rebateu para o meio e Ciro, na pequena área, mandou o rebote por cima da meta santista.
A partida caiu na metade da etapa inicial. Com muitos erros de passe, os dois times não levaram perigo aos gols adversários.
Com pouco mais de dez minutos para o fim do primeiro tempo, o zagueiro estreante David Braz sentiu um problema na parte posterior da coxa e foi substituído por Vinicius Simon.
Aos 41, o Tricolor baiano teve sua última boa chance antes do intervalo. Morais lançou Lulinha, que invadiu a área e finalizou rasteiro para a defesa de Aranha, que desviou em escanteio. Porém, o auxiliar já havia marcado, de forma errada, o impedimento do atacante.
No segundo tempo, o Bahia tomou mais a iniciativa e foi para cima do Peixe, mas não conseguiu passar pelo goleiro Aranha, que teve grande atuação. Na primeira chance, o meia Morais recebeu na ponta esquerda da área e arriscou. No movimento, o atleta sentiu a coxa e pediu para ser substituído.
Aos 7, Fabinho cruzou da linha de fundo, a bola foi desviada por Léo e quase enganou Aranha, que conseguiu dar um tapa e colocá-la para escanteio. Um minuto depois, Ciro ganhou na velocidade de Vinicius Simon e finalizou rasteiro para mais uma defesa difícil do arqueiro santista.
Com mais volume de jogo, o Bahia seguiu criando as melhores oportunidades no segundo tempo. Aos 19, após cobrança de falta de Gabriel, o zagueirão Rafael Donato subiu bem, mas mandou de cabeça por cima do gol de Aranha.
Aos 28 minutos, o atacante Júnior, que havia entrado no lugar de Ciro, recebeu belo passe pelo alto na grande área e imendou de primeira, mas a bola passou novamente acima do gol de Aranha.
Faltando cinco minutos para o apito final do árbitro, Borges teve em seus pés as duas melhores chance do alvinegro da Vila no duelo. Na primeira, cara a cara com Lomba, o atacante tentou tirar do goleiro, mas acabou finalizando para fora. Logo depois, o camisa 9 saiu novamente na cara do goleiro da equipe baiana, tentou encobrir mas acabou batendo mal e jogando de novo para fora.
Os dois times voltarão a campo no meio de semana. O Bahia visitará o Grêmio na quinta-feira, no Olímpico, às 21h, pela partida de volta da fase de quartas de final da Copa do Brasil (perdeu a primeira por 2 a 1). Já o Peixe receberá o Vélez Sarsfield, na quinta-feira, às 20h, em jogo válido pelas quartas de final da Libertadores (perdeu na Argentina por 1 a 0).
FICHA TÉCNICA:

BAHIA 0 X 0 SANTOS

Local: Pituaçu, em Salvador (BA)
Data/hora: 20/5/2012 - 18h30
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)
Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e José Carlos D. Passos (PR)
Renda e público: Não disponíveis
Cartões amarelos: Bruno Rodrigo (SAN); Fabinho (BAH)
Cartões vermelhos: -
GOLS: -
BAHIA: Marcelo Lomba, Fabinho, Rafael Donato, Titi e Gerley; Fahel, Helder, Gabriel e Morais (Magno - 6'/2°T); Lulinha (Zé Roberto - 17'/2°T) e Ciro (Júnior - 25'/2°T). Técnico: Paulo Roberto Falcão.

SANTOS: Aranha, Galhardo (Maranhão - 19'/2°T), Bruno Rodrigo, David Braz (Vinicius Simon - 34'/1°T) e Léo; Ewerton Páscoa, Gerson Magrão, Felipe Anderson e Bernardo; Rentería (Alan Santos - 32'/2°T) e Borges. Técnico: Muricy Ramalho.


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sábado, 19 de maio de 2012

Pior atuação ofensiva desde o Barcelona

Desde que foi massacrado pelo Barcelona, no fim do ano passado, o Santos não tinha tanta dificuldade para atacar um adversário como nesta quinta, contra o Vélez. Em noventa minutos, o Peixe pouco fez e (com boa vontade) teve apenas uma real chance de gol. Resultado: depois de 32 jogos, pela primeira vez no ano a equipe passou em branco.

Boa parte da culpa pela péssima atuação santista no jogo desta quinta se deve ao desempenho muito abaixo da média dos homens de meio de campo. Longe da área argentina, Arouca, Elano e Ganso só apareceram no jogo quando cometeram erros.

Alan Kardec também esteve em noite sem nenhuma inspiração, bem como os laterais alvinegros. Desta forma, só restava recorrer a Neymar… Porém, como poucas vezes se vê, o atacante pouco fez e, bem marcado, decepcionou na estreia na Argentina.

No primeiro tempo, a estratégia santista parecia definida: “cozinhar” o jogo e tentar surpreender os “hermanos” em um contra-ataque. A tática não funcionou e, pior que isso, o Vélez abriu o placar, obrigando o Peixe a se expor mais. Entretanto, nem em desvantagem no placar, o time de Vila Belmiro saiu para o jogo. Prova disso, é que no segundo tempo o Alvinegro deu apenas dois chutes no gol, ambos sem perigo.

Com os setores distantes, principalmente o meio do ataque, e contra um dos mais difíceis rivais enfrentados na temporada, o Santos fez uma de suas piores partidas no ano. Irreconhecível.
Bruno Cassucci

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Com dois gols de Neymar, artilheiro do Paulistão, Peixe vence o Guarani por 4 a 2 e repete sua própria série no final dos anos 60


Apesar da bravura do Guarani, o Santos não deu chance para o azar e confirmou neste domingo, no Morumbi, o sonhado tricampeonato paulista com a vitória por 4 a 2. Com dois gols de Neymar, artilheiro da competição (20 gols), o Peixe repetiu a sua própria série no final dos anos 60. É a história de um grande time se repetindo mais uma vez. Quem segura?
Demorou apenas 1 minutos e 8 segundos para torcedor santista soltar o grito de gol. Após belo passe de Neymar, Elano cruzou rasteiro na área e Alan Kardec completou para o fundo gol. Mas a comemoração durou pouco. Três minutos depois, com uma pequena "ajuda" do goleiro Rafael, Fabinho empatou o placar.
Com o susto, o Santos se mandou para o ataque. Aos oito minutos, o árbitro Paulo Cesar de Oliveira assinalou pênalti para o Peixe. Neymar, sempre ele, recolou o Santos na frente.
Apesar do placar favorável, a equipe comandada por Muricy Ramalho caiu de rendimento e observou o Bugre crescer em campo. Aos 16 minutos, Durval errou após cruzamento da esquerda e a bola sobrou para Bruno Mendes, que bateu na saída do goleiro. Tudo igual outra vez no Morumbi!
E MAIS:
Edu Dracena credita título à 'molecada' do Santos
Tri permite ao Santos sonhar com conquista inédita
Daí em diante, o Bugre aumentou a pressão e teve outras duas oportunidades claras de gol, uma com Bruno Mendes, e outra com Medina, nos acréscimos. Seguro, Rafael salvou o Santos de encerrar a primeira etapa atrás do placar.
Se a etapa inicial acabou com pressão do Guarani, a etapa final começou bem mais tranquila. A primeira jogada mais perigosa surgiu aos 23 minutos, com o goleiro Emerson segurando com firmeza um chute forte de Elano de dentro da área.
Com o lance ofensivo de Elano, o Santos acordou na partida. Aos 26 minutos, Juan fez um belíssimo lance individual, entrou na área e tocou para trás. Neymar, mais uma vez, encheu o pé para o Morumbi explodir em felicidade: 3 a 2. Com os gois gols, Neymar atingiu 20 gols e sagrou-se artilheiro da competição.
ESPECIAL!
Confira o hotsite do Santos tricampeão paulista
Animada com o resultado definido, a torcida santista soltou os gritos de "Olé" aos 30 minutos. Sem forças, o Guarani observou de perto as arrancadas e dribles de Neymar, e os toques de qualidade Ganso. E assim foi até o fim da partida. Aliás, foi assim durante toda a vencedora campanha do Santos no Paulistão.
Para fechar com chave de ouro mais uma conquista, Alan Kardec, aos 45 minutos, marcou o quarto gol e soltou o grito de "É campeão". Parabéns, Santos Futebol Clube!!!



Em 110 anos de Campeonato Paulista, apenas cinco times haviam conseguido conquistar um tricampeonato. O último (67-68-69) tinha sido justamente o Santos do Rei Pelé, que ainda contava com Dorval, Mengálvio, Coutinho e Pepe.
No título de 1967 um jogo entre Santos e Comercial em Ribeirão Preto por pouco não adiou o campeonato. O time do interior vencia o jogo, mas no final, Pelé empatou. O jogo acabou depois que a torcida revoltada passou a atirar objetos no gramado. O Santos chegou a pleitear os pontos do jogo – que o faria campeão sem o jogo extra – mas acabou desistindo.
Em 1968 e 1969, os títulos vieram de forma mais tranquila. O bicampeonato foi conquistado com uma vantagem de 11 pontos para o vice-campeão Corinthians.
Além dos Estaduais, o fortíssimo Santos da década de 60 ganhou ainda cinco Brasileiros, duas Libertadores e dois Mundiais.
Com mais um tricampeonato paulista, a equipe de Neymar e Ganso já contabiliza cinco títulos (uma Copa do Brasil, três Campeonatos Paulistas e uma Copa Libertadores).
FICHA TÉCNICA
SANTOS 4 X 2 GUARANI
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Data/Hora: 13/5/2012 – às 16h (de Brasília)
Árbitro: Paulo Cesar de Oliveira (SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse e Vicente Romano Neto (SP)
Renda e público: R$ 2.667.232 / 53.749 pagantes
Cartões amarelos: Juan, Neymar e Alan Kardec (SAN); Bruno Recife e Fábio Bahia (GUA)
GOLS: 1'/1ºT, Alan Kardec (1-0); 4'/1ºT, Fabinho (1-1); 8'/1ºT, Neymar (2-1); 16'/1ºT, Bruno Mendes (2-2); 26'/2ºT, Neymar (3-2); 45'/2ºT, Alan Kardec (4-2)
SANTOS: Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval, Juan (Léo - 35'/2ºT); Ibson, Arouca, Elano (Felipe Anderson - 35'/2ºT) e Ganso; Neymar e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho
GUARANI: Emerson; Bruno Peres, Domingos, André Leone, Bruno Recife; Ewerton Páscoa (Ronaldo - 29'/2ºT), Fábio Bahia, Danilo Sacramento, Medina (Max Pardalzinho - 15'/2ºT); Fabinho e Bruno Mendes (Thiaguinho - 29'/2ºT). Técnico: Vadão


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sábado, 12 de maio de 2012

Peixe não tomou conhecimento do adversário boliviano e deitou e rolou na Vila Belmiro. Agora é o Vélez (ARG) nas quartas


Passou um rolo compressor na Vila Belmiro! Precisando vencer por um simples placar de 1 a 0 para avançar às quartas de final da Libertadores, o Peixe fez mais que isso (Bem mais!). Em noite inspirada de Neymar, Ganso, Elano, Kardec... & Cia., os santistas atropelaram o Bolívar (BOL) por 8 a 0, na noite desta quinta-feira, e avançaram de fase. Agora o time de Vila Belmiro pega o Vélez Sarsfiedl (ARG) na sequência da competição.
Com os bolivianos perdidos em campo, o Santos não precisou nem acelerar o ritmo para aplicar tamanha goleada. Neymar (2), Elano (2), Ganso (2), Alan Kardec e Borges marcaram os tentos. Deu até para se poupar visando à final do Paulistão, contra o Guarani, no próximo domingo.

O jogo
Quem começou a assistir à partida do Santos contra o Bolívar esperava um mínimo de dificuldade, principalmente nos primeiros minutos. Surpreendendo até mesmo os santistas, os bolivianos iniciaram o jogo marcando no campo de ataque. Mas a empolgação dos bolivianos não durou quase nada...
Bastaram cinco minutinhos para o rolo compressor começar a passar na Vila Belmiro. Neymar escorou de cabeça para Elano. O camisa 8, sozinho de tudo, soltou a bomba de fora da área. Apesar da curva, o goleiro Arguello falhou. O passeio começava.
Apesar de não ser tão incisivo em campo, o Santos foi construindo o placar naturalmente. Aos 21 minutos, após pênalti para lá de besta do goleiro adversário em Edu Dracena, Neymar bateu e fez o segundo. Seis minutos depois a Joia voltou a aparecer. O camisa 11 fez lindo cruzamento para Ganso que, com um toque de letra, marcou o terceiro. Golaço!
Perdidos em campo, os jogadores do Bolívar assistiam à superioridade santista mandar no jogo. Aos 29, foi a vez de Alan Kardec desencantar na partida. Ele recebeu a bola livre na entrada da área e bateu rasteiro. A bola morreu de mansinho no canto direito do goleiro.
Ainda teve tempo para Neymar voltar a aprontar. Na cara do gol, ele foi frio e tocou na saída de Arguello. Estava fácil demais...
Na segunda etapa? Mais show dos santistas. Com cinco minutos, Elano fez mais um. Ele recebeu de Neymar na entrada da área, deu uma finta de corpo em dois marcadores, e bateu no cantinho. Não perca a conta: 6 x 0.
Dois minutos depois, Ganso balançou a rede novamente. O camisa 10 cobrou falta com precisão e acertou o ângulo de Arguello (coitado dele!). Enquanto Neymar abusava dos lances plásticos, com passes de costas e carretilha na marcação, o Peixe ia marcando mais gols.
Borges, que acabara de entrar, recebeu lindo passe de Ganso e escolheu o canto para bater. Era o oitavo do Santos na Vila Belmiro.
Com a grande vantagem no marcador, Muricy Ramalho então passou a fazer substituições e poupou Arouca e Elano. Neymar, que não foi substituído, ainda ficou em campo dando trabalho para os bolivianos até o final... Coitado do Bolívar!
FICHA TÉCNICA:
SANTOS 8 x 0 BOLÍVAR (BOL)
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data e hora: 10 de maio de 2012, às 19h30
Árbitro: Martin Vazquez (URU)
Assistentes: Carlos Pastorino (URU) e Carlos Changala (URU)
GOLS: Elano, 5'/1ºT (1-0); Neymar, 21'/1ºT (2-0); Ganso, 27'/1ºT (3-0); Alan Kardec, 29'/1ºT (4-0); Neymar, 36'/1ºT (5-0); Elano, 5'/2ºT (6-0); Ganso, 7'/2ºT (7-0); Borges, 15'/2ºT (8-0)
CARTÕES AMARELOS: Cantero, Campos, Frontini, Valverde e Flores (Bolívar)
PÚBLICO E RENDA: 15.060 pagantes e R$ 535.445,00
SANTOS: Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval e Juan; Adriano, Arouca (Ibson, 17'/2ºT), Elano (Felipe Anderson, 23'/2ºT) e Ganso; Neymar e Alan Kardec (Borges, 11'/2ºT). Técnico: Muricy Ramalho
BOLÍVAR (BOL): Marcos Arguello; Rodríguez, Frontini, Valverde e Álvarez (Siquita, 36'/2ºT); Flores, Cardozo (Miranda, 21'/2ºT), Campos e Lizio; Arce e Cantero (Reyes, 22'/2ºT). Técnico: Angél Hoyos


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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Peixe pode perder até por até dois gols de diferença no próximo domingo; Até o técnico do Guarani 'joga a toalha'...


"Não é mole não, no Centenário vou gritar tricampeão!", cantou a torcida do Santos neste domingo, no Morumbi, logo após o time abrir 3 a 0 no Guarani na primeira partida da final do Paulistão. Resultado que deixou o Peixe mais perto do tricampeonato estadual, o primeiro desde a década de 1960 (1967, 68 e 69). Para levantar a terceira taça seguida do campeonato, o time poderá até perder por 2 a 0, na próximo domingo, no mesmo estádio.

Neymar brilha e Santos vence o Guarani na primeira final


E festa da torcida santista contou com a "grife Neymar e Ganso". A dupla de ouro do Peixe brihou e comandou a goleada. De quebra, a Joia ainda fez dois gols, chegou aos 104, e se igualou a João Paulo e Serginho Chulapa, os maiores artilheiros da história do clube pós era-Pelé. E como fez na semana passada, o camisa 11 homenageou o dono da marca. Antes foi Juary, neste domingo foi Chulapa.
Confira imagens da vitória santista no Morumbi
Após o jogo, até Vadão, técnico do Guarani "jogou a toalha":
- O Santos é 99% campeão...
E os "99%" começaram com um show de Neymar. Logo no primeiro lance, a Joia alegrou a torcida. O camisa 11 dominou a bola no meio de campo, deixou cinco marcadores para trás e só parou na falta cometida por Ewerton Páscoa. Na cobrança, Elano carimbou a trave do goleiro Emerson.
Depois do lance do Peixe, o Guarani melhorou. Passou a dominar a posse de bola. Mas chegou pouco ao gol de Aranha. Quando conseguiu, Medina, o substituto do lesionado Fumagalli, desperdiçou uma boa oportunidade, já na área do Santos.
Mas a dupla de ouro do Santos apareceu: Neymar fez bela jogada na esquerda, Arouca deixou a bola passar e Ganso bateu da entrada da área para fazer 1 a 0, aos 42 minutos. Na comemoração, o camisa 10 "regeu" a torcida santista. Se ainda não eram os "99%" ditos por Vadão, era um grande passo.
O Bugre começou com tudo a segunda etapa e acertou a trave de Aranha, que conseguiu desviar o chute de Bruno Recife. Mas foi pouco...
O Peixe melhorou, ficou no ataque, mas pouco finalizou. O Guarani até tentou, mas não chegou com qualidade. Quando chutou, a bola saiu fraca.
Aos 20 minutos, porém, o Peixe definiu a vitória. Após ótimo passe de Juan, Ganso ficou sozinho, tentou o drible no goleiro Emerson, que conseguiu desviar e tirar a bola do camisa 10. Mas ela sobrou nos pés de Neymar, que bateu para o gol. Mas eram apenas uns "80 % do título"...
"Acostumada" com os títulos em sequência - somente no Paulistão poderá ser o quarto em cinco edições -, a torcida do Peixe começou a festa a partir daí. Para eles, o time já era "100%". Cantou e lembrou do Centenário, completado no último dia 14 de abril.
E Neymar, que chegou à final do Estadual quatro vezes em quatro anos como jogador profissional, continuou show. Deu chapéu, apareceu para o jogo e resolvou chegar aos "99% do título". Aos 46 minutos, Neymar recebeu belo passe dentro da área, driblou um rival e só tocou para as redes. O 104º gol da Joia pelo clube.
Antes da festa "dos 100%", porém, o Peixe se concentra para o duelo pelas oitavas de final da Copa Libertadores. O time encarará o Bolívar, na próxima quinta-feira, na Vila Belmiro. O Alvinegro perdeu o primeiro jogo por 2 a 1. Uma vitória por 1 a 0 ou dois gols de diferença classificará o time.

FICHA TÉCNICA:
GUARANI 0 X 3 SANTOS
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Data/Hora: 6/5/2012 – às 16h
Árbitro: Wilson Luis Seneme
Assistentes: Carlos Augusto Nogueira Junior e Fabio Rogério Baesteiro
Renda e público: R$ 1.849.376/ 40.146 pagantes
Cartões amarelos: Ewerton Páscoa e Fábio Bahia (GUA); Adriano e Henrique (SAN)
GOLS: 42'/1ºT, Ganso (0-1); 20'/2ºT, Neymar (0-2); 46'/2ºT, Neymar (0-3)
GUARANI: Emerson, Bruno Peres (Thiaguinho - 33'/2ºT), Domingos, Neto (Andre Leone - 22'/1ºT) e Bruno Recife; Ewerton Páscoa (William Favoni - intervalo), Fábio Bahia, Danilo Sacramento, Medina; Fabinho e Bruno Mendes. Técnico: Vadão
SANTOS: Aranha, Henrique, Edu Dracena, Durval e Juan; Adriano, Arouca, Elano (Ibson - 43'/2ºT) e Ganso; Neymar e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho


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